— Wendy. — Eddie chamou tentando não acordar Eleven e Steve.
Já estava amanhecendo, mas ainda era muito cedo. Diferente do costume, não haviam sons de passarinhos ou raios fortes de sol.
— Eddie? — a menina abriu os olhos ainda com sono. — Aconteceu alguma coisa?
— Você tem que ver o Cubo gelatinoso!
— É sério, Eddie? — ela esfregou os olhos e se levantou com cuidado.
Munson fez um sinal com a mão, para que ela o seguisse, e os dois foram para a parte da frente da casa. Eles olharam pelas frestas da madeira na frente da janela e Wendy arregalou os olhos.
— É mesmo como o jogo.
— Não é irado? — ele falou rindo. — Sei que não são as melhores circunstâncias, claro, mas é demais como aquela coisa os criou como nós lemos no jogo.
— Essa coisa é tão esquisita, e é um dos mais fortes. — o animal era composto de um lodo azul e, de fato, parecia uma gelatina azul. Estava cheio de restos e tentava pegar mais coisas ao redor. — Aquela gosma é um suco gástrico radioativo. — ela riu e o menino a encarou.
— Você sabe tanto sobre essas coisas. Devia voltar a jogar com a gente, enquanto ainda estamos vivos. — ele sorriu. — Ainda tenho camisas do hellfire club sobrando. Dei uma pro Will também.
— Essas coisas ainda me lembram o quanto Genevieve e os outros me fizeram mal. — suspirou. — Eu realmente me camuflei pra ser aceita e agora é difícil sair disso.
— Bom, com a gente você não precisa se camuflar. Somos todos esquisitos.
— Bom dia. — os dois se viraram para ver um Steve Harrington sonolento atrás. — Apesar de já estar acostumado, ainda me preocupo quando você some do nada. — ele disse para Hagan.
— Cara, você já acorda com o cabelo arrumado assim? — Munson apontou para o outro e a garota ao seu lado riu. — É sério, olha o meu cabelo.
O cabelo de Eddie realmente estava bem bagunçado, diferente do de Steve.
— É o tanto de laquê da farr- — Harrington se aproximou da menina depressa e colocou a mão por cima da boca dela antes que a frase fosse terminada.
— Já entendemos. — Wendy riu quando ele a soltou.
— Vamos, está bem cedo e podemos sair um pouco.
— O que? — a menina o encarou confusa.
— Vou deixar os pombinhos a sós. — Eddie desenhou um coração no ar com os dedos indicadores e os outros dois ficaram vermelhos.
— Onde quer ir? A cidade está praticamente parada. — ela perguntou quando Munson foi para a cozinha.
— Confie em mim. — ele sorriu.
Os dois foram para o carro do garoto e Steve dirigiu até o mercado mais perto, sempre com seu taco de baseball em mãos. A cidade estava perigosa demais para saírem despreparados. Wendy o esperou no carro e franziu o cenho quando ele voltou com duas sacolas de papel.
— O que comprou?
— Nosso café da manhã.
Steve ligou o carro de novo e eles seguiram ouvindo música por quase trinta minutos, quase na divisa de Hawkins com a cidade vizinha.
— O dia está bonito hoje.
O sol ainda estava um pouco fraco, por mais que estivesse escuro, era por volta das seis da manhã. Harrington tirou um lençol de dentro do carro e forrou um pequeno pedaço da grama. Wendy o ajudou a colocar as embalagens de comida no chão e os dois se sentaram depois que Steve aumentou o som do rádio do carro, para que eles ouvissem a música.
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ʜᴇʏ, ʟᴏᴠᴇʀ • 𝐒𝐭𝐞𝐯𝐞 𝐇.
FanfictionWendy viveu em Nova York a vida inteira. Enfrentou dificuldades quando a mãe faleceu e tudo piorou quando seus amigos revelaram que estavam perto dela apenas por dinheiro. Ela se muda para Hawkins para viver com a nova família para recomeçar e con...