Capítulo 29.

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PARK JIMIN (SUBCONSCIENTE)

Responsabilidades. 

—Eu, Jimin, Príncipe Herdeiro de Dragamm, juro pela minha vida, cuidar e proteger meu povo, nunca os deixando desamparados. Prometo os proteger do perigo, e do mal que assombra nosso Reino. Como Herdeiro direto do Falecido Rei, Trevor Primeiro, tendo em minhas veias o verdadeiro e puro sangue real, juro solenemente, que enquanto eu viver servirei ao meu povo, com um único propósito de fazer o bem. Como antes dito, destruirei todo o mal que assombra nosso lar, o transformando em um local seguro. Eu, Príncipe Herdeiro do Reino de Dragamm, destruirei tudo e qualquer um que entre em meu caminho, tentando me impedir de alcançar meus objetivos para com o meu povo. 

  Aplausos eram ouvidos pelo salão Real.

    Aplausos orgulhos do meu discurso decorado. Apollo e Solar, meus dois irmãos gêmeos mais novos, me observavam sorrindo, eram novos demais para entender o fardo que era carregar um Reino nas costas. Com apenas cinco anos de idade, o que mais poderiam fazer a não ser balbuciar coisas sem sentido como toda criança?

   Duques da corte suprema do norte me olhavam com desconfiança. Um ômega no poder? Que ultraje! Um ômega jamais sobreviveria tanto tempo no poder sem um Alfa forte ao seu lado. Já os representantes do Sul, mantinham uma expressão confiante. Grandes amigos do meu Pai, mantinham em mente que ele não havia criado um fraco sem vontade própria.

   Já o conselheiro Real, me olhava sem nenhuma expressão. Ele também não acreditava que eu fosse capaz de proteger um Reino tão grande de coisas tão cruéis. O Reino de Nascavel me encarava como uma boa aposta de casamento, aumentando seus lucros e expandindo seu exército. Todos com objetivos claros em mente, nenhuma novidade.

—Vida longa ao Rei Park Jimin de Dragamm!—o conselheiro real disse em alto e bom som.

—Vida longa ao Rei!—todos disseram em uníssono.

Eu suspirei e ergui o meu queixo, sentindo meu corpo vibrar por dentro. 

Quando foi que eu cresci tão rápido? A alguns dias, eu era apenas o Príncipe que o Rei Trevor primeiro se orgulhava, e protegia por debaixo de suas vestes ricas. O Príncipe intocável. E hoje, sou o que deve manter tudo nos conformes. A morte de meu Pai, deixou uma grande lacuna dentro de mim, onde perguntas frequentes eram postas a prova. Um reino, na mão de um garoto que ainda tirava as cenouras de sua sopa. Realmente um ultraje! 

—Vamos pegar vaga-lumes?—ouvi a voz de Apollo.

—Vaga-lumes? Nesta época do ano?

—Sim, tem vários lá fora!— Solar disse me puxando pela mão. Olhei pela grande janela do castelo na direção que eles apontavam. 

Vaga-lumes. A floresta de Dragamm realmente tinha suas próprias vontades.

—Não podemos ir lá.—disse em um tom baixo.—Vocês sabem que o Papai disse para não irmos tão perto.—disse vendo os sorrisos morrerem. 

—É que é tão bonito.— Apollo disse com as mãozinhas no vidro.

—Sim, é de fato bonito.—disse baixinho mais para mim mesmo, do que para eles.

Uma noite tão longa, exigia um bom descanso. Apollo e Solar foram levados para seus aposentos pelas serviçais. Tristes pelos vaga-lumes que não podiam ser alcançados. Todos tristes por algo que não podiam ter. Que belo Herdeiro sou eu, que não consegue miseráveis vaga-lumes para crianças de cinco anos brincar. Fecho os olhos suspirando uma última vez e me permito adormecer nos lençóis de seda em tons de rosa e branco. 

  Passarinhos cantando eram ouvidos.

Abri meus olhos e me permiti aproveitar aquele momento. 

—Príncipe Herdeiro?— a voz da minha dama de companhia foi ouvida do outro lado da porta. 

• O ÚLTIMO DE DRAGAMM I - ABO - JIKOOK •Where stories live. Discover now