Capítulo 24

733 72 97
                                    

Olá, como vai? Aqui é Ycaro. Pela milésima vez vim me explicar os motivos pelos quais experimentei o famoso “chá de sumiço”, tenho orgulho disso? Não, não tenho nenhum pouco.
Vou tirar algumas dúvidas que ninguém, ninguém, perguntou. Haha.

A fanfic entrou em hiatus?” – Não.

Desistiu da fanfic?” – Também não.

Por que sumiu, autor?” – Bem, eu me formei recentemente e estava estudando para entrar em uma escola técnica para fazer um curso profissionalizante.
Eu estava focado nos estudos e também, minha grande namorada, Laura, tem uma parte de “culpa” nisso, ela e o pinterest. Eles acabam prendendo minha atenção. Risos risos.
Autor, você namora?” – Sim, surpreendentemente não sou um velho gordo solteiro que escreve histórias, na verdade, ainda sou jovem e namoro.

Eu me distraio com muita facilidade, sério, tanto que tenho que marcar uma consulta com um neurologista para ver se tenho alguma coisa, agora são 10h25 e minha namorada está dormindo e estou aproveitando esse momento para escrever isto. (Ela acordou, 10h26).

Bem, enquanto ela se arruma, vou continuar escrevendo. Peço desculpas a todos, vou tentar parar de me distrair e manter dias específicos para publicar capítulos. Obrigado pelo o carinho, vocês são incríveis. <3

Chega de divagações e vamos continuar essa história maravilhosa! 

.・゜゜・.・゜゜・.・゜゜・.・゜゜・

— Simples, só não tente me esquecer!  Lembre-se que no final vamos nos encontrar e nos abraçar, o que você acha, querido? – Norman disse sorrindo, assim que eles separaram os lábios, os fios negros de Ray caíram sobre seu rosto e o Ratri riu levemente, tirando o cabelo de seu rosto.

— Essa é a coisa mais gay que você já me disse, Norman! Por Deus, você poderia parar de ser assim um pouco às vezes? – Ray disse empurrando-o levemente, para que se levantasse, o outro riu mais um pouco:

— A coisa mais gay que eu disse? Sério, achei a coisa menos gay. – Ele disse com um pequeno sorriso nos lábios, o de cabelo preto riu e suspirou.

— Sabe, Norman, você é como uma música da Lana Del Rey. – Ray disse olhando-o nos olhos, os olhos azuis do albino tinham uma dimensão azul tão boa que ele lembrava os mares mais profundos e, ao mesmo tempo, os céus mais calmos do Oeste.

— Músicas da Lana Del Rey? Eu tenho medo dessa analogia, Ray. São músicas incríveis, mas em todas que eu ouvi delas, ela canta que não sobrou nada para ela ou algo semelhante. – Norman disse o olhando nos olhos, Ray riu levemente:

— Eu sei, mas as músicas dela são meu ponto de conforto, e você, sem querer, também virou meu ponto de conforto, sabe? Você não é como uma música do Ghostemane que me deixa com adrenalina, você é uma música que me traz paz, como as músicas da Lana Del Rey.

— Ah, se for isso, isso é bom. Fico feliz em ouvir isso então. – Norman disse olhando para ele, seu rosto estava tão tranquilo quanto o oriente em paz. – Você parece ter saído de algum livro de romance, onde a mocinha se banha em águas cristalinas em total paz, sendo um ponto de refúgio para seu amor. Oh meu Deus, acho que te amo muito, Ray.

— Deixe para dizer que me ama quando atingir a maturidade, Norman. Ainda somos adolescentes e, os sentimentos de jovens como nós, sempre mudam, o tempo todo. – Ray disse desviando o olhar, ele podia sentir suas bochechas esquentarem, um silêncio se estendeu, mas logo o outro cortou:

— Bem, para mim, o amor jovem é o mais puro de todos, é genuíno. Os mais velhos são complicados demais, sabe, quando acaba o amor deles, eles continuam com intrigas, intrigas do tipo: “eu não vou nesse lugar porque ele vai estar lá” ou “eu não vou te visitar,  porque você é vizinho dele”, em vez de seguir em frente.

— Sim, mas também, Norman, é o amor mais genuíno de todos, o que mais dói, no final.  – Ray disse, suas palavras eram distantes, mas havia realidade em todas aquelas palavras.  Norman suspirou e assentiu. – Promete que vai esperar para dizer que me ama aos 25?

— Nove anos? – disse Norman, o moreno finalmente olhou para ele, o albino não sorria mais, ele balançou a cabeça e sorriu: – Eu prometo, porque não há tempo no mundo que faça meu amor por você desaparecer, eu prometo Ray. Promete-me uma coisa também?

— O que?

— Prometa que vai se casar comigo, sim? – Norman disse sorrindo, as bochechas de Ray ficaram vermelhas

— Eu prometo.

— Estamos noivos agora então! – Norman disse, rindo e se levantando, o outro balançou a cabeça e suspirou incrédulo, como alguém pode ser como ele? Norman se afastou indo em direção as escadas – vou fazer meu dever de matemática!

E assim Norman subiu. Mas ele logo voltou rindo para pegar sua mochila e subiu novamente, Ray deitou no sofá e olhou para o teto branco: Dois anos para se formar. Nove anos para ouvir Norman dizer que o ama, e para eles se casarem? Não faz a mínima ideia, um sorriso doce surgiu em lábios, ele pode fingir que odeia tudo isso, mas ele e Norman sabem que por dentro, Ray ama isso mais que tudo e, que está, extremamente feliz e bem, muito bem.

— Como tudo melhorou? Tenho medo de acordar e ser apenas um sonho.  – Ele murmurou para si mesmo, no meio daquela sala, sozinho. 

.・゜゜・.・゜゜・.・゜゜・.・゜゜・

Olá, como vocês estão? Eu espero que bem! Novamente, peço desculpas.
Até a próxima <3

Bom o suficienteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora