Se ser burro desse dinheiro

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Eeii amores, volteei 💖
Espero que gostem do capítulo, boa leitura ❤️

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Merda. Era isso que eu tinha na cabeça quando resolvi que seria uma boa ideia trazer esse ômega para minha casa. Eu só precisava levá-lo para algum lugar qualquer, de preferência a casa dele, e caso ainda tivesse de bom humor, arranjar para ele algum supressor que pudesse resolver o seu problema.

Mas de alguma forma, aqui estou, observando o corpo dele se retorcer sob a cama do quarto de hóspedes, enquanto da sua boca só saiam murmúrios incompreensíveis aos meus ouvidos.

Inferno. O que você tem na cabeça Bakugou Katsuki?

O mais estranho - e absurdo - dessa história, é o fato de eu precisar me conter ao máximo para não ficar duro com os feromônios dele espalhados pelo quarto, e convenhamos, isso nunca foi um problema para mim. Ser um alfa puro tem suas vantagens, mas as desvantagens são maiores ainda.

- Ei, ômega, você precisa de um banho, vamos levante daí.

Tentei, juro que tentei, falar num tom de voz calmo para não deixá-lo assustado ou algo do tipo, mas a minha raiva já estava no limite. Eu queria muito não ter entrado na porra daquele banheiro.

E por que não chamei o idiota do Kirishima? Essa situação é tão irritante e desagradável quanto poderia ser.

Depois de perceber que eu não teria a atenção daquele ômega maldito, resolvi procurar algum supressor para ele.

A sorte do filho da puta é que o meu irmão é um ômega - obviamente o único que tem o meu respeito além da nossa mãe - e por causa dele tenho certeza que tem alguns supressores no armário do banheiro que ele normalmente usa.

Puta que pariu em, aonde fui me enfiar?

Peguei os remédios, mais de um porque não faço ideia de qual vai funcionar com ele, e então retornei para o quarto.

- Achei alguns supressores, não sei qual você usa, mas algumas dessas merdas devem ajudar...

Mas que caralho, para onde ele foi? Olhei por todo o quarto, desde o closet até embaixo da cama, mas o desgraçado simplesmente sumiu! Resolvi seguir o cheiro do bastardo, coisa que deveria ter feito antes, mas digamos que meu cérebro não está no lugar que deveria estar.

O segui pelo corredor largo, olhando em cada um dos cômodos que havia por ali, e porra, o cheiro daquele garoto está em absolutamente todo lugar. Mas finalmente, quando entrei no meu quarto - onde o cheiro estava absurdamente intenso - vi um pacote de roupas e cabelos verdes amontoado dentro do meu closet.

Porra, agora vai ser impossível dormir na merda da meu quarto. Não, no quarto o caralho, vai ser impossível dormir na minha casa.

Inferno. Vou matar esse filho da puta, não, vou me matar. Porque caralhos eu trouxe ele para cá, pra começo de conversa?

- Certo seu piolho de jardim, toma logo esse comprimido aqui, antes que eu o enfiei na sua goela a dentro.

Os olhos verdes procuravam pelos meus, intensos, pareciam querer queimar tudo que estava ao alcance dos seus olhos. A minha pele queimava sob o seu olhar, e de alguma forma senti o meu corpo começar a responder aos estímulos do seu. Porra, preciso urgentemente fazer esse cara engolir essa merda de comprimido, ou vou ter que fazer ele engolir outra coisa.

Me levantei abruptamente, aproveitando uma garrafa d'água que estava em cima do criado mudo. O ômega ainda me observava, e nenhuma palavra sequer havia saído dos seus lábios desde que o encontrei quase desmaiado no banheiro.

Ele ainda insistia em não largar as minhas roupas, o que apenas me irritava mais.

- Abre a boca.

E mais uma vez, ele simplesmente não me respondeu, ele nem sequer fez um movimento, apenas ficou me encarando.

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