Capítulo 30

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Subo me trocar, coloco um vestido tubinho preto até o joelho, um terninho rosa e uma sandália, deixo o cabelo solto, passo um gloss, rímel, perfume e estou pronta, pego minha bolsa, o MacBook e desço.

—Mas e então Gael, como foi o...

—Betina, deixa de ser curiosa e cuida da sua vida.

Falo interrompendo ela, antes de ser inconveniente, ela já estava pronta e no pé da escada conversando com Gael.

—Eu só estava conversando com ele né Gael, perguntando como era a vida em Nova York, nossa, você está muito gata.

—Eu que o diga.

Fala Gael, sorrio.

—Obrigada, eu já nasci assim.

—Nem um pouco modesta, eu peguei a primeira roupa que vi, e só amarrei o cabelo.

—Bom, como uma CEO bem sucedida e admirada por quase todos, eu devo estar bem apresentável.

—Por quase todos, quem são esses que não te admiram?

Pergunta Betina.

—Acho que 90% dos homens empresários da Itália, eles não aceitam que uma jovem mulher roube o posto de empresário mais bem sucedido e mais influente do país.

—Otários, vamos lá, mostre pra eles que não tem como competir com uma Bianco-Salvattore.

Sorrio.

—Ok, vamos lá.

—Ei, já vão, sem nem dar um tchau?

Pergunta minha mãe aparecendo, nos despedimos dela, mesmo sabendo que mais tarde ela vai aparecer por lá.

Entramos no carro e seguimos para a empresa, Betina engata em uma conversa com Gael sobre a empresa dele, logo chegamos na empresa, tento dispensar Gael, mas ele diz que vai ficar por ali mesmo, caso eu precisasse.

—Eu não vou sair até a hora do almoço, e as vezes nem saio.

Falo pra ele.

Seguimos para o elevador.

—Mas nós vamos sair, não vou ficar sem comer, eu já estou com fome.

Fala Betina.

—Você acabou de tomar café, além do mais, tem restaurante na empresa, e podemos pedir pelo aplicativo.

—De qualquer forma vou ficar por aqui, não tenho mais nada pra fazer.

—Você não tem uma empresa pra tocar não?

Pergunta Betina.

Ele ri.

—Eu posso trabalhar de qualquer lugar pelo computador.

—Tudo bem já que insiste, pode ficar no café lá embaixo, tem wifi liberado e pode comer o quer quiser e colocar na minha conta, o café é uma delicia, os donuts então nem se fala.

—A mamãe colocou mesmo um café dentro da empresa.

—Uma ideia genial por sinal.

—E roubou o confeiteiro que trabalhava na Cafeteria da Geórgia.

—Ela sempre amou a cafeteria da Geórgia, e ele não estava sendo valorizado lá, mamãe fez uma oferta melhor e ele aceitou, o pai dele iria querer isso, mamãe disse que ele adorava quando ela ia lá.

—Confeitaria era um coisa de família né?

Pergunta Betina.

—É sim, se caso precisar de alguma coisa me fala, vou resolver algumas pendências e depois se quiser o levo para um tour pela empresa.

Beatrice - Herdeiros do Império Bianco-SalvattoreWhere stories live. Discover now