Meu Namorado é um Assassino

Capítulo 33 - Ciúmes

Teremos Hot aqui, heim... Quem não gosta, pula esse capítulo.

- Eu não sou os seus prisioneiros pra você me tratar como bem entende! - Reclamo, mas me arrependo quase instantaneamente quando Lorenzo me encara com raiva.

- Quê?! Samyra meus prisioneiros não tem direito a muitas coisas, viajar, tomar banho e comer são algumas delas, mas você, minha mulher, tem tudo o que deseja, mas ainda sim nunca está satisfeita e ainda fica flertando com outro homem na sua própria lua de mel. Sinceramente, até as pessoas que eu torturo tem mais respeito! - Diz exasperado.

Senti que ele quer dizer que estou colaborando pra insegurança dele de alguma forma... Mas...

Ele olha pra bagunça que eu fiz e então se ajoelha e começa a Catar os cacos.

- E-eu vou Catar... - Digo sem graça pelo meu descontrole.

- Não quero que se machuque. - Diz simplesmente e continua limpando tudo enquanto eu só sei ficar congelada olhando ele.

- Se não posso nem mesmo conversar com pessoas legais, isso significa que sou sim sua prisioneira... - Digo malcriada e esse foi o comentário mais infeliz da minha vida.

Ele se aproxima de mim novamente inflando de raiva e sussurra em meu ouvido.

- Meu amor... Se fosse minha prisioneira, eu não deixaria nem você manter contato com seu pai... Eu mataria toda e qualquer pessoa que apenas lhe dirigisse o olhar, na sua frente, inclusive. Eu te prenderia aqui pra sempre e jamais deixaria você voltar... - Sua voz fica mais fria a cada palavra, me causando arrepios de medo.

Ele não faria isso certo? Poderia ser isso que ele planeja?

Um desespero cresce dentro de mim.

- Não, Lorenzo! Por favor! Você disse que não sou sua prisioneira, você disse que não me sequestrou, disse que me ama e se me ama não faria isso comigo. - Tento apelar para o caminho que sei que ele quer eu vá.

Seu olhar gelado não se suaviza nem por um segundo.

- Pois é... Mas você insiste em desconfiar de mim o tempo todo, insiste em me enfrentar e dizer que se casou comigo porque eu te obriguei e no fim, fica conversando com outro homem, como espera que eu confie em você se está o tempo todo insinuando que estou te forçando? Eu não sei... - Seu olhar faísca um brilho cruel. - Talvez seja melhor eu realmente ir por esse caminho.

- Não!! Lorenzo... Sobre o casamento, eu só queria mais tempo pra pensar sobre o casamento e você...

- Não! Você não queria... Por que fica se colocando como uma vítima nessa relação? Por que age como se você fosse plenamente capaz de me deixar e viver sem mim facilmente? Como se eu fosse o único dependente de você aqui? Samyra, se eu dissesse que não quero mais você aqui e agora, você viveria normalmente?

Só a menção em pensar em Lorenzo dizendo que não me ama, faz meu coração doer, minhas palmas das mãos suarem e irregulariza minha respiração.

- Responde, Samyra! - Diz bravo.

- N-não... Provavelmente não... - Cedo.

- Então porque?! Por que você fica fazendo esse joguinho ridículo de gato e rato? Boa menina que não deve ficar com o cara mau... Sabe, eu tenho um palpite pra isso... Você gosta que eu seja assim, gosta que eu te persiga, gosta que eu seja mau.

- Não... Você sabe que eu...

- Sei? - Ele suspira. - Só depende de você, o que eu sou pra você, Samyra... Eu venho tentando ser o seu príncipe encantado da forma que acho que merece mas... Se me quiser um vilão encantado, posso ser também. Reflita sobre qual papel gostaria que eu seguisse de agora em diante.