Capítulo 16 - Balada

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S/n

Nathan e eu andamos durante 10 minutos inteiros e logo adiante avistamos algumas luzes coloridas.
Ao abrir a pequena porta, nos deparamos com uma.. balada?

-- Desde quando existe balada subterrânea? -- pergunta Nate olhando para todos os cantos. O lugar estava lotado de pessoas bebendo e dançando.

-- Desde quando entramos em uma neste exato momento. -- respondo-o dando alguns passos pelo local. Ele faz o mesmo.
Aquilo tudo estava mais para uma boate egípcia, digo isso pelo fato da decoração me fazer lembrar dos tempos antigos. E dando graças a minha curiosidade, pude notar algo grande escrito.

-- Nate, olha lá! -- digo a ele apontando para o balcão de bebidas e logo no fundo havia alguns desenhos e símbolos que aparentavam ser o que estávamos buscando.

-- Ei, um dos capangas de sua tia estão aqui. -- ele alerta.

-- Mas não podemos ficar escondidos. -- respondo.

-- Eu sei disso, mas e se ele nos pegar.. -- ele dá uma breve pausa em suas palavras e começa a observar-me com um olhar duvidoso. Deve ser porque estou tirando minha jaqueta de repente.

-- Vamos nos misturar no meio do povo. -- digo soltando meu cabelo que estava preso com um elástico preto.

-- Está bem.. -- Nathan tira sua jaqueta também e espero que ele não tenha notado a grande atenção que dei aos seus movimentos. Seus músculos eram firmes e a camisa que usava marcava bem o seu peitoral. Alguma vez na vida ele deve ter ido a academia, porque não é possível ter tudo aquilo naturalmente. -- Só não fique brava caso eu pisar no seu pé, não sei absolutamente nada sobre dança.

-- Temos algo em comum então. -- digo puxando ele para o centro da pista e começamos a seguir o ritmo da música.
Estamos de frente um para o outro e de forma surpreendente, ele coloca as mãos em minha cintura e nos aproximamos. Aproveitando a deixa, envolvi seu pescoço com minhas mãos e pegamos o molejo rápido. Eu tentava não transparecer a vontade que tinha em diminuir a distância entre nossos lábios, mas isso talvez me tornaria uma pessoa fácil e gostaria muito que essa ação partisse dele. Aquele bendito sorriso que dava quando olhava em meus olhos, acordava as borboletas adormecidas em meu estômago. Essa sensação não surgia a muito tempo e por incrível que pareça, Nathan fazia isso parecer fácil.

Noto sua mudança de expressão indicando que devemos prosseguir, assenti e fomos para o balcão.

-- Acho que é aqui. -- digo à ele.

-- Vai procurando enquanto coloco meu trabalho em prática. -- ele dá uma piscadela e sorrio como resposta.
Nathan atendia algumas pessoas dando as bebidas que queriam e as impressionando com suas manobras de barmen.
Logo atrás, encaixo a cruz em um buraco que faz abrir uma nova passagem e imediatamente o capanga que Nate avistou, se aproximava de nós.

-- NATE! -- grito seu nome para irmos, porém o bendito cara o pega.

-- É melhor você colaborar e me dizer.. -- o capanga aperta o rosto de Nathan.

-- Sex on the beach! -- Nate o responde e com um golpe consegue escapar e entrar na passagem a tempo antes dela se fechar e no mesmo instante ele pega a cruz para não deixá-la para trás e seguimos.

***

Romance With A Drake | Tom HollandWhere stories live. Discover now