capítulo 13

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" Não quero fechar meus olhos, estou com medo de perder muito
Não quero dormir, prefiro me apaixonar
Quando eu não posso te sentir, eu me sinto confuso
Dois segundos sem você são como dois meses " ( Justin Bieber 2 much )


Quando acabamos de dançar ontem a noite eu dei a mão a Maria em silêncio e  viemos embora, não falei muito sobre o que aconteceu sei que com ela tenho que ir com cautela, durante todo o projeto a gente trocava sorrisos que diziam muitas coisas

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Quando acabamos de dançar ontem a noite eu dei a mão a Maria em silêncio e  viemos embora, não falei muito sobre o que aconteceu sei que com ela tenho que ir com cautela, durante todo o projeto a gente trocava sorrisos que diziam muitas coisas.

Por muito  tempo eu não sabia o que era me sentir assim, liberto, alegre, feliz.

Desde que fizemos o acordo, eu ainda não fui na casa de Maria deixar aquela casa bonita. Como hoje é um dia de descanso dela não quis acordar - lá, hoje estou levando um banco grande para por no seu quintal,  eu mesmo fiz, além das cercas novas de madeira que vou botar em volta da casa dela porque as que têm estão caindo aos pedaços, eu troquei as cercas, coloquei o banco, limpei toda neve acumulada do quintal, cortei lenha e deixei bastante para ela usar, dei uma retocada no telhado para ver se estava tudo no lugar, consertei a luz, reparei que na porta da entrada era escuro, agora vai ter luz iluminando toda a casa.

Assim que acabei pensei em ir até lá dentro e acordar Maria com um beijo, mas achei melhor  não  fazer isso, pois ela é bem diferente, não tá acostumada com demonstração de afeto, quero ir devagar mas carinhosamente.

Quando me viro pra ir embora, ao sair do quintal de Maria dona Izzy me chama.

— Bom dia meu filho, que trabalho lindo que você fez aqui, fico tão feliz por ela. — dona izzy disse admirando o que eu tinha feito no quintal.

— Era o nosso acordo. — digo mas não era só por causa do acordo, era um presente para Maria.

— Ela é tão sozinha,e não tem condições de arrumar a casa rápido, você tá ajudando muito ela, mas eu percebi que desde que Maria chegou você tá diferente, Joel. — Dona izzy disse me olhando com olhar esperançoso como se estivesse esperando uma resposta boa.

— Diferente como? — Dou um sorriso pra ela.

— Você tá brilhando, até sorriu pra mim, pensa que não reparo as coisas.

Ela solta uma risadinha eu lhe dou um abraço, dona izzy é como uma mãe pra mim.

—  A gente tá se dando bem. — evito entrar em detalhes porque não sei como Maria reagiria se eu já falasse sobre nós tão cedo.

— Vocês são dois corações frios, um que conheceu a dor e o amor, e o outro somente a dor, Joel você pode mudar isso na vida da Maria, mostrando todo amor do mundo pra ela.

— Pode deixar, dona izzy. —  apertou seu ombro quando escuto a porta da casa de Maria abrir, dona Izzy lhe cumprimenta e logo sair deixando nós dois sozinhos.

Maria para no meio do quintal e percebe a diferença, ela fica encantada e põe a mão na boca.

— Bom dia, Joel, o que você fez aqui? Que banco é esse? — ela pergunta  sentado no banco.

— Eu ainda tenho que pôr a almofada para não sentar no duro e as outras para se apoiar. — digo me lembrando do que esqueci me aproximo e sento ao seu lado.

Maria suspira olhando em volta.

— Por quê a ideia do banco? — ela pergunta mas não me olha muito, parece que tá evitando me olhar.

— Pra você olhar as estrelas sentada
aqui, eu vou deixar confortável para você.

Olho sua mão apoiada no banco, e coloco a minha em cima dela, percebo que ela se assusta e tira a mão debaixo da minha.

Sou paciente.

— Não queria assustar. — digo olhando para seu rosto de boneca e seu cabelo levemente bagunçado.

E que eu adoro,  afinal.

— Obrigada Joel, ficou incrível, sozinha eu iria demorar a conseguir resolver tanta coisa que tenho que fazer nessa casa.

Seu tom é calmo, mas Maria está distante, ela não me olha, tento chegar mais perto mas ela se levanta bruscamente.

— Eu preciso ir na cidade. —  ela diz agitada.

Me levanto em seguida.

— Eu posso te levar, de carro é mais rápido.

— Obrigada, depois a gente se fala.

Quando ela se vira, não aguento, pego pelo seu pulso levemente.

— O que tá acontecendo? — resolvo perguntar.

Eu sou velho demais para joguinhos, sou velho demais para esse tipo de coisas, se tenho que resolver algo, resolvo logo.

— Não está acontecendo nada, eu só preciso ir na cidade. — Maria desvia o olhar, mantenho a paciência.

— Você está evitando me olhar, tá se afastando do meu toque, tá distante, nem parece que se beijamos ontem, sei que as coisas tem que ser devagar, mas você agir dessa forma é um pouco demais.

— Ah, Joel — ela solta seu pulso da minha mão. — não é nada, é só que tudo é novo demais pra mim.

— Eu sei, e entendo isso, mas precisa fugir de mim dessa forma, eu não sou um bicho que vai te morder.

— Desculpa, mas depois conversamos.

E ela foge de mim…

Fiquei furioso, eu quase entrei atrás dela, sei como é essa coisa de relação com Maria, mas por Deus, o que foi isso?

Vou lhe dar um pouco de espaço pra ver se ela fica à vontade.

Tudo que eu queria era lhe dar um carinho, e outro beijo igual de ontem a noite ou até melhor.

Aiiii Maria flor, o que você fez comigo, estou nervoso, você me deixa nervoso.

Eu nunca fui e nem serei o tipo de cara que fica com a mulher hoje e amanhã finge que nada aconteceu, nunca gostei de agir assim, se eu fico com alguém é porque eu gosto da pessoa, gosto de criar uma conexão, e eu tive isso com Maria, depois do que descobrir sobre a música só me deu vontade de me juntar a ela definitivamente.

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Coração Frio  ( Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora