Depois de seu divórcio um tanto conturbado com a Ayla Ricci, Cabelinho se sente sozinho e meio perdido depois de tudo. Mas isso está prestes a mudar com a entrada de uma nova aluna em sua academia.
Lola Perradi é filha de um militar do exército apo...
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- Meu pai foi muito invasivo? - pergunta corada.
- Não se preocupe com isso, ele está apenas preocupado. - sorrio.
- Mesmo assim, estamos saindo pela primeira vez e provavelmente só deve ter faltado de revistar. - revira os olhos.
- Olha...- brinco.
- Ele não fez isso, fez? - arregala os olhos.
- Não, estava brincando. - respondo rindo.
- Idiota. - ri negando.
Estaciono perto do restaurante e abro a porta para minha preta sair, entramos juntos e logo um garçom nos levou até a mesa.
Era mais reservada, precisava lembrar de agradecer o tio por isso depois. Nos sentamos e o garçom entregou o cardápio.
- Restaurante brasileiro? - pergunta me olhando curiosa.
- Sim, acho que você vai gostar das pizzas de lá. - falo. - Se quiser experimentar algo fique a vontade, prometo que é tudo gostoso.
- Uau, vamos começar pelas pizzas. - Ela sorri animada.
Depois de anotar nossos pedidos o garçom se vai avisando que logo estaria pronto.
- Me conte mais sobre você. - Ela pede.
- Bom, prefiro ser chamado de cabelinho desde pequeno, minha cor preferida é azul, minha comida preferida é strogonoff. Tenho cinco sobrinhos, três pela minha irmã de consideração e dois da minha irmã de sangue. - sorrio.
- Da para ver que é o tio babão. - Ela ri.
- Ok, eu assumo isso. - sorrio. - E você?
- Eu não tenho irmãos como já sabe, minha cor preferida é amarelo, minha comida preferida é pizza. - conta nos dedos.
- Seu maior sonho? - pergunto
- Ter uma família bem grande, e o seu? - pergunta.
- O meu também. Deve ser bom chegar do trabalho e ser recebido por vários abraços e histórias de como foi o dia de cada um. - respondo.
- Exato, saber que você é amado incondicionalmente por seres tão inocentes e fofos. - diz.
O garçom logo chega com as pizzas, reparo em cada reação que ela faz quando come e sinto meu coração aquecer quando os olhos dela brilham em felicidade.
A cada coisa que eu descobria sobre ela ficava mais encantado, temos muitas coisas em comum como a timidez em certos momentos.
Contei para ela que eu já fui casado desde o início, acho essa uma informação importante demais para dar depois.
Ela apenas me abraçou e disse que sentia muito por não ter dado certo, perguntou se eu ainda gostava dela e expliquei tudo.
Depois do jantar levei ela para casa e ela disse que amou tudo, principalmente as pizzas e o brigadeiro.
Prometi fazer outros pratos para ela experimentar, nunca vi ninguém tão feliz como ela fica quando come.
Quebra de tempo.
Algumas semanas já se passaram e cada dia estamos mais próximos, eu estou realmente apaixonado por ela.
Admiti isso a mim mesmo a duas semanas quando um dos meus alunos deu em cima dela.
Eu fiquei com tanto ciúme que não consegui esconder e quando ela foi falar comigo antes de ir embora eu estava com uma carranca.
Ela perguntou o que aconteceu para mudar meu humor tão de repente e eu como um bom carioca disse "pergunta lá para o seu amiguinho", ela teve a audácia de rir de mim.
Fechei mais a cara e ela me abraçou beijando minha bochecha, desamarrei a cara na hora.
Impossível ficar com raiva daquela carinha linda da minha preta.
Mesmo assim estou indo com calma, não quero me precipitar nem nada que possa acabar magoando os dois.
Escuto baterem na porta do escritório e mando entrar, logo a mesma entra toda linda com um vestido soltinho e o cabelo solto.
- Boa tarde lindo. - se aproxima.
Se em algum momento eu disse que queria ir devagar eu retiro tudo o que falei.
Puxo a mesma para os meus braços a fazendo sentar no meu colo com uma perna de cada lado.
- Daniel! - a mesma ri.
- Você está linda. - acaricio seu rosto hipnotizado.
- Odeio quando me deixa com vergonha. - Ela cora rindo.
Sorrio e aproximo meu rosto do seu, ela passa a língua pelos lábios e eu acompanho o movimento.
A beijo com calma enquanto acaricio seu rosto e sua coxa, terminamos o beijo com alguns selinhos.
- Você acaba com a minha sanidade. - falo encostando nossas testas.
- Estava ansiosa por isso. - Ela acaricia meu cabelo - Eu amo seu cabelo.
- Minha irmã nos chamou para um jantar amanhã na casa dela. A Manu está ansiosa para te conhecer, mas se não quiser ou estiver pronta tudo bem. - continuo o carinho em sua coxa.
- Relaxa, você conheceu meu pai literalmente no nosso primeiro encontro. - rimos. - Já nos conhecemos a um mês e meio, adoraria conhecer sua irmã.
- Ótimo, vou buscá-la as sete. - deixo mais um selinho em sua boca.
