Capítulo 4

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Hanna Cooper.

Um táxi nos trouxe até o hotel em que Murilo tinha reserva, em todo o caminho eu estive observando a cidade, Fortaleza é um lugar muito bonito. A suíte presidencial que ficamos hospedados é enorme e de frente para a praia.

Após fazer minha inspeção pelo ambiente luxuoso, peguei o celular do Murilo e liguei para o meu irmão. Só depois que garanti mais de dez vezes que estava bem e que não sairia de perto do Murilo foi que ele desligou.

- Você está sentindo fome? - Murilo pergunta atrás de mim, enquanto eu caminho para a varanda da suíte.

- Um pouco - respondo.

Um sorriso escapa dos meus lábios quando o sol quente toca minha pele. Amo a sensação dos raios solares esquentando a minha pele.

- Ursinha - Murilo chama, e eu me viro para vê-lo na entrada da varanda. Ele sorri despreocupado, notando que me pegou distraída e ergue uma sobrancelha.

- Eu perguntei se estava tudo bem se eu pedir uma comida leve.

Concordo com um aceno de cabeça e volto minha atenção para as águas convidativas da praia, nesse um ano que fiquei fora, sentir muita falta das águas do mar, nenhum outro lugar é igual à minha terra.

O almoço chegou pouco tempo depois, nos sentamos em uma mesa na varanda, e quando o cheiro invadiu minhas narinas, minha barriga roncou. Não sabia que estava com tanta fome.

Olho para as opções a minha frente e pego de tudo um pouco, meu prato fica enorme, não me importo e como tudo.

Pego um copo com suco, bebo um gole, em seguida, pego uma coxa de frango com a mão e dou uma mordida, sinto os olhos de Murilo sobre mim. Olho pra ele e tento sorrir enquanto mastigo, não funciona muito.

Prendo minha atenção no meu prato, ainda sinto que ele me observa, mas a comida está tão gostosa, e eu estou com tanta fome que não ligo para o homem que me observa.

- Estava uma delicia - falo quando termino, de comer e afasto o prato.

Olho para a piscina que tem na varanda, que toma toda a frente da suíte, está tão quente hoje que só queria mergulhar nessas águas e relaxar.

- Eu vi uma loja de roupas em frente ao hotel, pode ir lá e comprar algum biquíni e algumas peças para você vestir enquanto estivermos aqui - ele fala afastando o próprio prato.

- Eu poderia fazer isso - sorrio ironicamente - Mas não posso, você não me deixou passar em casa para pegar pelo menos a minha bolsa.

- Eu faria - ele sorri tão irônico quanto eu - Se você não estivesse bêbada e desmaiada em meu quarto.

Meus olhos ficam nublados com a lembrança da noite anterior e meu coração dói, Murilo parece perceber e seus olhos suavizam.

- Não se preocupe com o dinheiro - ele toca a minha mão e sinto um arrepio passar pelo meu corpo, acredito que aconteceu o mesmo com ele pois se afastou rapidamente - Está por minha conta aqui. Vou pedir para trazerem algumas peças para que possa escolher .

- Não precisa se incomodar - digo - Eu vou na loja, esticar um pouco as pernas.

- Prometa que não vai em mais nenhum lugar - exige.

- Prometo capitão - presto continência e ele sorri de leve, abre a carteira e me entrega um cartão black - Uau - falo fingindo admiração - Estou impressionada, nunca peguei em um desses - brinco - Sabe que posso te deixar um pouquinho pobre?

- Não acredito que consiga, nem se comprar a loja.

- A modéstia mandou lembrança, Murilo - falo arqueando a sobrancelha.

Meu CEO sedutorOnde histórias criam vida. Descubra agora