Him - Taekook

Chapter Eight

JEON JUNGKOOK

- Não fale dos meus sentimentos. - Minha voz demorou a superar o nó da minha garganta. - Sim, eu ainda não lhe esqueci completamente e às vezes falo dela como se estivéssemos casados, mas é só questão de hábito. - Sei que era um péssimo hábito, entretanto, estávamos separados há pouco tempo, não havia uma forma de superar cem por cento.

- Jungkook. - A forma retorcida de sua voz fez meus pelos se erguer. Doce e gelado.

- Estou aqui com você. - Não importo se ele deseja espaço, não estou pronto para ver tudo isso se diluir em nada. - Eu não estaria se não sentisse que isso, o que temos, é real. - Fico de joelhos em sua frente, afundando o colchão com os meus joelhos. - Foda-se todo o resto. - Juntei sua testa na minha, roçando seus lábios nos meus. - Estou aqui para você. - Meu braço esquerdo fez uma curva ao redor dos seus ombros, diminuindo o hiato.

- Até quando? - A expressão dúvida estava exposta e dolorida em sua face bonita.

- Eu posso dizer se isso vai durar ou não. - Não havia uma maneira de assegurar. - É um risco que eu espero valer a pena. - Começo a acariciar seu rosto com meus dedos, beijando suave as comissuras de sua boca.

- Se não valer? - Seu olhar desceu para os meus lábios.

- Estou pronto para lamentar depois, mas disposto a aproveitar cada instante, antes de quebrar a cara. - Tento alcançar seus lábios, e falho miseravelmente.

- Só vamos com calma. - Seu indicador pressiona meus lábios juntos.

- Não me afasta de novo. - Uma onda de pânico formando um novo nó na minha garganta. - Kim, eu sinto muito se eu não percebi que falar da-

- Jungkook, está tudo bem. - Não parece ser sincero.

- Então me beija. - Texto-lhe, a fim de fortalecer minha tese de que ele mente.

- Melhor não. - Porra, estou certo em ter medo.

- Então não estamos bem. - Seguro suas mãos, encaixando seus dedos ao meus.

- Estou cansado. - Ele se afasta, deitando-se outra vez na cama, na direção oposta. - Podemos dormir, agora? - Se virou para mim.

- Essa conversa ainda não terminou. - Deito-me por trás dele, insatisfeito com minha complacência.

- Eu sei. - Sua voz é apenas um sussurro. - O que está fazendo? - Ele indaga, ao sentir que meus braços estão em volta da sua cintura.

- Tive que me controlar para não fazer isso das primeiras vezes. - Me aconchego mais ao seu corpo, deixando minhas pernas no meio das dele.

- É um hábito? - Posso sentir sua respiração ficando cada vez mais pesada.

- Sim, desde que eu era criança. - Meu queixo some na curva entre o pescoço e sua nuca. - Meu pai dizia que eu era fraco. - Ele ainda diz. Todo o tempo. Talvez ele tenha realmente razão.