14

854 66 66
                                    

Atenção: Este capítulo contém conteúdo +18, siga por sua própria conta e risco.

___________________________________________

O dia do casamento havia chegado mais rápido do que eu havia imaginado, a igreja estava decorada meticulosamente com elementos simbólicos do catolicismo em branco e arranjos de flores se encontravam por toda parte. A Páscoa havia ocorrido muito bem, não houve nada de novo no dia anterior, mas o que me impressionou era a forma de como a beleza esplêndida de Terzo combinava com sua casula preta, roxa e dourada. Aquele visual havia sido o meu favorito desde que ele chegou na nossa basílica; O homem balançava o incenso com seu dedo do meio e o polegar, com a ajuda da outra mão, fazia movimentos zigue-zague pela entrada do local.

Emeritus me deixava nervosa e ansiosa pelo seu toque, eu poderia sentir seu pau em minha garganta ali mesmo naquele altar. Em momento algum ele deixou de olhar pra mim, o que fez meu ventre formigar. Mas fora isso, o casamento estava prestes á acontecer, os noivos estavam visivelmente felizes pelo grande dia, seus parentes e amigos próximos choravam de emoção. Terzo celebrava a missa com o maior carinho que ele havia, e eu admirava isso. A troca de votos era um sinal visível de que o casal estavam verdadeiramente apaixonados, palavras trocadas com carinho e meiguice. Depois da longa celebração, toda a igreja faz o sinal da cruz em seus torsos e abandonam a basílica, prontos para comemorarem um novo capítulo em suas vidas.

Fiquei sentada em meu banco e observei Terzo deixar o altar, indo trocar sua batina por algo mais confortável e livre. Estranhamente, ele havia demorado, mas minhas expectativas estavam altas. Cansada de ficar esperando, me levantei e fui dar uma pequena passada pelo altar, sentando nos tronos de madeira acolchoada e observando de perto as esculturas de mármore e as pinturas do teto.

-Me desculpe a demora, mia dolce. Deve imaginar o quão difícil deve ser para tirar a casula sozinho. - Dei um sorrisinho assim que Papa subiu as escadas do altar.

-Podia ter me chamado. Ficaria satisfeita em te ajudar. - Me aproximei lentamente dele.

-Não quis estragar o momento. - Inesperadamente, todas as luzes do local se apagam, deixando apenas duas luzes vermelhas acesas de uma das imagens de Virgem Maria. - Mas agora a festa começa.

Me arrepiei com a última frase, eu estava prestes a conhecer seu verdadeiro lado. Terzo passou as duas mãos firmes em minha cintura e me colocou em cima da mesa de mármore branco, me impedindo de escapar.

-Diga-me, Marianna...Você se considera uma pecadora? - Meu coração acelerava á mil, não soube como responder aquela pergunta.

-B-bem, eu não sei. Acho que sim.

-Acha? - Meu corpo gelou assim que sua mão fria subiu pela minha coxa e se encontrou com a bainha de minha calcinha.

Minha respiração estava começando a ficar ofegante, torci aos céus para que eu não estivesse molhada antes da hora.

-Calcinha fio dental de renda? Que surpresa. - Um sorriso malicioso escapou dos cantos da boca de Papa.

-É a minha favorita, acho melhor não fazer nada com ela. - Levantei levemente o tom de voz.

-Muito pelo contrário, mia dolce. - Ele levantou a bainha de meu hábito, deixando minhas pernas e virilha totalmente exposta. - Não vou fazer nada.

Mesmo com o fino tecido cobrindo a mesa gelada, me apoiei de cotovelos e deixei que Terzo fizesse o que quiser comigo, eu anseei por aquele momento. Minha boca entreaberta soltou um gemido silencioso quando ele deixou um chupão na área mais sensível de minha coxa pálida. Sua respiração quente estava próxima á minha boceta, e aquilo me arrepiava e fazia ansiar por seus dedos dentro de mim. Quando esse momento finalmente chegou, recebi o contrário.

Pecado DesejadoOnde histórias criam vida. Descubra agora