𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐎 não tinha família. Ao menos, não uma família a qual se lembrasse. Quando tinha quatro anos, perdeu o pai para um vilão o qual ele não foi capaz de vencer. E desde então, Atsuko vive com a família Todoroki que a acolheu após um promessa...
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GANG ORCA
-Que porra você disse? Repete aí rapidão só pra eu ver uma coisa. - eu disse com o punho fechado, tentando manter minha calma. Mas a verdade era essa: desde que comecei a passar tanto tempo com Katsuki, a última coisa que sobrou em mim foi calma. E eu era até mesmo grata a ele por ter me deixado assim, com uma belíssima personalidade. Eu não costumava atacar pessoas de graça assim, mas aquele tal de Inasa tava pedindo muito por isso depois de ter olhado na cara do imbecil que eu amava e dito que odiava ele e todo o resto da minha família disfuncional de Todorokis. -Vamos, eu acho que não ouvi direito.
-Atsuko, calma aí. - Kirishima estava com a mão no meu ombro, preparado para me segurar caso eu fizesse menção de atacar. E minha vontade era de fazer exatamente isso se não fosse acabar resultando na minha expulsão do exame e não fosse ser um ato lá muito heróico da minha parte.
Vamos para o contexto geral da história: foi nos dito que o próximo teste seria o de resgate, ajudando as pessoas que estavam naquele momento se espalhando pelos destroços, profissionais em serem resgatados. Basicamente iriam testar a nossa forma de pensar e agir para salvar uma pessoa após uma tragédia antes do resgate verdadeiro chegar.
Tínhamos dez minutos até o teste começar, e foi quando Shoto resolveu que seria uma ótima ideia perguntar para o garoto da Shiketsu se ele tinha feito algo para o incomodar.
