✓ | SAFE AND SOUND, alice cullen

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ㅤ҉⌇࿚ 𝐒𝐀𝐅𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐎𝐔𝐍𝐃 . . .
CAPÍTULO SEIS
▮ALIMENTAÇÃO

MINHAS PRIMEIRAS DUAS semanas na escola passaram rapidamente, embora tenham sido muito mais agitadas do que eu poderia ter imaginado. Por dias após o incidente com Bella na biologia, Edward Cullen não estava nas aulas ou no refeitório com sua família. Bella procurou por ele também, ela não o havia mencionado, mas ela olhou.

Todos os dias, depois de nos sentarmos para almoçar, ela bebia sua lata de Pepsi e comia uma maçã antes de se virar para olhar a mesa deles, sobrancelhas unidas. Eu estava confuso com o que eu só podia ver como preocupação em seu rosto. Edward tinha olhado para ela com um olhar tão odioso que eu estava atordoado que ela pudesse pensar nele.

A maneira como ele segurou o nariz e cobriu a boca com tanta força me levou a acreditar que foi o cheiro de sangue humano que o afastou da escola. Mas o fato de que era apenas Bella que ele atormentava com um olhar me pareceu estranho. Tinha que ser mais do que isso.

Fiquei atordoado por ter me levado a olhar para eles também.

O fato de que havia vampiros na escola ainda me inquietou. Uma família completa deles me surpreendeu - eu não tinha ouvido falar disso antes. A única coisa que me deixou à vontade foi a cor de seus olhos: amarelo artificial.

Eu queria saber mais sobre eles, sobre como eles viviam juntos e sobreviviam. Eu estive sozinho nesta forma por tanto tempo que eu mal sabia mais do que eu poderia deduzir de mim mesmo. Mas o medo de eles descobrirem sobre mim era muito forte, eu tinha o dom de esconder afinal, e eu tinha resolvido ficar no escuro por mais algum tempo.

A imagem do olhar de Alice Cullen também não saía da minha mente. Isso me segurou por dias, com seus olhos âmbar brilhantes piscando em minha visão em intervalos estranhos do dia. Era como se eu estivesse possuído, cativado por seu olhar, um olhar que era tão penetrante, mas viciante. Os vampiros de uma verdade aguentam.

Mas parecia que ela olhou através de mim e mais uma vez eu estava com medo imobilizador. E se o olhar dela pudesse quebrar direto através das minhas mentiras? Eu não sabia o que isso faria, não sabia o que isso significaria. Afinal, esta situação era única por si só.

Desci as escadas mais cedo naquela noite do que qualquer outra. A Sra. Rochester ainda estava sentada com seu olhar formidável no fundo, sua figura caída escondida pela grande pilha de papéis em sua mesa. Ela resmungou uma manhã quando eu passei, que eu devolvi, indo direto para a sala de jantar, o som do barulho chegando aos meus ouvidos da pequena cozinha. A velha correu atrás de mim.

— Seu pagamento, senhorita Masters. — Ela guinchou, dizendo meu nome como se estivesse tentando ser dominante.

— O envelope está em sua mesa, Sra. Rochester. Faz dois dias. — Eu disse. Ela fez uma careta, cruzando os braços. — Agora, eu vim para lhe dizer que não vou precisar de café da manhã. Estou saindo cedo para o dia.

Eu não estava com disposição para conversa - não que ela também estivesse. Sua sobrancelha se ergueu desafiadoramente.

— Tudo bem por mim. — Ela suspirou, sem se mover da porta.

— Obrigada.

Eu adorava passar, indo em direção às escadas uma última vez, fechando a porta atrás de mim quando cheguei à porta, o som de insultos resmungando sendo deixado para trás.

★

Depois de mais uma noite inútil dentro de casa, parti de manhã cedo pela floresta atrás da pousada. Eu deveria ter ido mais longe, mas depois de meia hora de corrida, quando o sol finalmente começou a brilhar sobre as copas silenciosas das árvores e a névoa começou a se dissipar, eu parei. Eu caçava.

Eu odiei e adorei. De manhã cedo sempre foi o meu momento favorito para sair e me alimentar - quando a névoa ainda era evidente o suficiente para se esconder, minha pele nem parecia úmida do ar.

Caçar sempre clareava minha mente, e enquanto eu corria pelas árvores, parando mais uma vez ao ouvir o estalo do pé de um animal contra um galho, eu esqueci tudo sobre os Cullen. Eu esqueci tudo sobre Bella e Edward, e o olhar de Alice e, em vez disso, me concentrei no cervo que farejou uma árvore na outra borda. Eu estava praticamente invisível, avançando sem esforço, as árvores em um borrão e veados em plena clareza, como se estivesse olhando através de uma lupa.

Eu me acalmei. Eu pulei. Eu me alimentei.