3|𝗘𝗸𝗼𝗹𝘂

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Sina Deinert

— Si, sou eu, Sofya. — alguém sussurra no meu ouvido, mas não quero abrir os olhos, demorei tanto para conseguir dormir. Estou deitada no chão frio, em posição fetal. — Sina droga, acorda logo. — A voz continua.

— Não grita, minha cabeça está doendo. — murmuro em resposta.

Abro os olhos e me deparo com uma Sofya descabelada e com cara de desesperada.

Sento-me no chão frio cruzando as pernas, estou com fome e preciso de um banho urgentemente.

— Achei que você não iria acordar nunca. — diz revirando os olhos.

— Francesca me disse que você não podia vir até aqui. — retruco em meio a um bocejo.

— E não posso, mas aproveitei uma distração do soldado que estava vigiando a porta, ele foi ao banheiro, então só temos alguns minutos para sair daqui. Se ele nos pegar eu estou ferrada e o Noah irá te matar. — ela fala tão rápido que não sei se consigo entender direito.

— Ficou louca de vez? Para onde vamos? — Altero um pouco a voz.

— Fale menos e corra mais. — Ela me levanta em um puxão, praticamente me arrastando escada a cima.

Estou fraca, sinto uma leve tontura enquanto caminhamos depressa.

Passamos pela porta de ferro e por um corredor com pouca luz. Sofya abre uma porta de madeira escura que ficava no fim do imenso corredor, ao passar por ela vejo uma linda cozinha espaçosa e luxuosa.

Corremos cozinha a fora, passando por uma linda sala de jantar com um belo lustre no centro da mesa. Chegando à sala principal, fico impressionada com tanta opulência.

Eu sempre convivi com muito luxo e riqueza, mas nunca tinha estado em uma casa tão linda e bem decorada como esta, ou será que estou em um palácio?

— Anda logo. — Sofya me tira dos meus devaneios, me puxando por uma imensa escadaria branca.

Chegamos ao andar de cima da casa onde há um corredor com várias portas que posso deduzir que sejam os quartos.

Entramos na quarta porta à direita. Revelando um lindo quarto decorado em tons pasteis, com uma cama King size no centro.

— Esse é meu quarto, vou te manter aqui até ter uma ideia de como posso te tirar dessa casa. — murmura ofegante, seu peito sobe e desce rapidamente.

— Não sei como agradecer, mas nós sabemos que o capo nunca irá me deixar sair daqui tão facilmente, eles vão descobrir que eu fugi. Acho melhor eu tentar sair daqui por conta própria, não quero que ele te culpe por tentar me ajudar.

— Cala a boca, não corri risco de vida te tirando de lá para você querer me tirar da jogada agora. — Parece empolgada pela coragem que teve em desafiar o irmão. Reviro os olhos.

— Só estou preocupada com você.

— Não fique, apenas tome um banho, você está fedendo.

— Ei! Poupe-me da sua sinceridade. — Desfiro um pequeno soco em seu braço. Ela dá de ombros e sorri.

— Esses seus socos doem. — reclama, alisando o local que eu atingi.

— Deixe de ser frouxa e vá me buscar algo para me alimentar. Se vou morrer, pelo menos que morra de barriga cheia. — murmuro, me sentando em uma cadeira confortável.

Quando Sofya sai em busca de comida, abro uma das portas do local e me deparo com um banheiro todo branco. Coloco a banheira para encher e me desfaço das roupas apertadas que pertencem à Sofya.

𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗮𝗽𝗼'𝘀 𝗰𝗵𝗼𝗶𝗰𝗲|ⁿᵒᵃʳᵗWhere stories live. Discover now