Sabe seu nome? 🥀

419 46 55
                                    


-Dumbledore: Irá participar da reunião, querida?

O Homem dizia, ainda parado em frente a porta aberta.

-Dumbledore: Ou prefere jantar primeiro?

A garota lançou um olhar tenso sobre o cômodo. Vendo siriús a observar com curiosidade.

-Black: Acho melhor não. — ela olhou para as próprias mãos, sentindo o coração disparar.

-Molly: Querida, você é muito nova para isso, fique tranquila, conversaremos com Moody.

A mulher de cabelos vermelhos disse, logo entrando na salinha aonde ocorreria a reunião.
Dumbledore ainda a encarava em frente a porta.

-Dumbledore: Pense com calma. — sorriu com carinho. — Nós podemos iniciar sem você, caso queira entrar, basta bater — ele indicou a porta.

-Black: Está certo... Obrigada pela compreensão, senhor Dumbledore, agradeço. — se curvou um pouco, logo subindo para o quarto acima.

Ouviu a porta fechar, então adentrou o cômodo gelado.
A menina andou até a janela grande do quarto, abrindo as cortinas cor de creme. Observou com carinho a corujinha preta que se aproximou.

-Black: Boa noite, Luninha... — sentou-se no parapeito de mármore da janela, colocando a pequena ave no topo de seu joelho, abraçando as próprias pernas enquanto observava a neblina cobrir as ruas.

Encostou sua cabeça sobre a parede, não sentindo nada... nadinha. Só se podia ouvir o silêncio, sua respiração dançava calmamente.
A corujinha cochilava despreocupada, enquanto Black refletia sobre algo desconhecido. Perdida em seu próprio mundo...

Ouviu do lado de fora, o vento soprar violento, fazendo com que as árvores se agitassem entre si, dançando em um ritmo conhecido apenas por elas, enquanto alguns, poucos vagalumes, sobrevoavam dispersos.

Suspirou cansada, pegando a pequena coruja nas mãos, com cuidado.
Levantou-se, fechando as cortinas, colocando a ave em cima da cama, logo a vendo voar para a gaiola acima do grande armário do quarto.
Com passos lentos e quietos, se aproximou da escrivaninha, pegando seu diário. Era um caderninho simples, sua capa era um pouco desgastada, feita em couro, tinha uma caneta de pena e um tinteiro desenhados na capa, e ao canto inferior direito, a escrita, "Com carinho, Remus."

Sentou-se na cama, retirando uma caneta e um pequeno tinteiro, de sua escrivaninha.
Aos poucos, palavras sobre seu dia e seus sentimentos foram descritas sobre o papel.
Uma única lágrima escorreu sobre seu rosto, foi então que fechou o diário. Deitando-se.

O silêncio do quarto foi interrompido por um choro necessário e cansado.
Enquanto as lágrimas corriam por seu rosto, a menina encarava o teto. Cansada. Exausta.

Sentiu a respiração acelerar, abrindo novamente a pequena gaveta da escrivaninha.
De lá, retirou uma foto de Remus e siriús. Os dois estavam abraçados a ela, com um sorriso encantador. A imagem se mexia, revelando os três sentados no gramado em uma manhã gelada repleta de neblina. Todos felizes.
Gui havia tirado a foto com uma câmera que Quim havia conseguido emprestado de um grande amigo.

Como as câmeras eram caras, eram poucas as fotos que tinham, de momentos bonitos como aquele. Por isso, a menina guardava com si aquele tesouro...

Wolfstar e black🐺🖤🐾Onde histórias criam vida. Descubra agora