12|𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗸𝗹𝘂𝗮

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Sina Deinert

No paraíso. Foi assim que me senti quando ouvi aquelas palavras saindo da boca dele.

Eu não consegui dizer absolutamente nada, apenas queria senti-lo, queria beijá-lo e fazer amor com ele ali mesmo, nem mesmo aqueles corpos jogados ao chão conseguiram quebrar o nosso clima.

Mas tivemos que interromper o beijo, pois sabíamos que alguém poderia aparecer a qualquer momento, até mesmo meu pai. Não poderíamos correr o risco de alguém descobrir nosso pequeno e perfeito segredinho.

Noah me levou até a sala 372, onde encontrei mamma e Sofya com carinhas de choro e preocupadas, as abracei e assegurei que estava tudo bem.

Ficamos sentadas conversando sobre assuntos aleatórios, apenas para distrair e passar o tempo.

Sofya soltou uma de suas péssimas piadas e acabamos as três caindo em uma gargalhada alta. Enquanto tentava me recuperar do riso exagerado, observei tudo ao meu redor.

Naquela sala havia aproximadamente vinte e cinco mulheres, em sua maioria chorando e se lamentando, o que me fez revirar os olhos diversas vezes. Elas nasceram na máfia, afinal, já deveriam estar acostumadas com situações como esta.

Quando tudo estava organizado, alguns soldados vieram nos buscar, e fomos levadas até carros espalhados pelo pátio aberto em frente ao salão.

Não se via mais os corpos pelo chão, tudo estava perfeitamente limpo, apenas alguns buracos nas paredes, que eu posso deduzir não existirem mais amanhã.

Eu, Sofya e Loren entramos no mesmo carro, um SUV, enquanto mamma foi conduzida até outro carro por um dos soldados do papà.

Não vi nenhum dos homens importantes da famiglia, apenas soldados faziam nossa escolta, o que me faz pensar que Noah e papà estão contra-atacando os russos neste exato momento.

Suspirei nervosa e olhei para a janela do carro, as ruas desertas indicava que possivelmente estávamos no meio da madrugada.

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Me jogo na cama, assim que entro na mansão Urrea. Não vi Noah desde que cheguei aqui há duas horas.

Quando chegamos, Loren soltou uma piadinha sobre eu sempre fazer o que não deve, como, por exemplo, não ir para a 372 na hora do ataque, quebrando o protocolo.

Eu como uma dama que sou, mostrei meu dedo do meio e subi as escadas rebolando, murmurando um palavrão.

Saio dos meus devaneios quando escuto a chuva cair lá fora, suspiro e fecho os olhos para tentar dormir, já são quase 6h da manhã e não tive nenhuma notícia, e em meio a resmungos, acabo sendo vencida pelo cansaço.

Flutuo em meio a um sonho delicioso.

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Sensações gostosas e molhadas no meio das minhas pernas, me faz inconscientemente querer apertá-las, mas algo me impede de fechá-las.

Abro os olhos, encaro a janela e vejo que já está escurecendo. Eu dormi o dia todo?

Gemo ao sentir novamente uma sensação gostosa, franzo o cenho e tiro o lençol que me cobria, tendo uma bela visão de Noah com o rosto enfiado no meio das minhas pernas.

Quando ele percebe que finalmente acordei, me olha por cima dos cílios enquanto prende meu clitóris suavemente entre os dentes, me fazendo revirar os olhos e jogar a cabeça para trás.

— Noah. — gemo enterrando meus dedos em seus cabelos, não querendo que ele pare nunca.

— Tão deliciosa, bambina. — retruca com a boca ainda próxima ao meu pontinho inchado. Arqueio quando sinto dois dos seus dedos penetrando minha entrada molhada. — Porra, sempre tão apertadinha. — Bombeia seus dedos dentro de mim.

𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗮𝗽𝗼'𝘀 𝗰𝗵𝗼𝗶𝗰𝗲|ⁿᵒᵃʳᵗWhere stories live. Discover now