O crime quase perfeito(sendo Reescrevido)

➪𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 3°

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Perseguição e memórias deixadas ao vento

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|| Narrador ||

O Detetive ia em alta velocidade em direção ao hospital, o estado de Hanagaki era um tanto quanto grave, pois estava sangrando muito e estava desmaiado. O Tachibana tentava não causar um acidente pela velocidade, mas ao olhar o retrovisor, percebeu que havia um carro o seguindo em alta velocidade, de lá saiu um homem mascarado, ele estava se apoiando na janela e apontou uma arma para o carro.

(Droga desse jeito iremos morrer!! Aguenta firme Takemichi, as coisas ficarão turbulentas!!) - Pensou o detetive ao pisar no acelerador.

Naoto não iria trocar tiros com eles se não a chance dos dois morrerem naquele momento séria maior. Naoto ao acelerar o carro tentou dispistar eles, para lhes dar tempo, e em um movimento o detetive pegou seu celular e ligou para seus colegas.

- Preciso de reforços na rua *******, estamos sendo perseguidos e estou com um cívil que está ferido!! Venham logo!!- exclamou o detetive.

Um tiro.

Dois tiros.

Três tiros.

O carro virou.

Naoto sabendo que um acidente naquele momento era inevitável, e rapidamente abraçou Takemichi para que o mesmo não acabasse se machucando mais do que já estava, o carro virou e bateu em outros carros no caminho, o carro estava de cabeça para baixo e os pneus estavam furados. Naoto estava com um leve corte na testa e com os braços um pouco ensanguentados pois acabou se machucando pelo vidro da janela, certificou-se de que Takemichi estava bem, quase nenhum arranhão, exceto pelos ferimentos que já tinham sido causados no acidente anterior. Hanagaki acordou desorientado, sua visão estava se ajustando enquanto sua cabeça parecia rodar, e olhando um pouco mais percebeu que estava caido no teto do carro e viu que estava sendo abraçado com força por Naoto, observou alguém indo na direção do carro o que o alertou, Hanagaki torcia para que fosse ajuda, porém paramédicos ou polícias não usavam coturnos, se movimentando um pouco e se  levantando com dificuldade, o moreno percebeu que o homem que estava indo em sua direção era um homem grande e mascarado, que tinha um tipo de sub-metralhadora em suas mãos.

- N-Naoto?- Hanagaki falou com a voz trêmula, seu coração disparando e o desespero o consumindo.

- Eu sei, mas eu não consigo alcançar minha arma, droga...- o detetive puxou o Hanagaki e o apertou de forma protetora, como se estivesse tentando o esconder, e o proteger.

O homem então chegou e parou em frente ao carro, mirando a arma na cabeça de Naoto. Isso fez o moreno  fechar os olhos com força pronto pra receber o tiro.

Um tiro.

Naoto esperava, porém o tiro não veio nele, e sim no homem, cujo recebeu um tiro no braço o que fez ele soltar a arma. Quem disparou foi um policial, o homem correu pra dentro de um beco e desapareceu, a ambulância logo chegou e retirou os dois de dentro do carro. Naoto havia desmaiado e Takemichi não foi diferente, mas quando foram retirados do carro o detetive se recusava a largar ele, foi difícil tentar separa-los, mas de alguma forma conseguiram.