CARLASempre tive vontade de receber e fazer o famoso fio-terra, há um tabu gigantesco sobre essa prática, nunca tive coragem de expor essa vontade para nenhum dos meus parceiros, incluindo Marcos que jurava amá-lo, e com Arthur é diferente fico à vontade para expor essa fantasia, mesmo a contragosto dele. Pode parecer uma fantasia estranha colocar o dedo no cu do seu parceiro, no entanto, tem gente com fantasias mais bizarras, como colocar a boca no rabo, o famoso beijo grego, ainda não tive essa vontade, por isso nunca digo nunca. Pulo no colo de Arthur e o abraço, estamos nus no banheiro após fazermos um sexo delicioso na cama.
Carla: Você vai gostar de levar uma dedada. — digo sorrindo de felicidade deu um pouquinho de trabalho, tive que usar chantagem para que aceitasse.
Arthur: Espero não me arrepender — diz nervoso.
Carla: Não vai. — o beijo com toda paixão que há em mim, sinto seu pau inchado em minha barriga.
Desço de seu colo, pego em seu pau o massageio, ele geme. Ele é enorme, não sei como cabe em minha boca. Passo minha língua por toda sua extensão, lambo sua glande como se fosse um pirulito, antes de o colocar em minha boca. Arthur joga a cabeça para trás, aperto sua bunda a sinto endurecer, chupo com vontade ele delira em êxtase, aproveito seu relaxamento e introduzo lentamente o dedo indicador no seu ânus.
Arthur: Porra! Isso deveria ser ruim.
Tinha certeza que ele ia gostar, é uma zona muito erógena e o ver gemendo me deixa excitada. Tiro seu pau de minha boca.
Carla: Está gostoso? — pergunto e volto a chupa-lo.
Arthur: Muito! — geme — Merda! Vou gozar.
Carla: Goze em minha boca, quero tomar o seu leitinho. — Arthur se contorce de prazer quando meu dedo chega em sua próstata, ele goza em minha boca, tomo toda a sua porra. — Seu leite é delicioso. — Limpo o canto dos meus lábios, me levanto e o abraço. — Então? — Indago.
Arthur: Porra! Esse orgasmo... foi tão intenso — ele retribui o meu abraço, e beija minha cabeça.
Carla: Gostou da dedada? Isso não te faz menos homem, Daddy.
Arthur: Daddy? — ri.
Carla: Sim, você é mais velho que eu.
Arthur: Prefiro ser chamado de brutamontes.
Carla: Meu brutamontes. O que achou?
Arthur: Não foi tão ruim, como imaginei que seria — ele fica vermelho. Nunca tinha visto assim com vergonha, e estou achando uma graça. — Espero que não tenha mais desejos inusitados.
Carla: Por enquanto não tenho, mas nunca se sabe o dia de amanhã, não é mesmo?
Arthur: Carla! — chama o meu nome em tom de advertência. Dou de ombros — Olhe lá o que você vai aprontar.
Carla: Fique tranquilo, não estou pensando em nada.
Arthur: Sei! — diz com desconfiança.
Carla: Bom... tem uma coisa que acho muito interessante — saio do abraço de Arthur, passo o sabonete na bucha e começo a esfregar as suas costas.
Arthur: Que "coisa" é essa? — ele faz aspas ao dizer coisa.
Carla: Pegging — respondo.
Arthur: E que raios seria pegging? — pergunta-se virando para mim.
O pegging, Uma prática na qual a mulher realizar a penetração anal no homem usando uma cinta com um penis acoplado, seria a inversão de papéis. Essa prática é mal vista pelas pessoas, principalmente por alguns homens que julgam que isso é coisa de homossexuais.
Carla: Introduziria em seu ânus, um pênis de borracha.
Arthur: Nem pensar, esqueça, tudo tem um limite — enfatiza, ele tira a ducha de minha mão e passa em seu corpo. — Quer me transformar em uma Marica? Sou macho, porra! — cerrava o maxilar.
Carla: Nunca disse que não era, tudo bem respeito o seu não. — beijo suas costas e o sinto relaxar.
Sei respeitar o limite das pessoas, e o Arthur atingiu o dele, a dedada foi um avanço que, por sinal, muito a contragosto de sua parte. Vamos quebrando o tabu aos poucos, não forçarei mais a barra, tudo ao seu tempo.
Arthur: Venha, vou te dar um banho, precisamos lavar a nossa cabeludinha — diz olhando para minha vagina, lhe dou um tapa em seu braço por se referir a ela dessa maneira — Aí, não gostou desse apelido? — ri ao passar a mao no local da bofetada.
Carla: Não! É de muito mal gosto.
Arthur: E que tal, abocanha-naja? — levanta as sobrancelhas. — Gostou? — Tentei me segurar para não rir, mas acabo falhando, de onde ele tirou esses apelidos brochantes? — Vou arranjar um mais bonito para ela, mas primeiro tenho que lavá-la.
Após dizer isso, Arthur cumpre a sua promessa e de uma maneira prazerosa.
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De mãos dadas descemos para tomar o nosso café da manhã, encontramos todos sentados à mesa, em um bate-papo muito animado, mas ao nos verem ficam em silêncio, Fernando e Fernanda com um sorrisinho no rosto, minha tia, dona Angela e meu pai ficam constrangidos. Cumprimentamos a todos.
Arthur: Dormiram bem? — pergunta ao colocar café em sua xícara.
— Sim! — respondem em uníssono.
Fernanda: E não foi só a gente, vocês tiveram uma noite maravilhosa. — comenta maliciosamente. Tenho a sensação de que foi uma alfinetada.
Fernando: Fernanda! — ralha seu irmão.
Fernanda: Adoraria conhecer a fazenda, qual dos dois vão mostrá-la para mim? — ignora seu irmão mudando totalmente de assunto.
Carla: Depois do almoço eu te levo para conhecer o lugar — informo, nem pensar que deixarei Arthur sozinho com ela, não estou conhecendo essa Fernanda. — Mais alguém vai junto?
Todos ficam animados para passear pela fazenda, comentei que chamaria Manuela e Gabriela e vi os olhos de Fernando brilharem, ao escuta o nome de Manuela.
Arthur: Tenho uma notícia para dar — imagino do que se trata. — Ontem Carla e eu descobrimos que ela está grávida, dessa vez não é mal entendido.
Todos ficam alegres com a revelação, nos parabenizam e fazem apostas quanto ao sexo do bebê, as mulheres acreditam que será uma garotinha, já os homens um garotão como disse Arthur.
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O Xucro 🐴
FanfictionSinopse: Arthur Picoli, futuro herdeiro de terras produtoras de soja no Mato Grosso do Sul é um homem trabalhador, centrado, que coloca a família em primeiro lugar, ficou viúvo no dia do nascimento de seu filho Arthur Filho, e tenta de todas as mane...