Motorista, amigo e amante.

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Espero que todos estejam tendo um ótimo dia ate agora e que fique ainda melhor com o que eu vou contar agora, meu nome e Edgar tenho 25 anos, loiro dos olhos verdes, gosto de malhar, prefiro raspar todo o corpo. Bom meu pai trabalhou por vários anos para uma família como motorista, com sua aposentadoria resolveu me passar o posto o que foi aceito pelos patrões. Basicamente eu ficava por conta de manter o carro da Sra Andréia em funcionamento, leva la aos seus compromissos, salão, amigas, compras o que já não era mais tão freqüente devido sua idade alem de transportar Luiz o único filho do casal para onde ele precisasse, escola, caratê, cursos, festas. Quando Luiz fez 18 anos fiquei com receio de ser mandado embora, pois o Dr Álvaro presenteou o filho com um carro zero km, porem disse que ele so iria dirigir quando tirasse a carteira e se passasse para a faculdade, a faculdade Luiz passou, porem estava com dificuldades na carteira de motorista.

Em um feriado prolongado onde tive folga, Luiz pegou o carro sem autorização e se envolveu em um acidente, coisa leve mal amassou o carro, o outro também não teve grande avaria, porem fez com que Dr Álvaro se irritasse e vendeu o carro.

Luiz tinha vários compromissos, jiu jitsu, inglês, aula de guitarra, academia, natação e faculdade a noite. Claro que estas atividades eram intercaladas por toda a semana e mesmo com todo o dinheiro e vários conhecimentos que tinha Luiz era um cara legal simpático, não era aqueles riquinhos metidos, bom pelo menos não na maior parte do tempo afinal ele sempre foi muito mimado e às vezes este lado aparece o que é compreensível. Logo no inicio percebi que ele gostou de mim, já nos conhecíamos embora nunca tivemos uma conversa apenas cumprimentos algumas frases só, percebi que ele gostava muito do meu pai, me teceu vários elogios sobre ele, com o passar dos dias sempre que íamos aos lugares puxava vários assuntos e sempre me olhava muito, a principio achei que era por eu ser uma novidade afinal ele estava acostumado com uma outra pessoa, mas depois percebi que seus olhares eram intensos, olhava em meus olhos, meu peito e para entre minhas pernas quando percebia desviava o olhar para meu rosto, resolvi deixar para la e fingir não perceber.

O tempo passou e depois de um mês, algo novo começou a acontecer, Luiz que antes se trocava no treino de Jiu jitsu passou a ir de quimono, e sempre com ele aberto na ida com a faixa na mão e na volta vinha sem a parte de cima apenas com a calça reclamando do calor, chegou a perguntar se eu não me importava o que respondi que não e ele com um sorrisinho maroto nos lábios. Para a academia passou a usar mais camisas regatas, short's cada vez mais curtos e voltar sem camisa, por diversas vezes me disse para que eu também tirasse a minha mas disse que estava no trabalho e mesmo com sua insistência não tirei. A conversa também ficou a cada dia mais quente e por diversas vezes tive que mudar de assunto a situação estava ficando complicada, perguntei ao meu pai se ele tinha percebido algo estranho com Luiz ele com um sorrisinho de lado disse que não e me questionou o porquê da pergunta, disse que não era nada, apenas uma impressão minha.

Luiz começou a me convidar para festas as quais dispensei, começou a inventar varias desculpas e motivos para que eu fosse ao seu quarto e por diversas vezes se trocava em minha frente, sempre com um sorriso safado nos lábios e frases de duplo sentido na ponta da língua, confesso que aquele assedio por aquele garoto estava começando a mexer comigo, aquele corpo jovem, magro, mas com definição pelos exercícios e atividades físicas, uma bunda arrebitada, olhos de olhar intenso verdes, cabelo dourado sem um pelo em nenhuma parte chegou a me deixar de pau duro varias vezes e eu nunca tive este tipo de sentimento por homem algum ate aquele momento.

Tanto Luiz fez que acabou me convencendo a fazer algumas atividades com ele, meu tempo estava realmente escasso e ficar esperando ele em suas atividades como eu fazia na maior parte das vezes sem nada para fazer era realmente um perda de tempo, Luiz convenceu primeiro seu pai que isso seria uma boa idéia que eu o faria companhia e que eu ficaria mais descansado uma vez que não teria que fazer as atividades fora do horário do trabalho, sabia que tudo aquilo era uma desculpa mas seria mesmo uma boa idéia poder me exercitar no horário de trabalho ainda mais que meu patrão iria pagar as aulas. Tudo acertado me matriculei na academia, natação e jiu jitsu.

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