Capítulo 1

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🥊Lola Perradi🥊

- Relaxa pai, eu vou para a academia e depois eu volto

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- Relaxa pai, eu vou para a academia e depois eu volto. - falo para o senhor Rodrigo.

- Toda cuidado princesa. - meu pai beija minha testa.

Saio de casa indo para a garagem e pego minha bmw e começo a dirigir para a nova academia da cidade.

Estão falando super bem de lá, então aproveitei que queria voltar a treinar e me matriculei lá.

Bom, vou contar um pouco mais sobre mim. Tenho dezenove anos e sou criada pelo meu pai desde os sete, minha mãe morreu de câncer.

Meu pai ficou muito mal, lembro de passar um mês na casa da minha tia já que ele não conseguia fazer nada além de chorar em seu quarto.

Depois de um mês ele foi me buscar mesmo com os protestos da minha tia, ela achava que ele não iria cuidar direito de mim.

Mas ele disse que já havia me deixando por muito tempo e então voltamos para casa.

Foi difícil no início mas logo nos acostumamos, meu pai não queria se aposentar mas depois que minha mãe morreu ele o fez para cuidar melhor de mim.

Sou muito grata a ele por isso, passou por toda a dor de perder a mulher que amava e ainda cuidou de uma criança sozinho.

Começo a me alongar e logo o professor cabelinho chega, conversamos um pouco antes dos alunos chegarem e logo começamos o treino.

Não vou negar que ele me chamou muita atenção, seus cachos parecem molas e são muito fofos.

Ele é um homem muito bonito, da para ver que não é daqui. Sentia seus olhares em mim durante toda a aula e sorria com isso.

Aproveito o término da aula para sentar no chão e beber um pouco de água enquanto recupero o fôlego.

- Cansativo? - Cabelinho pergunta.

- Nada que eu já não esteja acostumada. - sorrio.

- Você realmente tem postura militar, é muito boa. - elogia.

- Obrigado. - coro um pouco. - Lado positivo de ter um pai neurótico por segurança.

- Fiquei curioso para saber em que mais você é boa.

- Está flertando comigo senhor? - pergunto rindo.

- Talvez senhorita, está funcionando? - o mesmo sorrir de lado.

- Oh, não. Eu sou uma pessoa difícil, vai precisar de um pouco mais que isso. - me levanto.

- Acho melhor começar a pensar em um jeito de te levar para um jantar então certo? - se aproxima.

- Aqui vai uma dica, gosto de coisas simples e minha comida preferida é pizza. - pisco para o mesmo saindo da sala.

Acho que esse é o início de uma amizade, talvez algo mais que isso. Bom, só o tempo dirá. 

Entro no carro e dirijo até em casa novamente, quando chego vejo tudo em silêncio.

Meu pai deve estar no escritório resolvendo algo da sua empresa de segurança.

- Papai! - bato na porta.

- Entre querida. - responde.

Vejo ele sentado com uma carranca irritada o que me faz rir, é estressante ser dono de uma empresa mas sei que ele gosta.

- Problemas? - pergunto.

- Preciso demitir o gerente do RH, está causando muito a problemas. Ser a cansativo fazer novas entrevistas para o cargo. - bufa.

- Deixa que eu resolvo isso. Amanhã mesmo vou até lá, apenas diga para sua secretária anunciar o cargo. - abraço o velho.

- Obrigada princesinha. - ele sorri.

- O que acha de dia de pai e filha em? Vamos comer besteiras e ver os filmes da Barbie. - pergunto.

- Eu topo, já faz alguns meses que não tivemos tempo para fazer isso. - ele ri. - Essa tradição que começamos desde seus sete anos. Espero que me de netos para fazermos isso juntos.

- Papai! - repreendo.

- Por mais que eu odeie a ideia de você casar, estou ficando velho. Alguém tem que cuidar de você e é claro que eu preciso aprovar a pessoa antes. - ele diz.

- Você nunca aprovou ninguém. - reviro os olhos.

- Nenhum deles era digno da minha princesa. - empina o nariz me fazendo gargalhar.

Cabelinho - Spin-off de irmãos Ricci. Where stories live. Discover now