Atenção! Este é um compilado do livro II e III de Enigma do protetor, a sinopse exibida a seguir corresponde ao livro II: Submetida ao Tribruxo. Para a Sinopse do Livro III, procure nos capítulos publicados.
O Enigma do protetor - Livro II - Sub...
Notas do autor: Volteeeeeeei! Entrei de férias da facul agora e espero trazer mais conteudo para vocês! O quinto ano está do meio pro fim e as coisas estão começando a esquentar...espero que vocês aproveitem essa jornada! Vamo que vamo! Até as notas finais!
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Capítulo dezessete - Maximalista. Música: Change on the rise - Avi Kaplan.
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Quinta-feira amanheceu coberta por neve. Os jardins, pátios e torres estavam todos brancos e gélidos. Claire remexeu-se na cama, de um lado para o outro, evitando a luz branca que entrava pela janela do quarto. Enrolando-se no cobertor para se proteger do gelado que estava no cômodo.
O som do cantar de aves atraiu a atenção de Claire para sua mesa de cabeceira, onde cantarolava e saltitava o despertador de passarinho que havia ganhado de presente. Cogu estava em cima do passarinho, divertindo-se ao tentar manter o equilíbrio com o sacudir do despertador. Shitake, por outro lado, continuava dormindo em seu minúsculo potinho de barro, com o pequeno dedão na boca.
Ainda de olhos fechados Claire abriu um sorriso e esticou a mão para Cogu, que jogou-se sobre ela. Claire beijou-lhe o topo da cabeça e colocou-o de volta no passarinho, pronta para se vestir para o dia.
Enquanto colocava suas roupas para enfrentar a manhã de neve, enrolando-se em diversos cachecóis e casacos multicoloridos, Claire refletia sobre os dias anteriores. Sexta-feira, Draco havia passado a noite no hospital após apanhar de Harry e Jorge, ela havia lido O Pequeno Príncipe para ele. Sábado uma reviravolta nos acontecimentos de sua vida havia afetado sua mente de forma que Claire ainda não conseguia compreender: ao descobrir que seu grande amigo Baltazar estava escondendo a verdade sobre seu pai - ele estava vivo -, Claire tinha agora que controlar-se para não deixar escapar essa informação enquanto tentava entender se ainda gostava de Baltazar. Além disso, ainda era inconcebível para Claire a ideia de que seu pai estava vivo e por aí, no mundo, dizendo que manteve distância dela pela sua própria segurança. O estranho disso tudo era que, ao invés de sentir grande ansiedade, medo ou angústia... sentia-se bem. Livre! Esta era uma sensação nova para Claire, que ela teria que receber de braços abertos se quisesse viver sem o peso da dúvida nos ombros.