第22章 (Cap. 22)

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(1447 palavras)

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(1447 palavras)


BEM, EU tomei uma decisão bem arriscada, eu resolvi que vou conquistar a Joana. Sei que isso é mais do que esquisito e que eu deveria estar muito mais chocada com minha paixão por ela, mas por mais que eu tente entender como eu posso tá apaixonada por uma garota, mais eu gosto dela.

Ela me falou mais de uma vez que não tem nada com o Felipe, que o vê como um irmão, mas por mais que isso seja verdade, ele não a vê assim e sei que ele quer a Joana. Só que dessa vez eu não agirei como antes, eu vou mostrar pra ela que gosto dela e não vou me maltratar por isso. Não vou me anular, não vou me esconder ou me submeter. Eu poderia sair daqui, já que não penso em ser freira mesmo, mas se eu sair daqui, perco todas as minhas chances com ela.

Eu dei um piti por ciúmes e ela me calou com um beijo, tá não foi um beijo, beijo, mas seus lábios estavam nos meus e depois, ela saiu do quarto.

Com dois dias o Felipe apareceu e a Joana passou o dia ansiosa pela chegada dele. Aquilo me irritava demais, e quando ele chegou, Joana mais do que rapidamente o ajudou a colocar tudo no carro dele e o puxou para conversarem a sós. Foram muitos minutos os dois sozinhos e quando ela o acompanhou até o carro, ele se despediu dela com muito carinho, vontade de bater nele.

— Quando ele volta pra pegar mais uma encomenda? - perguntei como quem não queria nada.

— Dois dias.

Tentei analisar as expressões dela, mas nada...

Naquela noite, ela foi tomar o banho dela, eu queria ir junto, mas tinha certeza que se eu entrasse naquele banheiro, ela seria capaz de me bater. Fiquei esperando ela terminar o banho dela e fui tomar o meu, quando voltei Joana estava escovando os cabelos.

— Não quer me deixar fazer isso?

— Ahnnn... tudo bem, eu já estou terminando.

Ela colocou a escova sobre a penteadeira e voltou para a cama vestida em sua camisola de vovó.

— Joana, sente... - me aproximei e mostrei a ela o meu hidratante que eu usava muito pouco, mas era tão cheiroso. Ela estava sentada na cama e se aproximou da beira da cama para sentir o aroma.

— Bom. Gostei, é... suave. Me lembra borboletas.

— Quer um pouco?

— Não, você não precisa gastar suas coisas comigo...

— Ah vai, aceita - coloquei um pouco no dedo e na palma da minha mão. Peguei na mão dela e comecei a passar o creme, comecei a subir a mão pelo braço dela e notei que eram até mais musculosos que os meus, bem mais.

Soltei uma mão e coloquei mais hidratante e fui para a outra mão e fiz o mesmo processo, só que olhei a Joana que estava de olhos fechados enquanto eu massageava sua mão. Não custava tentar, né? Passei uma mão bem de leve pelo pescoço dela e com a ponta das unhas fazendo carinho. Ela abriu os olhos e olhou nos meus, sorri para não deixar ela constrangida, soltei sua mão, fechei o pote de hidratante e fui guardar.

𝕾ob o VéuWhere stories live. Discover now