2. BRIGAS

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ZOEY COLLEMAN

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ZOEY COLLEMAN

Eu havia pedido para Bruce me acompanhar em casa já que era mais longe e assim ele aceitou.

— Você não quer ir para minha casa, não sei, estou com um pressentimento ruim sobre você ir para a sua com sua mãe. — ele suspirou e o encarei dando um meio sorriso.

— Yamada, vai ficar tudo bem. — toquei seu ombro. — Bem... eu acho. Mas eu vou ficar bem, mamãe talvez esteja de "bem" hoje.

— Certeza? — perguntou.

— Absoluta. — sorrio e logo seus braços me envolveram em um abraço confortável.

Eu queria gritar e chorar naquele momento, ficar com ele pro resto do dia.

Bruce estava certo, eu não devia ir para casa, mas se eu não voltar eu vou sofrer duas vezes pior mais tarde.

— Até amanhã, Zoe. — sorriu assim que nos afastamos.

— Até amanhã, Bruce.

Me virei de costas para o garoto e pude ver uma van preta passar pelo final da rua, a pessoa que estava dentro parecia nos encarar mas passou reto.

Observei Bruce entrar em sua casa e logo caminhei até a minha, ele ficou me observando da porta de sua casa até eu chegar na minha residência.

Acenei para o garoto que sorriu e então entrei em minha casa num completo silêncio.

Fechei a porta devagar e subi as escadas indo em direção ao meu quarto.

— Zoey? — ouvi a voz de minha mãe, me virei de frente para ela e vi uma garrafa de vodka em sua mão.

— Oi, mãe. — disse baixo.

— O que eu disse sobre andar com Bruce Yamada? — indagou e eu senti meu corpo gelar.

— Como?

— Você sabe que isso poderá estragar sua reputação, não sabe? Que você nem tem. — riu baixo.

— Está falando do quê?

— Você saindo com um menino, está dormindo com Bruce Yamada, Zoey Colleman? — perguntou dizendo meu nome inteiro o que fez com que meu corpo gelasse ainda mais.

— Não, mãe. A senhora entendeu tudo errado, ele é só um amigo e eu pedi para que me acompanhasse até em casa, com esses cuidados na rua. Só isso. — falei sem murmurar.

O choro estava entalado em minha garganta e eu queria liberar o mesmo quanto antes.

Minhas mãos tremiam e meu coração estava acelerando cada vez mais.

Isso era o que minha própria mãe causava em mim, medo.

— Você nunca mais vai voltar com este garoto para casa, entendeu? Ou eu irei fazer você dormir chorando.

PICK UP THE PHONE - FINNEY BLAKEWhere stories live. Discover now