Chapitre Quatre:

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D.L.M:

Arte.

Sempre fui apaixonado por desenhos e quadros. Desde sempre, a arte foi meu ponto de escape, meu porto seguro.

Meus pais, aos meus 12 anos de idade, notaram meu interesse pelo assunto, não tardaram em me matricular em um dos melhores cursos de artes da França.

Conforme o tempo se passava, a minha paixão..... Fome por conhecimento foram aumentando.

Quando completei meu primeiro quadro aos 15 anos, ao sentir a sensação de realização, eu soube que meu caminho para o futuro me levaria a arte.

Assim como Pansy se sentia em relação a dança, e Blaise na luta.

O sentimento de saber. Saber que não importa o caminho que eu escolhecesse, ele sempre me levaria ao meu ponto de conforto... a arte.

Porque não importava a situação, tempo, ou percepção. Todos os caminhos nos levam para o que verdadeiramente amamos.

Não restava dúvidas eu amava a arte, não a arte em si. Mas sim, a liberdade de expressão que cada pintor tinha através dos seus quadros.

O modo de como as cores, por mais simples que fossem, se transfiguravam em poesia.

Para mim, uma obra de arte, fala abertamente da essência do seu pintor que gritava em tom ensurdecedor, sem verbalizar uma palavra.

A arte era mais do que simples rabiscos e tintas expressos em um papel. Era amor, ódio, cultura, um mar repleto de sentimentos e significados esperando para ser solucionado..... Interpretado.

Era algo que me agarrava pela alma, e tinha a capacidade de me tirar do tédio constante.

Pelos meus desenhos e quatros, eu era capaz de criar um mundo novo, com criaturas novas. uma nova esperança de que talvez, em uma realidade alternativa minhas obras fossem inspiradas em algo real. Algo escondido por trás da neblina de um dia frio e sem vida.

Uma das minhas maiores inspirações, Leonardo da vinci, uma vez disse, que a lei suprema da arte é a representação do belo. Que a arte diz o indizível. exprime o inexprimível. Que traduz o introduzivel.

Uma das minhas maiores frases de inspiração era que "A simplicidade é o
Grau da sofisticação." no final das contas o que é verdadeiro não se pude ver, apenas sentir.

Sorri ao terminar o esbolso do meu desenho, Agora era passar isso para a tela em branco.

Peguei minha palheta de cores as preenchendo com tinta nova.

Não demorei muito para começar a pintar, o que mais tarde seria, o castelo que sonhei a alguns dias atrás.

*

Ouvi sons de batida na porta do ateliê.

- Entra! - Falei sem desviar a atenção da tela.

Não sei ao certo quando tempo se passou desde o momento que comecei a pintar, só sei que foi tempo o suficiente, para me sujar de tinta, e para conseguir fazer metade do quadro.

- Não está com fome querido? - A voz de tia Kena soou suavemente atrás de mim.

Desviei a atenção da tela para ela, percebendo minha confusão pela pergunta, a adulta disse:

- Já são 22:00h. - Suspirou notando minha face surpresa. - Se distraiu de novo? - Perguntou, um toque de diversão na voz.

Passei a mão pelos cabelos um pouco constrangido, enquanto acenava com a cabeça.

Petit Rayon de Soleil  - DRARRYWhere stories live. Discover now