Prólogo

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Sophia

Sinceramente eu não aguento mais esse trabalho! É tudo eu! Eu deveria está em casa vendo 365 Dias na Netflix e comendo uma panela de brigadeiro, e não está as 22:00 horas da noite na empresa trabalhando igual a escrava Isaura.

Tudo começou um blanche, eu estava saindo de uma das cabines do banheiro quando esbarrei na Aurora -- secretária pessoal do meu chefe -- ela deixou o blanche caí no chão e sem querer eu pisei, aquela víbora ficou tão puta que deixou tanto trabalho para eu fazer que ainda estou aqui, todos que trabalham aqui já foram embora, acho que o meu chefe também.

E a regra é clara: ninguém sai até terminar todo o serviço.

Entrei na sala do meu chefe com a pasta de aquirvos nas mãos, aqui tem uma vista tão linda da Itália...

Entrei na sala do meu chefe com a pasta de aquirvos nas mãos, aqui tem uma vista tão linda da Itália

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______ eu só queria um McDonald's agora...-- suspirei frustada colocando os arquivos na mesa.

______ quem é você? -- automaticamente me virei dando um tapa no rosto do dono da voz, meu coração está errando as batidas por causa do susto.

Minha nossa senhora dos homens gostosos, é meu chefe, já tô vendo minha demissão que azar!

______ desculpa chefe, eu achei que era um bandido! -- o mesmo tocou no rosto na sua bochecha direita, ele não me parece bravo, e me lembrei que falei em português.

______ dessa vez passa.-- ele fala português? -- por que caralhos você achou que eu era um bandido?

Senhor Rossi deu a volta na mesa se sentando no seu trono, ou melhor na sua poltrona, confesso que ele fica mais sexy falando na minha língua nativa.

______ eu sou brasileira, né? Eu morava no Rio De Janeiro, fui assaltada três vezes nos locais a onde eu trabalhava -- esse é só mais um número de motivos que me fez sair do Brasil.

______ ok, você não me respondeu a minha primeira pergunta, eu nunca te vi aqui.-- sorri nervosa.-- e eu decoro bem os rostos das pessoas que trabalham pra mim.

Por ser assistente pessoal eu deveria ser mais próxima do meu chefe, mas Aurora faz todo o trabalho inclusive o meu porque ela é caidinha por esse Deus grego, então eu acabo ficando com o trabalho básico da empresa e consequentemente meu chefe não me vê, mas eu vejo ele por distância em alguns corredores.

______ eu sou sua assistente pessoal, meu nome é Sophia Ribeiro Castro, trabalho aqui a dois anos.-- o mesmo me olhou impressionado.

______ a dois anos? Sério? Eu nunca te vi aqui.-- por que será né?

______ Aurora gosta do senhor é por isso que ela prefere fazer o trabalho dela e o meu trabalho, cuido só das partes básicas...-- deduro aquela cobra mesmo! Quem manda deixar o trabalho pesado de hoje pra mim? Eu estava gostando de fazer só o básico.

______ de qualquer forma você é minha assistente, a parti de hoje eu não quero você recebendo ou fazendo ordens dela.-- lá se foi minhas horas de folga.

Droga.

______ sim senhor...

______ posso saber porque você ainda está aqui? -- meu chefe afroxou a gravata, eu estou ficando tensa.

Imagina esse homão tirando a roupa? Eu ficaria nervosa.

Olhei pra todos os cantos do seu escritório para tirar esses pensamentos da minha cabeça, mau percebo que estou sorrindo.

______ o mesmo que o senhor, trabalhando.-- ele deveria ter orgulho de mim.

______ não era pra você está trabalhando.-- olhei pro seus olhos castanhos que estão mais escuros.

_____ também não era pro senhor está aqui, era pro senhor está na sua mansão numa banheira de espuma.-- cruzei os braços estando certa.

______ só não vou para minha casa porque eu não quero.

______ eu também não vou para a minha casa por....o senhor está me mandando embora? -- é o que eu quero.

______ é o que eu estava tentando dizer antes de você me cogitar.-- lerdeza minha.

______ nesse caso eu vou embora, tchau chefia.-- sai andando pra fora da sua sala feliz.

______ espera! -- ele falou assim que meus pés já estavam pra fora da sua sala.

Merda!

Me virei com um belo sorriso falso no rosto.

______ sim chefinho...

______ vem aqui.-- ele me chamou com a mão.

Andei vagarosamente até ele, senti borboletas voarem na minha barriga.

______ esqueci alguma coisa? -- eu sei que não, mas pergunto mesmo assim.

______ a onde você mora? -- estranhei a sua pergunta.

______ ah, não é tão longe daqui, mas também não é tão perto...

______ você tem dinheiro pro Uber?

______ eu pretendo ir de ônibus.-- os Ubers daqui são caros.

______ você não é muito inteligente.-- não acredito que Vicenzo está me ofendendo na maior cara de pau.

______ olha só senhor Rossi, você é meu chefe mas não tem o direito de me ofender!

______ os ônibus não passam mais nesses horários, está de noite e ai sim você vai ser roubada por um bandido de verdade, isso é ser inteligente Sophia? -- bufei de raiva, no fundo concordo com ele.

______ o que o senhor quer que eu faça? Eu não tenho asas pra sair voando.-- o mesmo se levantou da sua poltrona tirando a gravata deixando em cima da mesa.

Sinceramente não consigo entender esse homem, seus movimentos são confundiveis.

______ eu te dou uma carona...-- estou surpresa com isso, meu chefe? Me dando uma carona?

______ tem certeza? O senhor não tem trabalho? -- não posso demostrar ser interesseira.

Vicenzo pegou seu celular de cima da mesa e colocou no bolso caminhando até a porta.

______ vai ficar aí parada? -- abri um sorriso e corri até ele pra acompanha-lo.


Meu Chefe MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora