Capítulo Dezesseis: Os Descendentes de Drácula

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Olá, Nosher!!! Quanto tempo, ? Como você ? se alimentando direitinho? To de olho ein.

Gente para a alegria de muitos eis-me aqui, com um novo capítulo. E, devo dizer que gosto muuuuito dele. Ele é totalemente focado no Josh e no passado dele.

Estão prontos pra isso?

Vale ressaltar que: para entender bem o personagem, vocês precisam analisar a situação com olhos sensíveis, buscando entender cada sentimento e jeito de agir do personagem.

Não esquece de deixar seu voto e seu comentário! Eles me deixam de coração quentinho <3

Boa leitura!

***

O dia ainda não havia amanhecido por completo, visto que ainda era inverno. A neve caía dos céus nublados, pintando de branco as árvores da floresta da fria Alberta, no Canadá. Até mesmo ali, na mata, não havia movimento. Todos os seres, sejam animais ou pessoas, estavam recuados da neve e do frio.

Bom, quase todos.

Josh sentia o corpo formigando em contato com a neve gelada; ondas de dor atravessavam seu cérebro de forma que ele não conseguia nem sequer abrir os olhos. Não sabia onde estava, só que a claridade do dia já começava a aparecer.

Com dificuldade e lentidão, abriu os olhos azuis. A claridade feria sua retina, que parecia muito mais sensível que o comum. Tudo em si parecia mais sensível que o comum.

Levantou-se com cuidado, olhando confuso para si mesmo, se perguntando por que estava vestido com roupas inadequadas para a temperatura ali, e como havia chegado no meio da floresta. Definitivamente não era um lugar propício para um adolescente de dezessete anos.

Sua garganta parecia pegar fogo, tamanha sede que sentia, e havia sangue em suas vestes, mas nenhum machucado em si, que evidenciasse de onde vinha o sangue.

Sua confusão sanou-se ao que as lembranças invadiram sua mente, como uma avalanche.

Lembrou-se do homem, dos socos, da mordida, das feridas, das marcas, do sangue escorrendo por seu corpo, dos gritos.

Da sensação de morrer.

Olhou horrorizado para si mesmo, procurando as feridas que haviam sido deixadas nele; a ardência em sua garganta crescia de acordo com que as lembranças vinham.

Um ronco metálico alto soou, vinha de uma caravana, que passava perto de onde Joshua estava.

— Ajuda! SOCORRO! — gritou ele, com voz rouca, andando na direção do carro.

Tentou correr, sem sucesso, já que seus pés se afundavam na neve. O jeep virou em sua direção, quando chegou nele, dois homens completamente agasalhados desceram.

— O que é que houve com você, criança? — perguntou um senhor, ao notar o sangue nas roupas de Joshua. Carregava uma espingarda na mão direita.

— E-Eu… — balbuciou Josh. A dor em sua garganta era tão agonizante que o impossibilitava de falar.

— Vá pegar um cobertor no carro, Joffrey, ele deve estar quase hipotérmico! — ordenou o outro homem, aproximando-se mais de Joshua enquanto o outro correu na direção do carro. — Diga-me, filho: quem fez isso com você?!

Joshua nada respondeu. Esfregava o pescoço como se isso pudesse aliviar o ardor interno, mas de nada adiantava. Seus olhos caíram no pescoço pouco exposto do homem e, como se tudo ao redor passasse em câmera lenta, pôde ver a pulsação na veia lateral. Nunca antes havia se sentido tão entorpecido.

Favorite Crime: Os Condenados Where stories live. Discover now