Severus de repente está bem acordado. Granger interrompe o roçar tentador de seus lábios ao longo de sua garganta, recuando para olhar seu rosto. À escassa luz da lua, ela é toda suavidade e sombras.
— Por que? — ele pergunta.
Ela sorri.
— Por que não? — Os dedos dela descansam em seu peito, descendo lentamente por seu abdômen e brincando com a bainha de sua camiseta. — Eu me diverti da última vez. Você não gostou?
Ele gostou. Demais.
— O que causou isso? — ele pergunta.
— Hum. Um sonho, principalmente, mas também passei bastante tempo pensando nisso. Dormir ao seu lado tem sido um desafio.
É gratificante saber que ele não esteve sozinho nisso. Rolando para o lado, ele apoia a mão na curva do quadril dela. A pele dela aquece a dele através do tecido fino do pijama.
Por que não, de fato?
Inclinando-se mais perto, ele pressiona sua boca na dela. Os lábios dela são mais suaves do que ele se lembra, os beijos dela são mais gentis. Tudo estava tão frenético antes; ele não teve a chance de apreciar completamente a forma como o lábio superior dela se encaixa tão perfeitamente entre os dele. Ela solta um zumbido de satisfação enquanto sua mão se move para baixo, achando-o duro. Seu pênis está, é claro, totalmente de acordo com a proposta dela.
Tateando na mesa de cabeceira, ele aponta sua varinha para a lareira. Uma luz tremeluzente e quente enche a sala, banindo as sombras que a escondem. Ele quer apreciar plenamente a experiência desta vez.
Despindo-a lentamente, Severus sorri enquanto ela fica impaciente e praticamente rasga seu pijama em troca. Ele não será apressado.
— Conte-me sobre esse sonho — diz ele, curvando-se para envolver os lábios em torno de um dos mamilos dela. Metade dele acha que isso deve ser um sonho.
— Você estava... ah.
Ambos engasgam quando ele desliza a mão entre as pernas dela. Deuses. Ela está tão molhada.
O deslizamento lento e provocante de seus dedos não ajuda em nada a compostura dela. Ela joga a cabeça para trás com um gemido, segurando o pulso dele como se houvesse a menor chance de ele parar. Abandonando temporariamente sua resolução de não ter pressa, ele move os dedos mais rápido. Como ele pode resistir, quando isso a faz sussurrar seu nome daquele jeito?
Acender o fogo foi a escolha certa. Isso significa que ele pode observar o rosto dela — pode ver as reações dela ao toque dele.
— Eu estava o quê? — ele pergunta.
— Sua... boca... ah, porra.
Seu corpo fica tenso, sua respiração fica presa por um instante. Ela solta uma série de gemidos agudos e agudos. Severus não cede até que ela estremece e afasta sua mão.
Abrindo os olhos, ela ri. Ele nunca quis tanto alguém.
— Eu deveria ter começado a acordar você no meio da noite dias atrás — diz ela.
— Sim. Você devia ter.
Com um suspiro de satisfação, ela se ajoelha e coloca o corpo preguiçosamente sobre o abdômen dele. Se ele virar a cabeça, poderá beijar o quadril dela. Ele geme em aprovação enquanto ela envolve seu pênis com a mão e o leva em sua boca. É como mil cenas que ele imaginou durante seus longos e solitários banhos. Agora, ele não precisa imaginar a suavidade de sua pele, o deslizamento agonizantemente perfeito de seus lábios e língua. Passando a mão pela parte interna da coxa dela, ele a toca novamente. Ela solta outra risada, desta vez mais baixa, quase um gemido.
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Pressing Flowers | Sevmione
FanfictionSnape se afasta dela, mas é tarde demais. Estrelas caem sobre eles do topo do arco de pedra. Hermione já viu aquelas estrelas antes, caindo sobre Bill e Fleur. "Snape", ela diz. "Isso significa o que eu acho que significa?" Ela não precisa perguntar...