Amor Real-Tay E Macau- #Revisada

Corre,ele chegou

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Nos dias seguintes, o caos rodou no escritório. Até Kinn estava correndo de Tay e do seu humor. Macau trocou de sala só para garantir mesmo; Ele ainda lembrava de um Tay repleto de raiva, atirando.


Todavia, o caos chegou ao auge depois que Tay rejeitou os arquivos de todos os programadores. Todos, sem exceção. Mais de vinte quatro horas eles ficaram trabalhando em um código sem parar, para no final Tay não autorizar pois estava faltando um "tchan".


A secretária, que também participou dessa saga, não aguentava mais ver aquilo. Ligou para o único que poderia dar jeito naquela situação.


— Menino Macau, preciso da sua ajuda!...Não, não aconteceu nada, mas vai acontecer se ninguém parar o Tay! Ele vai matar os programadores de exaustão!...Sim, mais de vinte quatro horas seguidas!...Certo, fico no aguardo.


Em menos de meia hora, Macau chegou.


— Estão todos liberados, todos! Trouxe lanches para vocês.


Ele deixou a sacola para cada um pegar o seu lanche. Tay ficou apenas olhando com cara de poucos amigos para a cena que se desenrolava em sua frente.


— Eu já conversei com Tay e estão todos liberados. Quem for pegar o Uber, manda o recibo para o RH para fazer o reembolso. Obrigado, pessoal. — Macau fala, fechando a porta assim que terminara suas palavras.


— Com qual autoridade você dispensa os meus programadores assim?


— Com a que Deus e meu sobrenome me deram, Tay. — Macau fala dando água para Tay beber — Eu olhei os códigos remotamente e estão todos corretos, não há necessidade nenhuma disso.


— Estava faltando algo…um "tchan", sabe?


— Tay, talvez esse "tchan" esteja faltando em você, na sua cabeça. Quer me contar o real motivo para se fazer uma reunião de vinte quatro horas? Pra começo de conversa, quem faz reunião com programadores? Eles são feras livres, se prender assim, a criatividade acaba. Os garotos estavam em choque!


Ele já tinha domado a fera. Tay já estava sentado, comendo a salada que Macau trouxera. Tay pensou por um momento e respondeu:


— Eu não consigo ficar em casa. As vozes da minha cabeça me julgam. Eu tenho quase quarenta anos, me imaginava com uma família e olha o que eu tenho? Chifres e um aprendiz pra desabafar. Acho que cheguei no fundo do poço…


— Agradeço pela parte que me toca, viu? Esse aprendiz aqui rodou para achar sua salada preferida e nesse momento está fazendo massagem nos seus ombros tensos.


— Hum, só por hoje vou deixar você me relar. Pensa que eu esqueci o trambolho que você é?  — Tay fala e vai se encostando aos poucos em Macau.


Macau sorrir. Desde quando veio trabalhar com Tay, esse cara nunca perdeu a graça. Ele sai com algumas partes roxas, mas nada bruto. Sempre que os dois se atacam, Macau toma o maior cuidado para proteger Tay. Percebendo que ele tinha dormido, ligou para Kinn, para ele deixar Tay dormir lá na casa maior.


Tay


Sinto uma paz monstra. A massagem daquele lá, me fez finalmente relaxar. Sinto o colchão afundando ao meu lado.


— Eu lembrei de algo que vai te fazer relaxar. — Macau fala e já vem me massageando. Sinto seus beijos no meu ombro, o seu corpo pouco a pouco me prensando na cama. A sua mão tirou rapidamente minha blusa e eu me deixo levar para o beijo. Mas sempre que vou aproximando, ele me afasta, até que sinto uma sacudida forte.


— Tay, me largar bicha assanhada!!! — Aos poucos vou abrindo os olhos. Pete está rindo  em cima de mim.


— Você é uma beleza, mas de homem, eu estou bem servido. Vim te acordar.


— Meu Deus, que vergonha! — Falo cobrindo o rosto.


— Ei, sou eu, Pete. Nada de vergonha!
Deve ter sido um sonho erótico com uma pessoa interessante, né? já que você estava bem animadinho…


— Nada, nem me lembro com quem foi!


— Sei, vou tomar café pra engolir essa mentira que você me contou. Estamos te esperando, viu? Hoje é a primeira reunião do seu divórcio.


— Tanto homem pra sonhar e eu vou sonhar logo com o Mucilon proibido!

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