𝐓𝐡𝐞 𝐰𝐚𝐲 𝐈 𝐬𝐭𝐢𝐥𝐥 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | JJ Maybank

*.✧ﾟ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗼: refuge

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[ CAPÍTULO DOIS ]
the way I still love you

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ULTIMAMENTE me sinto muito apagada, desanimada, tudo isso pelos meus pensamentos mais recentes.

Essa ideia que eu tenho na minha cabeça é horrível, Nathan me ama e é o cara que eu sempre desejei ter, mas eu não sinto esse amor que eu deveria sentir. E eu não entendo o porquê e isso me aterroriza.

– Filha o que anda acontecendo com você? Seu brilho de antes sumiu, cadê a minha pequena alegria dando energia a essa casa? – Observo meu pai passando os ovos da frigideira para o prato de porcelana, enquanto estou sentada com os cotovelos apoiados no mármore da ilha.

– Não se preocupe comigo pai, 'ta tudo bem.

– Me digam, o que acham de fazer uma pequena festa com amigos do trabalho amor? Poderá trazer Nathan e Sarah, filha. – Bethany diz chegando na cozinha tendo a atenção de nossos olhos.

– Seria ótimo querida, – Meu pai entrega um beijo curto a minha mãe, quase com dois segundos. – Planejamos isso mais tarde, agora está na hora dos ovos e bacons.

Meu pai sempre foi um homem encantador, de personalidade delicada, mas interessante.

Dizem que teve sorte de conhecer minha mãe.

Uma mulher totalmente perfeccionista e intimidadora, tudo que está a baixo dos olhos de Bethany Montgomery deve ser perfeito, tanto quanto o bordado da cortina, quanto cada quadro que deve estar alinhado.

Mas objetos não é tudo, eu sou seu maior alvo.

– Acordou tarde hoje querida, quer se juntar a nós? – Meu pai foi o primeiro que viu minha irmã pisando no chão polido da cozinha.

– Claro, obrigada pai. – Um prato de ovos e bancon foi entregado as mãos de Maya.

Maya Montgomery é minha irmã mais velha, o orgulho de minha mãe. Minha irmã sempre cuidou de mim, tenho sorte em tê-la, minha infância foi inteirinha baseada em nossa afinidade, mas assim como tenho meus amigos, ela tem seus próprios, o que acabou nos deixando menos próximas do que antes.

– Como vai Nathan, querida? Não o vejo desde semana passada, ando muito ocupada com o trabalho.

– Ele vai bem, mãe, normal, – Evito contato com os olhos e encaro meu café da manhã. – Mudando de assunto, hoje vou sair com Sarah, fazer algumas compras.

– Contanto que não fique trancada no seu quarto o verão inteiro, – Minha mãe não perde uma chance. – sua pele precisa de vitamina D, ficar trancada no quarto com todas as luzes apagadas, parecendo um morcego, não vai ajuda-la a se preparar fisicamente para a festa no clube esse ano.

– Não seja tão dura Beth, - Meu pai percebe a feição em meu rosto depois de minha mãe parar de se preocupar tanto com minha aparência. – Quero que se divirta esse verão Haley, estou sentindo que esse vai ser o seu verão, então faça tudo o que seu coração mandar. – David sorri para mim e eu retribuo com um sorriso mais que verdadeiro.

David é o tipo de pai orgulhoso, aquele tipo de pai que liga uma câmera a cada momento marcante de sua infância, aquele tipo de pai que tem o computador coberto de memorias de sua infância, meus primeiros passos e minhas primeiras palavras foram gravadas pela sua câmera da época, cada apresentação na escola era recordada. Apresentações de Páscoa, Natal, Dia dos pais e até minha primeira feira de ciências.

Meu pai sempre esteve ao meu lado em momentos bons e até mesmo nos momentos ruins, eu não sei o que faria sem esse homem precioso que tenho em minha vida.

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– Acha que combina comigo?

– É grande demais, – Retiro os ósculos escuros de seu rosto.

– Ficou parecendo uma abelha.

Trocamos gargalhadas e ela devolve o item de onde pegou.

Eu e Sarah combinamos de escolher peças uma para a outra, Ficamos escolhendo camisas, casacos, calças, conjuntos, vestidos... e quando chegou a hora de provar seguimos para o provador com nossas sacolas transbordando. Confesso que estava ansiosa para descobrir o que ela escolheu para mim. 

Passamos exatamente 30 minutos provando e aprovando roupas, junto de piadas e risadas.

– Isso aqui não combinou comigo de jeito nenhum.

– Não mesmo, prova isso aqui. – Sarah me entrega um lindo vestido azul delicado, pouco acima do joelho e com babados ligados pelos ombros.

Olho para a peça e volto ao provador, visto o vestido e observo meu reflexo no espelho por alguns segundos antes de mostrar para a Cameron do lado de fora da cabine.

– Já se vestiu? Eu quero ver Haley!

– Calma apressadinha, – Arrasto as cortinas vermelhas e me apresso para ficar a frente de Sarah. – Então? O que achou?

– Você está tão linda, - Ela se levanta e me faz dar uma giradinha.

Sarah é minha cara-metade, somos amigas desde o útero, difícil ficarmos um dia sem nos comunicar uma com a outra. O carinho que tenho por Sarah é inexplicável, essa garota muda meu dia para melhor em poucos segundos.

– Sua vez de experimentar esse vestido que escolhi Sarinha.

– Odeio quando me chama assim, mas quer saber? Vou te chamar de Haleyzinha toda vez que me dirigir a esse apelido.

– Ah é mesmo Sarinha?

– É mesmo Haleyzinha.

– Isso soou péssimo. – Gargalho com ela.

– Por isso mesmo.

– Entra logo nesse provador vai. – A empurro para dentro da cabine e a entrego a peça que escolhi.

Não demorou muito para Sarah sair vestindo o vestido perfeito para ela, a peça não é chamativa pois não tem nenhuma estampa ou costuras diferentes, era apenas um vestido liso e branco, mas em Sarah se tornou algo chamativo.

– Parece uma princesa.

– Princesa Kook. – Falamos juntas antes de soltarmos risos genuínos.

Esse era o apelido que Sarah e eu eramos chamadas por uma ser a filha do cara mais rico da ilha, Ward Cameron.

E a outra por ser filha da mulher mais profissional e uma das mais bem sucedidas da ilha, Bethany Montgomery.

Pouco tempo depois acabaram as peças, apenas algumas foram as escolhidas para ficarem paradas em nossos guarda-roupas esperando para alguma ocasião.

– Sabe, acho que esse vai ser meu vestido para a festa de verão no clube. – Ela pega seu cartão na mão da moça no caixa.

Eu a olho e sorrio e Cameron retribuí o mesmo sorriso.

– Quer passar em alguma sorveteria antes de irmos para casa?

– Por favor!