Capítulo Vinte e Cinco: Mortal

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Olá, leitor! Como está?

Antes do capítulo, gostaria de agradecer vocês pelos 3K de views e mais de 500 de votos em Favorite Crime. Eu AMO vocês <3

Prepara o coração q tem um hotzin no meio do capítulo...

não esquece de votar e comentar!

Boa leitura <3

***

O Acampamento das Bruxas era cercado por um gigantesco muro de pedras e, provavelmente, com algum tipo de feitiço de selagem — Mélanie podia sentir —, além de um grande portão de aço, com um brasão em forma de chama no meio. Diarra estava em sua frente, de frente para o portão, e Shivani e Nour ao seu lado.

— Isso é um feitiço de selagem? — perguntou ela.

— Sim. Dificulta a entrada de alguém sem permissão — respondeu Diarra, encarando a entrada.

— E quem dá essa permissão?

Minha mãe.

Os portões rangeram ao se abrirem, repartindo no meio o brasão de chama e dando visão ao lado de dentro dos muros. Havia uma mulher de pele negra e cabelos crespos muito escuros a alguns metros do portão, muito parecida com Diarra.

Diarra adentrou o local e ela a seguiu junto de Shivani e Nour, seus sapatos faziam um barulho fofo ao pisar na neve.

— Vocês capturaram a nômade? — perguntou a mulher, olhando para Diarra, logo olhando para onde ela estava. — E essa aí?

— Sim. Mas ela não representa perigo. Assim como Mélanie. —  Diarra virou-se para olhá-la. — Estão aqui pra ajudar.

— Isso é o que vamos ver. — Os olhos acinzentados feito a lâmina de uma adaga pousaram sobre ela, examinando-a como se fossem capazes de ler sua alma, tão frios que Mélanie engoliu em seco.

— Ela está certa. Vou te dizer tudo o que quiser saber.

Zaila sorriu, como se achasse graça naquilo, e depois se aproximou dela.

Você não vai precisar dizer uma palavra.

Foram precisos somente dois segundos para que Mélanie sentisse a cabeça doer tanto que precisou fechar os olhos. Sentia o ambiente girar e sua consciência oscilando, parecia um desmaio.

— Vai doer mais se resistir — alertou Zaila, e a tontura se intensificou.

Ela concentrou-se em relaxar, ainda que fosse uma tarefa difícil. Se Zaila queria algo em sua mente, ela a deixaria ver. Abriu os olhos e enxergar era complicado, pontos pretos tomavam sua visão e ela não podia ver nada além do rosto da bruxa, tudo girava, mantê-los abertos foi um desafio. Aos poucos, a sensação vertiginosa foi se tornando mais amena. Ela só percebeu que se sentia imersa numa bolha de ar densa quando Zaila abriu os olhos arregalados e a olhou, e a pressão se dissipou.

Zaila a encarava como se ela fosse um fantasma, seus lábios tremiam levemente e os olhos quase saltaram das órbitas.

— Criança… Você está mexendo com o proibido.

Ela precisou ser segurada por Shivani quando uma fraqueza tomou seus músculos.

— Do que você tá falando?

— Você… e aquela vampira… vocês estão se metendo em assuntos perigosos.

— O que você sabe sobre isso, mãe? — perguntou Diarra, se aproximando dela.

Favorite Crime: Os Condenados Where stories live. Discover now