Segundo

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Olá cerejinhas, estou de volta com mais um capítulo. Como eu informei, eu quero que os personagens estejam bem desenvolvidos antes de se relacionarem, é algo que vai criando com o tempo, confiança, amizade e etc, espero que gostem desse segundo capítulo, ele está suave e eu adoro ele.

Não vou deixar as notas tão imensa como costumo fazer, por isso vamos direto aos avisos:

. Esse capítulo possui menções a pensamentos autodepreciativos. 

Pode conter gatilhos para algumas pessoas, por isso sugiro que caso você for sensível a algo acima, peço que suspendam a leitura.
Perdoe os erros ortográficos, boa leitura.

Taehyung respirou fundo, o ar entrou pelos os seus pulmões até que seu peito estivesse bem cheio e em seguida soprou tudo

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Taehyung respirou fundo, o ar entrou pelos os seus pulmões até que seu peito estivesse bem cheio e em seguida soprou tudo. Repetiu isso três vezes e voltou a limpar o chão da sua sala de aula. Ele forçou o esfregão de um lado e depois para o outro no piso liso, escutando ao fundo algumas alunas fofocarem e o barulho de cadeiras arranhando o chão ao se mover, além da voz dele.

Era quinta-feira e o seu nome estava na lista para limpar a sala no final da aula.

O rapaz gostava de limpar, ambientes organizados traziam paz, sua mãe sempre o obrigou a deixar sua casa perfumada e sem sujeira. E estava tudo bem por ele, os alunos não mexia consigo, ninguém da sua turma forçava um diálogo com ele, talvez eles poderiam pensar que era surdo ou mudo. Taehyung não estava se importando com isso, o único  problema era que aquele garoto estava sentado em cima de uma mesa ao lado da janela, com os pés balançando para frente e para trás enquanto mascava um chiclete de forma exagerada, observando atentamente o seu trabalho. 

— Não sei como consegue ficar tão calado. Se eu fosse você, já estaria fofocando com aquelas meninas ali — Jeongguk comentou, olhando de soslaio para elas e Taehyung torceu o esfregão no balde, vendo escorrer a água suja e voltou a passar no chão com experiência, ignorando totalmente o outro.

— Fiquei tão surpreso quando você falou lá no banheiro, sua voz é tão rouca, até me causou uns arrepios — Jeongguk sacudiu os braços e ombros para enfatizar, rindo sozinho de si mesmo. — Já pensou em ser cantor? Acho que você iria tocar muitas almas, corações...

O menino divagou, nem se importando da ausência que Taehyung estava fazendo, apenas limpando e limpando, concentrado no que fazia e ignorando cada pergunta aleatória que o outro fazia e mesmo respondia.

Ele não sentia nada, nem raiva e nem felicidade, Jeongguk parecia que gostava de falar e Taehyung deixou, não querendo abrir a boca para reclamar de tanto falatório que coçava as suas orelhas, era melhor permanecer quieto do que iniciar uma conversa com ele.

O Kim começou a passar o esfregão ao lado do armário de livros, se curvando um pouco para alcançar o final, enquanto Jeongguk se inclinou contra a janela de vidro da sala de aula, seus olhos brilhavam ao olhar o céu colorido de verão, estava muito quente os últimos dias. Ele colocou as mãos no queixo, apoiando os cotovelos nos joelhos e então o menino de dezesseis anos começou a viajar no azul celeste que estava decorado com nuvens branquíssimas, ouvindo as vozes sussurradas das meninas se distanciar enquanto elas se afastava da sala, após terminar suas obrigações. Ficando apenas eles dois em um cômodo, silencioso demais e tranquilo demais.

The Only Exception | TaekookWhere stories live. Discover now