Conquistada por um CEO

Capítulo 11

Lena narrando

Assim que chegamos na casa do Tyler pude perceber que ele morava em uma casa enorme, se é que aquilo pode se chamar de casa.

Ele me convidou para entrar e assim fiz.

— Sente-se, pode ficar a vontade- Disse tirando a gravata e o paletó, deixando amostra seus braços musculosos que quase rasgavam a blusa social que vestia. E que músculos.

Para Lena, olha as coisas que você está pensando. Ele é seu chefe!

Para tirar esses pensamentos decido me sentar no sofá.

— Eu vou para a cozinha lhe provar meus dotes culinários- Diz me dando um sorriso provocador e indo em direção a cozinha .

Fico admirando a casa quando meu celular toca. Vejo quem é que me liga, e vejo a foto de Isa, me lembro que devo ter saído carregada da empresa pelo seu irmão e ela não deve saber o que aconteceu. Então atendo rapidamente.

Ligação on

— Lena! Graças a Deus. O que aconteceu? Você saiu desmaiada nos braços do Tyler- Perguntou preocupada

— Desculpa. Eu desmaiei por conta do nervoso e... por ter ficado mais de uma dia sem comer.

Falei já esperando o esporro que eu ia levar da loira.

— Elena! VOCÊ TA LOCA?? FICAR MAIS DE UM DIA SEM COMER ! - Respira fundo- A sem juízo da dupla sou eu!

Elena, era assim que ela me chamava quando estava com raiva.

— Aí! Meu ouvido maluca... olha eu sei que eu fui irresponsável.

— E como viu- Disse sarcástica e ainda brava.

Então eu expliquei tudo o que aconteceu. Até o momento de eu estar na casa do meu chefe.

— Menina! Por que você não disse antes que estava na casa do meu irmão?! Agarra esse homem

Ligação off

Desligou! Filha da mãe. Olha as coisas que essa doida me fala.

Saí dos meus pensamentos com um cheiro maravilhoso de comida, então decido ir a cozinha e ver o que Tyler estava fazendo.

— Não sei o que está fazendo, só sei que tem um cheiro delicioso- Digo me aproximando

— Eu sei- Diz se exibindo, me fazendo revirar os olhos - Chegou na hora certa, estava só arrumando o prato e .... prontinho, terminei- Fala se virando mostrando dois pratos lindos.

Ele colocou os pratos na mesa e puxou a cadeira para eu me sentar e assim eu fiz e logo agradeçi.

— Prova- Pede me olhando ansioso.

Então eu pego o garfo e a faca, corto a carne passo em cima do molho e coloco na boca.

Meu Deus! Que delícia

Não pude não dar um suspiro de satisfação

— Isso aqui está icrível!- Exclamo e continuo a comer.

— Ótimo,então você vai fazer a sobremesa- Diz vitorioso

Enquanto eu comia pude sentir me observando, então resolvi perguntar. Mas assim que o olho fico presa naqueles olhos cor de mel.

Não sei quanto tempo ficamos nos olhando, mas corto a conexão voltando a comer.

Fico um silêncio um tanto quanto constrangedor, então ele decide quebrar.

— Você falou com Isabella? Não tive tempo de explicar o ocorrido- Pergunta enquanto come.

— Sim, ela me ligou. Quase me engoliu viva, mas ficou calma quando disse que está aqui - Digo e me lembro o que ela me disse no final da ligação.

Ele dá uma leve risada e volta a comer.

Quando terminamos de comer vejo que está perto das 18:00, e eu preciso voltar para casa, afinal a babá tem hora e eu estou com saudades da minha bebê.

— Bom eu já vou indo, está ficando tarde e eu tenho que liberar a babá. Outro dia eu faço a sobremesa - Digo frente a frente com ele.

— Tudo bem. Pode ser sábado, você vai estar livre? - Me perguntou, eu me surpreendi, achei que ele ia dar alguma desculpa.

— Sim, as 18:30? - Perguntei

— Claro- Respondeu. Pude ver um certo entusiasmo em sua voz.

Depois de insistir muito, Tyler me convenceu a me levar em casa. Me despeço dele e subo para o meu apartamento.

Acompanho Amanda a porta e assim que ela sai, me encosto na porta pensando sobre o dia de hoje.

Sinto algo na minha barriga, uma sensação, me lembro dela, são as famosas borboletas no estômago. Também me lembro que a última e primeira vez que as senti , prometi a mim mesma que no dia que elas voltassem eu tomaria cândida pura para matar essas desgraçadas que me causaram tanto sofrimento.

O pior de tudo não era sentir elas, era sentir elas por causa de alguém. Um alguém proibido pra mim, meu chefe.