Conto 8: Suspense/Terror.

95 10 6
                                    


Este conto é uma singela homenagem a um autor/amigo a ser descoberto.

(Izaque Santos)

https://www.wattpad.com/user/izaquesantos17110?utm_source=android&utm_medium=link&utm_content=share_profile&wp_page=user_details&wp_uname=MarxMontenegro&wp_originator=yJHdnAQX5SG%2FqzOOXF1q77N%2BRk2Xe6yeMkGoeAV762Gu%2Byj6jqRb1ClIbvwRbWIOxqw0MxhV8opPbDFWiRsFF905G%2FYcmIs6zwLGLt9WnATMoJNEjmtJ2dVV2Kwakoy6



C.A.N.I.
Da ficção à realidade.

☆ Capítulo Único ☆

       A madrugada está zen e silenciosa. É tudo aquilo que Izaque precisa para mergulhar na trama de seu próximo livro de terror: daquele casebre construído propositadamente longe do centro movimentado de sua fazenda, "a fértil solidão".

"O desespero se fortificou dentro da futura vítima!" Seguiu digitando sua história. "Não era somente a forma abstrata do alienígena assassino que incrementava-lhe o pavor, era a surrealidade do que estava a lhe acontecer. A desgraçada jovem mulher ainda tentou enaltecer a utopia em sua mente forçando uma crença que aquilo havia de ser um sonho...".

De repente, arracando o escritor do clímax da cena em criação, soou um barulho baixo e misterioso em algum lugar no entorno do casebre, como se algo estivesse se arrastando lá fora.
Apesar da estranheza, Izaque não se amedroutou, se recusa  a sentir tal sentimento levado por imaginações ou ilações da mente que, por ventura, surta pelo simples fato do não saber. "Um profissional do medo deve dominar esse sentimento", afirma o escritor de horror.

No entanto inquietou-se.

Sem levantar-se, esticou o pescoço e fuxicou através da janela a cima de sua escrivaninha. Fixou-se no breu atormentado pela luz prateada da lua cheia dominando aquela imensidão negra.

Chegou a cogitar a hipótese de ser alguém com alguma urgência vinda de sua esposa ou seus filhos. Deu uma vista de olhos em seu celular pousado ao lado do teclado: em Modo Avião.

Pegou no telefone na mesa ali ao lado e o tirou do gancho. Ouviu a onomatopeia dando vida ao aparelho. "Está funcionado!"
1h37, marca no relógio em seu computador.

Se pôs atento à espera de mais algum vestígio que quebrasse a quietude externa... Nada.

Respirou fundo e releu a última frase teclada antes de voltar à sua escrita.

Alguns poucos minutos...

Os dedos de Izaque foram travados quando a luz fora do casebre acendeu sozinha, demonstrando que alguma coisa ativou o sensor de movimentos.

Num rápido golpe de pescoço ele levou seu olhar para a janela em suas costas. Rodopiou a cadeira até ficar de frente para a ventana há três metros de si.

Enquanto sua mente lhe perturba com às tantas opções de quem ou o quê possa estar lá fora, seus olhos se dividiam entre a porta e janela em finas frenéticas miradas.

A chave está pendurada na fechadura. Sem delongas, o escritor, enfrentou o incomodo que se forma dentro de si, levantou-se, foi até à porta e apertou a chave em sua mão; a coragem está perdendo forças em suas entranhas, entretanto, mentiu para si e, dando um tranco no medo, ele abriu à proteção do casebre.

Contos Multiplos.जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें