28/07

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Gente, mil desculpas pelo sumiço! Não abandonei a fic nem nada, já tenho mais de dez capítulos escritos, só tá faltando revisar! Obrigada por lerem! 💖

Gente, mil desculpas pelo sumiço! Não abandonei a fic nem nada, já tenho mais de dez capítulos escritos, só tá faltando revisar! Obrigada por lerem! 💖—

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28/07 - Ele

Depois de contornarmos as grades do cemitério e atravessarmos a rua, encontramos o infame Hotel Sonne. Sua fachada parece mais a de um motel suspeito de beira de estrada. O nome está destacado num letreiro vermelho neon, as letras "E" e "L" queimadas, de forma que, de longe, lê-se Hot Sonne. "E isso o deixa com mais cara de motel do que qualquer outra coisa", como me disse Sage assim que chegamos.

Ao menos o interior está decente. A decoração é simples, sem luxos, mas o piso e os móveis estão limpos. Não posso reclamar — passei os primeiros anos da minha carreira dormindo em lugares bem piores do que este. A simplicidade do hotel é até acolhedora.

Resolvemos nos espalhar entre o grande sofá e as poltronas velhas do saguão enquanto Ethan e Benjamin conversam com um funcionário no balcão de atendimento. Estamos exaustos: Julia está quase cochilando de novo, Anja se apoia em Sage como se ela fosse um travesseiro improvisado e Peter boceja a cada poucos minutos. Clara e eu somos os únicos que estão parecendo zumbis — esgotados mas insones, nossos corpos abatidos enquanto os olhos permanecem alertas. E Joe? Bom, Joe continua sendo Joe, é claro — uma muralha imperturbável e inescrutável, imune a qualquer sonolência.

Essa é boa... — Feuer murmura para si mesmo, os olhos fixos na tela do seu celular.

— O que foi? — Sage pergunta. Não sei por que ela ainda se dá ao trabalho.

— Você sabia que "Sonne" significa "sol"?

Ela dá de ombros.

— Acho que faz senti...

— E que "Friedhof" quer dizer "cemitério" e que "Straße" é "rua"?

Sage e eu trocamos olhares cautelosos. Feuer parece muito indignado para quem está apenas usando um tradutor de internet.

Um breve silêncio.

Ele ergue as sobrancelhas, olhando para Sage como se esperasse alguma confirmação.

— Hmm... Faz... sentido?

— Estávamos indo, literalmente, para a Rua do Cemitério!

— Uau — Sage comenta com a voz mais apática do mundo. — Olha só... Impressionante como os nomes das ruas não são aleatórios...

— Como ninguém nos avisou antes? Isso é ridículo. Já imaginaram a vista dos quartos? Deprimente.

— Existe uma solução revolucionária para esse problema, você sabe, não é? — Sage diz.

— Qual?

— Fechar as cortinas da janela.

Vejo, pelo canto do olho, Clara tentando reprimir um sorriso. Feuer abre a boca novamente, pensando em alguma réplica contra Sage, mas, sem conseguir encontrar um argumento à altura, contenta-se em oferecer o silêncio, tornando a mexer no celular.

i will escape death for youOnde histórias criam vida. Descubra agora