[Fanfic] [Tokyo Revengers] [+18]
Após inúmeras tentativas de encontrar o melhor futuro possível, Takemichi falha e acaba descobrindo sobre a existência de uma garota desconhecida.
Morta aos onze anos de idade, Kaori Hanemiya pode ser a chave para...
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Depois de almoçar, Baji correu para arrumar o quarto. Colocou tudo no lugar, ajeitou os potes de água e ração para os gatos de rua e tomou um banho rápido.
Após a inspeção da mãe, finalmente ele estava livre para receber os amigos em casa.
— Qual sobremesa você vai querer? — a mãe de Baji perguntou apenas por costume, pois já sabia que ele sempre pedia mousse de limão.
— Bolo de chocolate — a resposta do filho a surpreendeu.
Por alguns instantes, ela parou para pensar se o garoto estava, pela primeira vez, considerando que Kaori, a garotinha que sempre estava junto deles, não gostava de mousse de limão. A mulher sabia que a menina nunca comia, por isso sempre deixava algumas bolachas recheadas para que ela pudesse ter um lanchinho também.
Baji saiu correndo e voltou para o quarto, determinado a arrumar o que faltava, embora tudo já estivesse ajeitadinho. Ele queria garantir que não havia nem um único objeto fora do lugar.
A mãe dele, Aiko, observava em silêncio. Ela sabia que o filho não era um porquinho, mas também não era do tipo que procurava poeira até nos cantos dos móveis. Com um longo suspiro, ela percebeu que seu garotinho estava crescendo, e que aquela arrumação toda dificilmente era por conta da visita de Kazutora, mas havia outra pessoinha que podia estar causando aquilo nele.
O tempo se passou e Keisuke aguardava ansiosamente, já com os dois controles do videogame preparados e o pufe da sala já arrastado para o quarto, assim, Kaori teria onde sentar. Quando a campainha finalmente tocou, Baji correu pela casa, escutando os protestos gritantes da mãe, mas abriu a porta com um sorriso enorme.
— E aí, Kazutora! Você se atrasou demais — Baji protestou cumprimentando o amigo. Estava pronto para alfinetar a garota, mas ela não estava ali, o que o fez estranhar.
— Foi mal, eu tive que deixar a Kaori em outro lugar antes de vir — o garoto entrou no apartamento e já foi tirando os sapatos. — E aí, a gente vai jogar o que hoje?
— Ah, tem...— Baji olhou para fora, como se esperasse a menina irritante aparecer, mas não tinha ninguém ali — Tem uns de corrida, a gente vê.
Kazutora estava muito animado. Ele não tinha um videogame em casa, os pais nunca fizeram questão de comprar um para ele, então quando estava na casa dos amigos que tinham, ele tentava aproveitar ao máximo.
Hanemiya cumprimentou a mãe do amigo e os dois foram para o quarto de Keisuke, onde sem demora se sentaram para jogar.
Baji se distraiu rapidamente, mas toda hora olhava para o pufe vazio, como se esperasse Kaori surgir repentinamente, apenas para comer o juízo dele e falar mal do cabelo dele, assim como ela sempre fazia.
Ele não perguntou nada, principalmente depois que viu o quanto Kazutora estava empolgado. Aquela energia toda era um ótimo sinal, afinal, Kazu jogava muito melhor quando estava energético. Eles teriam umas ótimas partidas pela frente, então Keisuke afastou os pensamentos da birrenta viciada em bicos doces e concentrou-se completamente na corrida que apostavam.
