Capítulo 35

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LILIAN TINHA ALGO DE CADA UM DE SEUS TIOS, foi o que Klaus percebeu enquanto conversava com as duas meninas, que mesmo sendo meias-irmãs, não possuíam nenhuma semelhança em suas personalidades

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LILIAN TINHA ALGO DE CADA UM DE SEUS TIOS, foi o que Klaus percebeu enquanto conversava com as duas meninas, que mesmo sendo meias-irmãs, não possuíam nenhuma semelhança em suas personalidades. Lilian tinha a mesma lealdade e necessidade de proteger as pessoas de sua família como Elijah. Ela também sempre conseguia o que queria e quando queria, igual a sua tia Rebekah, ela tinha esse tom ácido e agressivo-passivo como seu tio Kol, e aquele sorriso de Freya. Mas acima de tudo, ela se parecia com Klaus e ele temia isso um pouco, porque ele não era o melhor exemplo para suas filhas, ele tinha consciência disso.

Finn parecia um exemplo melhor, Klaus, pensou. Esses pensamentos de inferioridade o estavam perseguindo, porque a conexão que sua filha mais velha tinha com seu irmão mais velho o deixava triste e com ciúmes, ele não esteve presente em momentos especiais de suas duas filhas, porém Finn esteve, e ele se sentia um péssimo pai.

Mas logo afastou esses pensamentos quando viu Lilian e Hope observando uma borboleta com uma de suas asas quebradas.

- Podemos cura-la? - Hope perguntou tristonha, estava com pena da pobre borboleta, que não conseguia mais voar com as outras.

- Você pode, querida.- Klaus respondeu, se aproximando das duas meninas, enquanto Hope parecia muito interessada em curar o pobre inseto, de cor azul brilhante, Lilian não parecia tão empática.

- Conhece a teoria do efeito borboleta? - Lilian perguntou, e sua irmã lhe olhou curiosa, sempre atenta ao que sua irmã, que ela considerava tão inteligente, tinha a dizer, até mesmo Klaus estava interessado.- a teoria do caos diz, que qualquer pequena mudança no destino original, pode gerar um grande impacto a longo prazo, enquanto o efeito borboleta diz que o bater de asas de uma borboleta, dividi o mundo em dois, um em que a borboleta existe, e outro que não, no mundo em que a borboleta existe, haverá caos, enquanto no mundo em que ela não existe, haverá paz.- Lilian explicou, e logo percebeu que sua irmã parecia minimamente confusa, ela revirou os olhos, porém sorriu.

Lilian acreditava de certa maneira na teoria do caos e efeito borboleta, acreditando que havia ligações com a bruxaria, porém, ela apenas olhou para a irmã, suspirou e falou:

- Mas se quer cura-la, faça-o. - Lilian deu de ombros.

Então, sorrindo alegremente, Hope aproximou suas pequenas mãozinhas até a borboleta, e fechando seus olhos, ela realizou um feitiço de cura, em segundos, a borboleta saiu voando, e com o bater de suas asas, Lilian desejou que a teoria do efeito borboleta não fosse realmente verdadeira.


Enquanto isso, dentro da casa, se encontrava Finn, ao lado de Anastácia, ele lhe mostrava fotos das duas crianças, enquanto cresciam, e Anastácia só podia pensar no quanto todos eles haviam perdido, a última vez que viu aquelas garotinhas, elas eram apenas bebês, Hope nem sequer falava, enquanto Lilian tinha os cabelos curtos e ondulados.

Haviam sido longos cinco anos, e por mais que Anastácia quisesse negar, se não fosse pelos anos de tortura de Klaus, nenhum deles estariam ali, Ana só conseguia pensar para qual país fugiriam, para que elas pudessem crescer longe do caos e do terror que aquele sobrenome carregava, mas no fundo, sempre que olhava para Lilian, ela conseguia ver a força e determinação de um Mikaelson, e a força de um Mikaelson com raiva, geralmente levava cidades a ruínas.

𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐢𝐟𝐞, The OriginalsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora