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-Se você fechar a perna mais uma vez, vou ser obrigado a te amarrar. - Terzo parou de deslizar a língua de minha extremidade molhada e me encarou entre minhas pernas.

Aquilo me causou um frio na barriga, eu desejava por aquilo, era o que eu mais queria: rceber tapas fortes, puxões de cabelo e ser chamada de pecadora. Era o que eu verdadeiramente era.

Apenas gemi em resposta e deixei que Terzo voltasse a lamber meus dois lábios, dançado com sua língua entre o meio deles, e tremi quando ele chegou em meu clitóris. Com a ponta de sua língua molhada, ele girou em vários sentidos, para dar mais prazer e fazer minhas costas arquearem. Soltei um gemido estridente quando ele deu uma leve sugada no ponto sensível, lambendo logo em seguida. Terzo cuspe em minha buceta e penetra dois dedos dentro de minha extremidade úmida.

-Diga-me o que você quer, mia dolce. - Sua voz rouca me fez arrepiar ainda mais.

-Você. Quero você. Voglio che mi scopi.

Gemi manhosamente quando ele aumentou o impulso de seus dedos, fazendo-os escorregar dentro de mim. Eu estava totalmente pronta para deixar que meu mel escorra entre os mesmos, eu faria absolutamente qualquer coisa por aquele homem. Apertei os lençóis vermelhos e joguei a cabeça para trás quando seu dedo médio e anelar se remexeram dentro de minha buceta. Como eu estava implorando por aquilo, fechei as pernas mais uma vez.

-Você está pedindo por isso, Marianna. - De repente, seus dedos saem de dentro de mim e ele vai para o outro quarto.

Tentei recuperar o fôlego enquanto observava Terzo voltar com uma corda nas mãos. Ele a desamarrou e pediu para que eu me virasse de costas, então obedeci á ele, levando os dois braços para trás quando senti uma palmada dolorosa em minha nádega esquerda. Meticulosamente, Papa amarrou meus punhos, apertados o suficiente para que eu não conseguisse escapar tão facilmente; Com isso, virei de frente novamente e ele fez um macete para que as cordas ficassem presa ás minhas pernas, de um jeito que elas não se fechassem. Por fim, tudo foi muito bem amarrado no dossel da cama.

-Tentei ser legal com você, mia dolce. Mas você não está cooperando. - Ele envolveu sua mão em minha garganta, me impedindo de respirar. - Quero que siga meus comandos, ok? Não me desaponte.

Acordei em um pulo, com a nuca e testa suadas, sem saber onde estava e o que havia ocorrido na noite anterior. Eu tinha acabado de ter um sonho sexual com Papa Emeritus III? Me preparei para levantar mas senti minha calcinha úmida e logo resmunguei. Fui até o banheiro, abaixando a mesma e passei o dedo na pequena poça de gozo que havia se formado nela.

-Porra. - Murmurei cercando os dentes.

A retirei completamente e me limpei para usar uma nova, lavando as mãos em seguida. Meu rosto estava vermelho e minha franja estava molhada, eu ainda estava em choque. Mas eu não queria admitir que foi bom. Verdadeiramente e estranhamente bom. Não vou mentir que o Papa realmente aparentava ter o fetiche de foder alguém com cordas, chicotes e mordaças, e eu queria ser uma de suas cobaias. Passei um água no rosto e coloquei uma calcinha nova e seca, totalmente confortável. Notei que eu havia dormido sem a touca, então a ajustei em meus cabelos trançados e peguei meu terço dourado, indo para a igreja bem cedinho. Chegando ao local, algumas Irmãs conversavam baixinho, esperando as outras chegarem para começarmos a reza semanal.

-Bom dia Marianna, está se sentindo melhor? - Em um ritmo animado, Cecília caminha em minha direção.

-Estou sim, graças a Deus, obrigada se preocupar comigo.

-Vi que você comeu a janta que deixei na porta.

-Mesmo sem fome, tive que comê-la.

-Fico feliz que tenha comido. Tem certeza mesmo que está bem? - Ela pegou em minha mão e a apertou levemente.

Assenti com a cabeça e dei um sorriso para tranquilizar a senhora. Não demorou muito para que as outras Irmãs chegassem e começarmos a rezar o terço. Eu precisava rezar umas vinte vezes para tirar o sonho que tive de minha mente, as imagens dos santos pareciam me encarar profundamente e saber da verdade, eu estava pressionada e tensionada. Por mais que fosse um pecado enorme, eu estava atentada a dizer que tinha sido extremamente bom. Seu toque era viciante e doce, mas ao mesmo tempo parecia ser sensual e bruto.

...Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como nos céus...

O tempo demorava a passar enquanto rezávamos o terço matinal, mas consegui me distrair olhando para os vitrais que se encaixavam como um quebra cabeça colorido. Mais uma vez me senti vigiada, mas não tinha ninguém além de nós, então relaxei os músculos e minha preocupação diminuiu. Assim que finalmente acabamos, segui o corredor do refeitório, que estava começando a ficar cheio para que as Irmãs pudessem tomar seu café da manhã. Algumas estavam de jejum, então acabaram pulando esta parte. Optei por algo leve como pedaços de melão com aveia e um copo de leite, e avistei Irmã Ângela de longe conversar com o superior da capela, provavelmente estavam debatendo sobre o Papa.

-Está ocupada hoje mais tarde? Pensei em irmos jogar ping-pong. - Já que Irmã Cecília era a única que me suportava, ela se sentou ao meu lado com seu prato de comida.

-Só preciso ir ao confessionário antes. Tenho certas coisas pra botar pra fora. - Dei uma garfada em meu melão suculento.

-Vai demorar muito?

-Tudo vai depender de quem me atender lá- Dei de ombros.

-Te espero perto do salão da melancolia, ok?

Dei um pequeno sorriso para indicar que captei sua mensagem. Ela terminou seu café primeiro então a mesma me deixou ali, sozinha com meu prato. Meu sorriso se desmanchou assim que vi Terzo entrar no refeitório. Meus membros ficaram rígidos e meu peito se levantava e abaixava rapidamente, simplesmente não conseguia tirar os olhos dele.

Já que ele queria jogar comigo, hora de entrar para a fase três.

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Pecado DesejadoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant