Nosso Segredo Pt. 3

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Marco arregalou os olhos.

— Eu... Eu não quero que seja uma última vez, Ace. Eu também gosto de você. Muito. Eu... Eu amo você. Esses 4 anos convivendo com você me fizeram te amar e te admirar ainda mais.

O louro tirava a gravata de Ace, e toda sua roupa delicadamente, apreciando cada vez que seus dedos tocavam a pele nua do moreno. Às vezes demorava sua mão ali, devagar ele abria o botão e o zíper da calça do mais novo. Ace sempre achou que Marco ser 12 anos mais velho sempre fosse ser um problema, mas não para si, e sim para o louro. Ace tinha 22 anos e Marco 34, desde os 18 e 30 respectivamente estavam juntos. Ace não demorou a mostrar suas reais intenções com Marco, este que correspondeu, não só porque gostava de ser mandado pela família, especialmente por Ace, mas também porque desenvolvera sentimentos pelo mais novo.

— A-ama? - Ace perguntou envergonhado.

Marco assentiu e agora a única peça que precisava ser tirada era a boxer de Ace.

Marco se ajoelhou, e olhou para cima apenas com os olhos, sem levantar a cabeça, aquilo foi tão sexy que o moreno sentiu seu pau pulsar dentro da cueca, estava quase implorando para que o libertassem dali. Marco estava pedindo permissão para poder tirar a cueca do outro. De forma desconcertada, Ace deu essa permissão, queria muito, queria logo, mas Marco sempre foi meticuloso no sexo, nunca o deixava desconfortável, aliás, esse era seu maior medo. Embora Ace fosse apressado às vezes, valia a pena, porque isso significava tempo a mais com Marco, significava sentir mais do corpo do maior ao seu.

O louro abaixou a cueca de Ace até o tornozelo para que o mesmo a tirasse, e a jogou para longe daquela sala.

Segurou o pênis de Ace, massageou as bolas e iniciou lambidas na glande. Só isso já estava fazendo seu corpo arrepiar, ele já sentia que queria vir, mas pelos bons deuses, Ace conseguia se segurar para não vir logo e não estragar o momento. Bom, era o que ele pensava.

Agora Marco colocava o pênis todo na boca e o chupava fazendo movimentos rápidos, babando muito e fazendo com que Ace fizesse sons de satisfação. Aquilo era o suficiente. Marco sabia exatamente como Ace gostava, e isso, para Marco, era o suficiente. O prazer de Ace, era o seu prazer.

— Ace...

— Vamos para o meu quarto. É melhor na cama. Vamos, me carregue até lá, eu não preciso de um cachorrinho que diga não.

Marco sorriu ladino ainda com saliva na boca, e pegou o menor no colo e o carregou até o quarto.

— Ace... O que eu ia pedir lá na sua sala era... Sente na minha cara. Por favor... - A voz saiu arrastada.

Ace paralisou. Que pedido é esse?

— Marco...

— Por favor. - Implorou.

Ace não mais esperou, empurrou Marco na cama, e ia em direção ao rosto do outro, ainda nervoso. Não é como se Marco nunca tivesse aquilo, mas não naquela posição. Não com aquele pedido.

A língua de Marco estava bem molhada e ele a pressionava no orifício de Ace, forçando para que penetrasse aquele lugar apertado, Ace de contorcia de prazer, aquilo estava muito gostoso, e aquela posição fazia tudo ficar ainda mais sexy. Marco lambia o períneo e seguia para as bolas. Ace gemia alto e Marco ia enlouquecer com aquilo, era tão pouco, mas por ser Ace, era muito. Ace era um deus para Marco, era a personificação da perfeição. Marco olhou outra vez para Ace pedindo permissão para algo, era incrível como eles se entendiam apenas com o olhar. Ace deu a permissão, e Marco introduziu um dedo em sua entrada, Portgas arqueou as costas e gemeu sôfrego, mas logo se acostumou e rebolava no dedo do outro pedindo mais. O maior introduziu seu segundo dedo fazendo movimentos de tesoura, dilatando o moreno. Ace pediu mais um, e quando Marco finalmente colocou o terceiro Ace lhe fez o mesmo pedido. O pedido mais erótico, o pedido que deixa Marco fraco, era tão bom ouvir Ace pedindo isso, assim como era bom para Ace ouvir Marco pedindo para que ele sentasse em sua cara.

— Me foda, Marco. Rápido.

Marco não perdeu tempo, deitou Ace e posicionou seu pênis na entrada do menor enquanto já tinha a língua lambendo os mamilos dele. Ia forte e fundo, como Ace pedia entre gemidos. Marco sabia que não aguentaria muito, pois já estava quase gozando nas preliminares, só por estar dando prazer a Ace, por fazê-lo gemer e ouvir esses doces sons. Queria gravar esses sons, e sempre estar ouvindo com fones de ouvido, tal qual músicas. Sempre falava isso para Ace. Ace chegou ao clímax, mas não Marco, quanto mais tempo ele aguentasse, mais ele iria ouvir os gritos de Ace, e agora que ele havia gozado, seria ainda melhor, pois este estaria mais sensível. E assim foi, mas não demorou muito para que Marco também viesse.

— Ace eu vou...—

— Dentro de mim, por favor.

Esse pedindo foi o ponto alto para que Marco gozasse. Ele imaginou que ainda daria mais umas estocadas para finalmente vir, mas com uma frase do mais novo, ele não aguentou e se desmanchou dentro do outro.

— Ace, me beije.

Eles então ficaram uns 15 minutos apenas se beijando e passeando as mãos pelos corpos um do outro.

Marco na verdade era um espião na família de Ace, à princípio fora contratado por inimigos para se infiltrar na casa como mordomo, ou o que quer que fosse, para descobrir os podres do ex presidente Roger, e era isso que Marco fazia, nunca fora leal de fato à família de Ace, o ex presidente estava envolvido com máfia e coisas piores, a mãe de Ace, Rouge não sabia de nada até certo ponto, e Marco a protegia, criou afeição por ela, mas quando ela descobriu que seu nome era usado para certas fachadas, apenas apoiou o esposo e Marco logo percebeu que Rouge era igual, não necessariamente, mas tinha medo do que o esposo poderia fazer se ela fosse contra isso, então nunca se opôs, nem sequer brigou, só aceitou quieta, e depois continou com o negócio sabendo de tudo. Roger sabia que seria assim, mas ainda assim, preferiu deixá-la de fora disso, porque por mais que aceitasse por fora, por dentro seria outra história. Rouge pelo menos não queria que o filho tivesse o mesmo legado, então, por Marco ter começado a gostar da ideia de não deixar uma criança se envolver com isso, decidiu ainda ficar com Rouge, mesmo quando terminara sua missão. E quanto a Ace, queria apenas evitar sua ruína, e conseguir ainda mais dinheiro com sua missão. Já que estaria fazendo coisas a mais. Não esperava se apaixonar pelo filho do ex presidente. Muito menos ser correspondido. Isso era o suficiente. Abandonou sua missão e disse que tomaria conta de Ace para que ele não fizesse nada. Só que não podiam mais contar com os serviços dele, pois ele ficaria bem ocupado por muitos anos.

— Marco, amor... Você é meu espião favorito.

O louro cuspiu a água que estava tomando.

— C-como você...?

— Talvez eu só seja um espião melhor! - Ace brincou. — Marco...

Marco que ainda estava vermelho, pensando se Ace o odiaria por isso.

— Eu amo você.

— Eu.... Eu amo você também. Você não me odeia?

— Jamais. Ainda quero viver muitas coisas com você. Na nossa vida normal.

— E quanto aos seus pais?

— Deixe esses doidos para lá. Agora somos só você e eu.

— Até o fim.

Ace deu um selinho em Marco.

— Até o fim, meu amor. Mas estamos apenas começando.

E com certeza eles passariam muitos anos juntos, aquele era o começo que já estava predestinado.

Coleção de OneShots Marace - Marco x AceOnde histórias criam vida. Descubra agora