Vicenzo Castelli Rossi é um dos homens mais importantes para a Itália, não só por causa da suas grandes empresas de jóias preciosas, mas também por ser dono dá máfia Costa Nostra.
Em uma noite trabalhando na sua empresa ele finalmente conhece sua...
Sinceramente eu não aguento mais esse trabalho! É tudo eu! Eu deveria está em casa vendo 365 Dias na Netflix e comendo uma panela de brigadeiro, e não está as 22:00 horas da noite na empresa trabalhando igual a escrava Isaura.
Tudo começou um blanche, eu estava saindo de uma das cabines do banheiro quando esbarrei na Aurora -- secretária pessoal do meu chefe -- ela deixou o blanche caí no chão e sem querer eu pisei, aquela víbora ficou tão puta que deixou tanto trabalho para eu fazer que ainda estou aqui, todos que trabalham aqui já foram embora, acho que o meu chefe também.
E a regra é clara: ninguém sai até terminar todo o serviço.
Entrei na sala do meu chefe com a pasta de aquirvos nas mãos, aqui tem uma vista tão linda da Itália...
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______ eu só queria um McDonald's agora...-- suspirei frustada colocando os arquivos na mesa.
______ quem é você? -- automaticamente me virei dando um tapa no rosto do dono da voz, meu coração está errando as batidas por causa do susto.
Minha nossa senhora dos homens gostosos, é meu chefe, já tô vendo minha demissão que azar!
______ desculpa chefe, eu achei que era um bandido! -- o mesmo tocou no rosto na sua bochecha direita, ele não me parece bravo, e me lembrei que falei em português.
______ dessa vez passa.-- ele fala português? -- por que caralhos você achou que eu era um bandido?
Senhor Rossi deu a volta na mesa se sentando no seu trono, ou melhor na sua poltrona, confesso que ele fica mais sexy falando na minha língua nativa.
______ eu sou brasileira, né? Eu morava no Rio De Janeiro, fui assaltada três vezes nos locais a onde eu trabalhava -- esse é só mais um número de motivos que me fez sair do Brasil.
______ ok, você não me respondeu a minha primeira pergunta, eu nunca te vi aqui.-- sorri nervosa.-- e eu decoro bem os rostos das pessoas que trabalham pra mim.
Por ser assistente pessoal eu deveria ser mais próxima do meu chefe, mas Aurora faz todo o trabalho inclusive o meu porque ela é caidinha por esse Deus grego, então eu acabo ficando com o trabalho básico da empresa e consequentemente meu chefe não me vê, mas eu vejo ele por distância em alguns corredores.
______ eu sou sua assistente pessoal, meu nome é Sophia Ribeiro Castro, trabalho aqui a dois anos.-- o mesmo me olhou impressionado.
______ a dois anos? Sério? Eu nunca te vi aqui.-- por que será né?
______ Aurora gosta do senhor é por isso que ela prefere fazer o trabalho dela e o meu trabalho, cuido só das partes básicas...-- deduro aquela cobra mesmo! Quem manda deixar o trabalho pesado de hoje pra mim? Eu estava gostando de fazer só o básico.
______ de qualquer forma você é minha assistente, a parti de hoje eu não quero você recebendo ou fazendo ordens dela.-- lá se foi minhas horas de folga.
Droga.
______ sim senhor...
______ posso saber porque você ainda está aqui? -- meu chefe afroxou a gravata, eu estou ficando tensa.
Imagina esse homão tirando a roupa? Eu ficaria nervosa.
Olhei pra todos os cantos do seu escritório para tirar esses pensamentos da minha cabeça, mau percebo que estou sorrindo.
______ o mesmo que o senhor, trabalhando.-- ele deveria ter orgulho de mim.
______ não era pra você está trabalhando.-- olhei pro seus olhos castanhos que estão mais escuros.
_____ também não era pro senhor está aqui, era pro senhor está na sua mansão numa banheira de espuma.-- cruzei os braços estando certa.
______ só não vou para minha casa porque eu não quero.
______ eu também não vou para a minha casa por....o senhor está me mandando embora? -- é o que eu quero.
______ é o que eu estava tentando dizer antes de você me cogitar.-- lerdeza minha.
______ nesse caso eu vou embora, tchau chefia.-- sai andando pra fora da sua sala feliz.
______ espera! -- ele falou assim que meus pés já estavam pra fora da sua sala.
Merda!
Me virei com um belo sorriso falso no rosto.
______ sim chefinho...
______ vem aqui.-- ele me chamou com a mão.
Andei vagarosamente até ele, senti borboletas voarem na minha barriga.
______ esqueci alguma coisa? -- eu sei que não, mas pergunto mesmo assim.
______ a onde você mora? -- estranhei a sua pergunta.
______ ah, não é tão longe daqui, mas também não é tão perto...
______ você tem dinheiro pro Uber?
______ eu pretendo ir de ônibus.-- os Ubers daqui são caros.
______ você não é muito inteligente.-- não acredito que Vicenzo está me ofendendo na maior cara de pau.
______ olha só senhor Rossi, você é meu chefe mas não tem o direito de me ofender!
______ os ônibus não passam mais nesses horários, está de noite e ai sim você vai ser roubada por um bandido de verdade, isso é ser inteligente Sophia? -- bufei de raiva, no fundo concordo com ele.
______ o que o senhor quer que eu faça? Eu não tenho asas pra sair voando.-- o mesmo se levantou da sua poltrona tirando a gravata deixando em cima da mesa.
Sinceramente não consigo entender esse homem, seus movimentos são confundiveis.
______ eu te dou uma carona...-- estou surpresa com isso, meu chefe? Me dando uma carona?
______ tem certeza? O senhor não tem trabalho? -- não posso demostrar ser interesseira.
Vicenzo pegou seu celular de cima da mesa e colocou no bolso caminhando até a porta.
______ vai ficar aí parada? -- abri um sorriso e corri até ele pra acompanha-lo.