Uma rede de boates de luxo chamada Máfia, cujo dono, um alfa que pega tudo que anda em duas pernas e pertence à raça Lúpina, fica fascinado e ao mesmo tempo pensativo ao ver um ômega lindo, que o lembra seu antigo amor.
O alfa fora "separado" do seu...
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P.O.V Autora.
Os olhos castanhos abriram de um vez, com as pupilas dilatas, vasculhou por todos os lados, procurando por alguém.
O aparelho ao seu lado apitou com rapidez, indicando que estava com o batimento cardíaco acelerado, a porta abriu e o seu olhar foi de encontro ao de seu alfa.
Se seu coração já estava acelerado, agora parecia que iria explodir ou sair pela boca, uma sensação estranha percorreu o corpo dos dois.
Noah sorriu e Josh derramou-se em lágrimas de emoção.
Ambos se abraçaram, transmitindo seu calor um para o outro, podiam sentir o outro.
Aquilo era amor, isso é amor.
Após alguns minutos abraçados, Josh finalmente o soltou, encarando aqueles olhos castanhos e bonitos, quis beija-lo e pedir desculpas por ter deixado algo de ruim acontecer consigo, queria implorar pelo perdão de seu amor.
Com as mãos, Noah tocou o rosto de seu alfa, acariciando a bochecha úmida por causa das lágrimas.
— Josh, você está aqui. — Sorriu pequeno. —
— Amor, me desculpe por deixar que você passasse por isso, eu-
— Está tudo bem, não é culpa sua.
— Bebê...
— Onde está o meu filhote?
— Com Lamar e Krystian, chegarão daqui a pouco.
— A minha raposa...
— Rey? Ele precisou ser sedado umas duas ou três vezes. — Suspirou, estava exausto — Ele ficou com muito medo.
— Onde ele está agora?
— Em casa, Henry e Louis disseram que o trariam até aqui assim que ele acordasse.
— Certo... — Sussurrou. O seu olhar foi de encontro ao de Josh, o encarando — E você?
— O quê?
— Como você está?
— É para ser honesto?— Questionou e Noah afirmou — Estou cansado, me sentindo culpado e... Com raiva.
— Entendo que esteja cansado, não precisa se sentir culpado, nada disse foi culpa sua. Mas, por quê está com raiva?
— Sinto que deveria ter protegido você da forma certa, que poderia ter feito aquele maldito sofrer ainda mais.
— Amor, isso já passou. Ele está morto, não está?
— Sim.
— Pois é, não há motivos para sentir raiva ou se sentir culpado, você me salvou.
