Dizem que a primeira impressão é a que fica, então June Quinn odiou Chris Evans desde a primeira vez que o viu na vida. Os anos se passaram e eles se encontraram novamente, dessa vez, teriam que atuar juntos nos próximos filmes da Marvel. Mas June n...
Oi vidas! Ainda não tenho data certa para postar os capítulos :( Mas vou tentar vir toda semana. Tô adorando escrever essa história kkkkk Tava necessitada de uma história onde o Chris é um cafajeste rs. Beijos e aproveitem o capítulo.
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Desde aquela noite na casa de Anthony eu não havia conversado direito com Mark, nem tinha o visto. Tudo o que tínhamos para falar sobre o trabalho, era rápido e por telefone. Eu devia o deixar em paz, era óbvio. Mas eu não sabia se conseguiria fazer isso.
Agora mesmo, caminhando pelo aeroporto, Mark está mais calado que o normal.
— Seu silêncio está me matando. — falo baixinho.
Ouço ele suspirar. Nos aproximamos da sala de embarque. Ele se vira para mim.
— Não sei o que devo fazer, June. — ele murmura. — Mas esses próximos meses longe vão nos fazer bem.
— Vou morrer de saudades. Eu já estou com saudades. Faz tanto tempo que... você sabe...
— Preciso fazer a coisa certa pela minha família. — ele diz, firme.
— Estamos nisso há anos, Mark. Você diz isso e então me procura. Você sabe que eu não sei dizer não para você...
— E o que acha que você faz comigo? — ele balança a cabeça negativamente. O meu vôo para Atlanta é anunciado. Ele me encara visivelmente triste. Eu só quero o beijar, ali mesmo, no meio do aeroporto, esquecendo que podemos ser fotografados. — Você precisar ir.
— Eu nunca pedi para você deixar a Ellen. — murmuro. — Porque essa decisão precisa partir de você. Mas eu quero muito... muito... ficar com você, Mark. E eu nunca escondi isso. Me diga o que quer de mim, eu faço...
— No momento eu quero que você pegue este vôo. — ele se afasta um pouco. — Vou ligar sempre para saber se está bem, e você também pode me ligar. Cuidarei de tudo daqui.
Solto um suspiro cansado.
O vôo é anunciado novamente. Eu o abraço rapidamente e então começo a caminhar pela sala de embarque. Queria não sentir aquilo que eu sentia por Mark. Ou por qualquer pessoa. Era doloroso.
Me sentia a pior pessoa do mundo por ter ficado com Mark mesmo sabendo de sua esposa. Me sentia ainda pior quando pensava nas crianças. Ou quando Ellen me convidava para o jantar.
Eu era definitivamente um monstro. Por que eu esperava que Mark um dia fosse me amar?
Eu merecia ser amada?
Eu não merecia nada disso. E ainda estava tentando acabar com uma família. Isso era cruel.
Sentada na minha poltrona do avião, coloquei os fones de ouvido e então chorei. Não consegui descansar naquele vôo.
Não demorou muito para aterrissar em Atlanta. Um carro mandado pela Marvel me esperava no estacionamento do aeroporto. Fui levada direto para a locação onde fui recebida muito bem pelos diretores e roteiristas do filme.