Chapitre Un:

2.5K 308 647
                                    

D.L.M:

- Bom te ver, Tia Kena. - Murmurei.

O vôo até San Diego foi cansativo, não só pra mim, mas também para meus irmãos. Haviam sido cerca de 17h e 58 minutos de vôo, estavamos cansados, com saudade de casa. Saudade dos nossos pais.

Ao descermos do avião, avistamos tia Makena no aeroporto segurando uma placa que dizia "Trio esmeralda."

Era um antigo apelido que nós três tínhamos quando mais novos, sempre nos chamavam assim, já que na maioria do tempo vivíamos grudados e pelas palavras dos nossos pais e os pais de Blaise, éramos brilhantes e preciosos quando estavamos juntos.

Principalmente se o assunto era pregar peças, Depois de várias pegadinhas o nosso apelido ficou um pouco mais conhecido na escola. Talvez fosse por esse motivo, que tiramos tantas detenções.

Dei um sorriso nostálgico, passando ambos os braços pelos ombros de Blaise e Pansy. Que sorriram da mesma forma.

Tudo era mais fácil, tínhamos saudades disso.

- Tia Kena. - Pansy foi a primeira a abraçar a tia, que retribuiu com força.

Após abraçar Blaise tia Kena se voltou para mim abrindo os braços. Dei um passo a frente, me abaixando minimamente para abraçá-la.

- Você cresceu. - Disse se separando do abraço reconfortante.

- Dray é um gigante. - Pansy disse.

Minha irmã, assim como Blaise, e eu vestia uma roupa com cores escuras com alguns detalhes verdes. Antes de saimos da mansão Malfoy na França essa manhã, fizemos um voto de tentar voltar a nossa antiga rotina. O que incluia acabar com o luto de roupas pretas.

Um mês se passará desde o acidente, a morte de papai e dos pais de Blaise. Duas semanas desde a morte de mamãe. A sensação de vazio e cinzas continuava em nosso peito, porém quando aceitamos morar com tia Kena sabíamos que automaticamente aceitamos recomeçar também.

Ontem a noite não nos despedirmos apenas da França, com aquele brinde, fizemos silenciosamente a promessa de tentar fazer um recomeço.

Agora estávamos em um país novo, com um idioma que não estávamos acostumados, uma cidade nova. E daqui a sete dias, uma escola nova também.

Eu sabia que tentariamos fazer o que cada um de nós prometemos, fazer o que amávamos.

Pansy iria fazer aula em uma academia de dança, ao qual tia Kena a pedido da minha irmã, já a havia matriculado.

Blaise iria fazer aulas de boxe em uma academia de luta, que pelo o que Tia Makena disse, era perto de uma confeitaria chamada Wolfstar.

E eu iria montar um pequeno Ateliê de arte no sótão. Pintura sempre foi um tipo de terapia para mim, não sei como ou quando me interessei por isso.

A satisfação e calma que eu sentia toda vez que terminava ou começava um quadro, me dava motivação para começar outro, para viajar entre meus sonhos e imaginação apenas para mais tarde, expressá-los no papel ou em uma tela em branco.

Tia Makena ficou tão feliz em saber que eu pretendia voltar a pintar, que imediatamente comprou os materiais de pintura, para que eu só precisasse organizar o Ateliê quando chegasse.

- Tenho só 1,83 vocês que são baixas. - Blaise que era apenas 5 centímetros mais baixo que eu concordou.

Minha irmã cruzou os braços ofendida, Makena fez o mesmo.

- Não somos baixas! - Falaram juntas.

- Claro que não. - Sorri.

Minha frase foi o suficiente para todos nós rirmos. Foi bom, verdadeiro.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYWhere stories live. Discover now