O florescer de algo novo

700 67 67
                                    

Oi, chegamos ao último capítulo da fic, muito obrigada a quem leu até aqui, espero que gostem, ele se passa no ep 8 no RPG. Eu ainda vou escrever um epílogo então não acabou totalmente.

                  _________________

  A luta contra a criatura estranha estava acirrada. Ataques eram lançados de diversos lados, mas o monstro não parecia afetado, não muito pelo menos. Amelie olhou para o símbolo desenhado com tinta mais uma vez, pronta para conjurar o ritual de eletricidade novamente, quando de repente a enorme monstruosidade avançou para cima de Bárbara e elevou Amora na sua garra inumana.

Amelie agiu rápido demais, vários dos rituais ensinados passando pela sua cabeça como flash's de pensamentos, mas principalmente os sussurros que vinham do Outro Lado a guiando, lhe mostrando como agir, uma ideia surgiu em sua mente como um trovão no céu, "Ritual de Teletransporte". A platinada mal pensou antes de sentir a Energia pulsar em suas veias, Olivier se assustou quando olhou para sua irmã desaparecer bem na frente de seus olhos como mágica, e era. A francesa reapareceu do outro lado, bem a tempo de impedir que Amora fosse lançada com força até o outro lado da igreja.

O ritual ainda estava em efeito quando a Ocultista agarrou o pequeno corpo no seu e sumiu novamente, reaparecendo do lado de fora da igreja. Amelie ouviu o grito orgulhoso de seu mentor de dentro da construção.

–Isso garota! Agora foco na batalha.–O careca mal se virou para falar, continuando a disparar diversas vezes com a arma lotada de Energia.

–Como você fez isso!? Você é uma super-heróina de verdade?–A pequena garota arregalou os olhos empolgada, sem saber o que olhar em Amelie primeiro, sua mão ainda tomada por raios roxos ou seus cabelos brilhantes. A francesa tentou ser rápida ao responder.

–Eu prometo que vou te mostrar como fazer isso depois, mas agora eu quero que você corra até a casa da Návia, Você consegue fazer isso por mim Amorinha?–A criança acenou com a cabeça repetidamente, correndo até a cabana a alguns metros.

Amelie se virou, pronta para voltar a batalha, mas a visão a sua frente lhe fez congelar o estômago e tudo sumir aos arredores, no seu campo de visão, a platinada só enxergou a criatura agarrando Bárbara, pronta pra lhe atingir com suas horrendas garras animalescas. A francesa não pensou, foi como se uma outra parte de si assumisse o controle, ela agiu como se o ritual fosse uma segunda natureza, e se teletransportou. O arrepio percorreu sua espinha, a sensação nova tomando seus sentidos.

Quase que como cronômetrado, Bárbara foi impedida de ser atingida por uma garra bem no abdômen pela Ocultista surgindo em sua frente, já a francesa não teve tanta sorte. As longas unhas, afiadas como facas arranharam sua barriga em cheio, nem a dor e o ardor impediu Amelie de segurar firme a mão de Bárbara e se teletransportar de volta a frente da igreja.

O som da batalha distraiu a francesa da dor surda momentâneamente, até que a voz de Bárbara ao seu lado invadiu seus pensamentos, lhe trazendo de volta a realidade.

–...'Melie, como? Quando? O que?–A loira parecia se dar conta do que aconteceu agora, Amelie cerrou os dentes, tentando não deixar sua dor transparecer, a luta era mais importante, ela cuidaria do ferimento depois. Bárbara ia fazer outro questionamento, mas a platinada a interrompeu.

–Toma! Depois eu te explico, foca na batalha primeiro, todos os civis já saíram, agora é a gente contra essa coisa. E por favor, não saí mais daqui, eu não posso te perder!–Amelie falou entregando sua pistola para Bárbara, determinada e ofegante, disposta a usar a adrenalina pra máscarar a dor cegante em seu estômago. Bárbara não hesitou antes de segurar a arma, sua atenção desviada pelo grito de Wanderley alto.

Duas Margaridas-Bárbara e AmelieWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu