Chapitre Vingh Un:

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D.L.M:

A percepção dos meus sentimentos, - Muito mais profundos do que eu imaginei. - fizeram um grande impacto nas minhas ações e comportamentos, não só perto, mais longe de Harry também.

Um dia se passou desde a noite do meu aniversário.

O primeiro aniversário sem meus pais e tios, o dia que ganhei uma galeria de artes. A data que finalmente percebi que eu, não era apenas irreversívelmente, precisamente e rigorosamente apaixonado por Potter. Eu o amava também.

Eu tinha a absoluta certeza disso. Era como respirar, natural. irremediavel.

Comecei a perceber que eu estava apaixonado por ele, de forma simples.

Não sei ao certo como ou quando aconteceu, acho que, se eu parasse pra pensar, nas incontáveis vezes onde meu coração acelerou todo vez que ele fazia algo específico. Eu diria a frase clichê e verdadeira, que a maioria dos personagens literários diriam, quando descobrem o amor, em seus pares românticos.

"Tudo começou com um sorriso."

Era uma frase verídica, porém no meu caso, seria: 'Tudo começou com um esbarram feito de propósito.... uma camisa suja de chocolate, depois um olhar, então veio seu sorriso.'

Era bobo, perfeitamente normal para um jovem pintor apaixonado, eu diria.

O fato de Harry ter me ajudado a realizar as minhas metas da lista só ajudou para que o clichê ficasse maior, principalmente agora, que faltava apenas duas coisas da lista.
Passear de barco a noite. E Pintar um quadro e coloca-lo em uma galeria de artes.

Era quase engraçado a forma que reagi, no carro - enquanto o moreno me levava pra casa. - a um dia atrás ao ouvir sua voz de Harry perguntando se eu estava bem, apenas porque eu estava quieto demais.

Após me despedir de Harry com um beijo, - O qual fez com que meu coração ficasse mais acelerado, do que o saudável. - entrei em casa, minha família imediatamente notou meu comportamento estranho.... Distraído.

Não demorou muito para as perguntas sobre o que aconteceu chegarem. A simples e significativa frase, que formei, após a terceira pergunta de Pansy, sobre meu estado de espírito distraído, foram o suficiente pra que os questionamentos acabassem, dando lugar a abraços da minha família e uma narrativa detalhada sobre a minha percepção e a galeria, junto com o concerto de música.

As exatas palavras foram ditas com decisividade. "Eu o amo."

Suspirei parando na frente do espelho do meu quarto, verificando se eu estava muito bonito nível Draco Malfoy, ou bonito nivel exagerado.

Eu o amava, mas isso não queria dizer que eu queria parecer bonito de propósito na frente dele.

Era uma questão de princípios.

Pelo décima vez, apenas em dez minutos, passei as mãos pelo cabelo, arrumando os fios, fitei meu reflexo no espelho dando um sorriso de lado, ao conferir meu visual, era uma roupa casual, calça jogger preta, blusa cinza com mangas longas, deixando meus braços a mostra. E pra finalizar um par de tênis.

Eu estava minimamente nervoso, séria a primeira vez que eu veria Harry, desde a um dia atrás, quando descobri que o amava.

Iriamos nos encontrar no karaokê que tinha no centro da cidade, ele levaria Mione e Ron, Pansy e Blaise viriam comigo.

Pelas palavras de Harry, tinhamos que aproveitar o fato de ser final de semana e sair juntos, já que amanhã ele ficaria o dia inteiro cuidando do afilhado, e segunda-feira teriamos que ir a escola.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYWhere stories live. Discover now