Drama - Tom Wlaschiha.

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— Amiguinho... Mas você tem uma procedência muito duvidosa, hein!

— Como assim? — Tom questiona virando o rosto para olhar a amiga, enquanto caminham pelas ruas de Dohna.

S/n estava na Alemanha, visitando seu velho amigo no qual conheceu em meio de trabalhos.

Tom, de 43 anos, é alemão, sendo 14 anos mais velho que S/n, o mesmo tem olhos azuis, cabelos castanhos claros, sua estatura é alta mais de 1,80.
O mesmo aparenta ser alguém sério quando não está sorrindo, a seriedade esconde o homem amoroso.

S/n e Wlaschiha se conheceram há seis anos, em Londres, quando o mesmo entrou no elenco de um projeto no qual S/n era produtora e, de início, nenhum dos dois falavam, apenas trocavam olhares. Só em meio de uma conversa de S/n com alguns atores do projeto foi que Tom e ela se falaram de fato.

Ela se sentia meio intimidada pelo olhar dele, mas, ao mesmo tempo, sempre teve uma queda por ele, a mesma só tinha 23 anos na época, já tinha se lascado muito com essas coisas amorosas, então, resolveu ignorar tudo que sentia e apenas curtir a amizade que tinha com o alemão.

A mesma nasceu no Brasil, mas quando atingiu a maior idade, se mudou e foi trabalhar no Canadá, o que resultou em meio de cinco anos já estava conseguido minha cidadania e naturalização canadense, perdendo a brasileira. Teve que estudar e trabalhar duro, mas agora a sua profissão é como diretora cinematográfica e produtora, às vezes, consegue trabalhos como atriz, mas isso não é a sua habilidade principal.

— Pô, Tom, tu nunca fala sobre mulheres!

— E? — Ele continua sem entender enquanto diminui seu ritmo para conseguir a acompanhar.

— Você é? — A figura feminina pergunta dramaticamente — Gay?

— De novo, S/n? — Ele inclina a cabeça.

— É porque vai ter a parada gay, aí, eu tava querendo uma companhia para ir comigo!

— Atravessou o mundo só para isso? E o mês do orgulho são era em junho?

— Nem pergunta para mim, foi aquele povo perturbado que me disseram que era dia sete de agosto! — S/n indaga colocando uma mão na cintura — Ah, sei lá, tava com vontade de ir para alguma coisa animada!

— Você não para quieta, não é?

— O sujo falando do mal lavado, não me venha com essa, não sou eu que roda o mundo!

— Estou conhecendo o mundo e não festejando a cada esquina igual certo alguém!

— Você deve me odiar muito, né, Tommy? — Ela sorriu vendo o mesmo a olhar enquanto voltavam a andar, ele sorriu de canto a ignorando.

— Você deve me odiar muito, né, Tommy? — Ela sorriu vendo o mesmo a olhar enquanto voltavam a andar, ele sorriu de canto a ignorando

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— Vou considerar isso preconceito com quem é brasileiro, oh!

— Tragam o Oscar para a mais dramática!

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