Can I Stay? | Harry Styles

Capítulo oito

*Contém conteúdo adulto.

Mexo-me, afundando-me ainda mais no seu peito definido. Nesse mergulho permito-me adiar um pouco mais o meu despertar, pois não quero afastar-me da sua pele. Estar ao seu lado é viver num sonho e jamais querer acordar.

Neste enlace, consigo voltar a sorrir com vontade, a desejar mais momentos ao seu lado e finalmente, sinto como a felicidade me transborda. Acordar todos os dias neste abraço seria um sonho. Todo o tempo que passo com ele sabe-me a muito pouco. Provavelmente, porque queremos sempre muito mais tempo do que a vida nos permite ter para viver as coisas bonitas. E, verdadeiramente, espero ter todo o tempo do mundo ao seu lado. Todos os apaixonados pedem a mesma coisa.

A sua mão vagueia no meu cabelo, entrelaçando os fios nos dedos. Aprecio cada toque suave, cada carícia e beijo. Sinto a sua respiração nas minhas têmporas e entreabro os olhos. A luz provinda da janela bate-me fortemente no rosto, aquecendo-me. Posiciona uma mão entre a luz e o meu corpo, fazendo sombra. Olho-o e a sua expressão é de divertimento. Tatuo-lhe o pescoço e queixo, medindo cada milímetro da sua pele. Sinto a sua barba de dois dias entre os dedos, a cada toque. Acaricio-lhe a bochecha rosada e beijo-lhe, levemente, os lábios entreabertos. Arfa, com o meu toque e puxa-me para cima. Apoio-me no cotovelo e navego com toques suaves e desajeitados o seu cabelo macio e desgrenhado.

Olha-me com profundidade, captando cada sinal e sarda visível. Solto um sorriso tímido e mordo o lábio. O seu olhar modifica-se e sorri de lado. Enrubesço.

— Grace Rae, o modo como mordes o lábio torna-se difícil resistir-te. — Murmura, enquanto desço os dedos pelas suas têmporas, até ao queixo.

— Então, não resistas. — Ri-se e beija-me, fugazmente, tirando-me todo o fôlego. O meu peito fica em alvoroço e deixo o calor inundar-me.

Com a mão aperta-me a nádega direita com força. Solto um pequeno queixume. Desliza a mesma mão ao longo da minha coxa, até o seu interior. Morde-me o lábio inferior e regressa ao interior da minha boca, com uma vontade avassaladora. Puxo-lhe, com brusquidão, o cabelo e finco-lhe as unhas no bícep esquerdo. Arfa para dentro da minha boca. Desço a minha mão ao longo do seu tronco, sentindo a sua reação de surpresa e pouso-a no volume do seu membro, que luta contra os seus boxers. Apalpo-lhe o comprimento e os seus dedos alcançam a minha intimidade. Permito-me suspirar de alívio. Reverte as nossas posições na cama e sobe-me a t-shirt até ao colo do peito. Olho-o, perdida com os seus toques. Puxa um dos meus mamilos com os dentes. Grito. A minha respiração acelera, instantaneamente. Suga e lambe todo o mamilo dorido e volta a puxá-lo. Elevo o tronco e estico as pernas. Entrelaça os seus dedos nos meus e pousa as nossas mãos acima da minha cabeça, contra a almofada. Deixa vários beijos ao longo da minha bochecha e pescoço e regressa aos meus seios. Chupa-os e percorre-os com a língua em todo o seu volume. Abocanha cada auréola e suga-as, mais e mais. Reviro os olhos e mordo o lábio com força.

Faz um caminho de beijos e mordidas ao longo do meu tronco. Retira-me os boxers desajeitadamente, até aos joelhos. Remexo-me no colchão, para conseguir tirá-las por inteiro, enquanto beija-me os antebraços e braços. Enfia-me dois dedos na boca. Arregalo os olhos. Entra e sai, molhando-os. Desliza-os ao longo dos meus grandes lábios e aperta-me a intimidade. Fecho os olhos. Por vários segundos, repete o mesmo movimento de cima para baixo e de baixo para cima, torturando-me. Bate com os mesmos dedos na minha boca e chupo-os. Penetra-os na minha intimidade e faz movimentos repetitivos de vai e vem, sem nunca parar. Cada veia do meu corpo pulsa, a barriga estremece e gemo sem parar. Sinto uma enorme vontade de esticar as pernas e um calor descomunal percorre-me o ventre. Aperto com força a mão de Harry. Tapo a boca, antes de sentir-me esvaziar todo o líquido que mantinha, reprimindo um grito vindo da alma. A sua mão retira, com cuidado, a minha. Vejo-o, a milímetros do meu rosto.