CAPÍTULO 13

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[Relembre Volume1 - ep27 - Visão KIMCHAY]

Uma mão foi brutalmente enterrada em seu cabelo, puxando seus fios escuros com força suficiente para fazer com que um piscar de olhos se tornasse um transbordar de lágrimas assustado.

O loiro se inclinou para perto, seus dentes rangendo bem ao lado da orelha de Chay. — Palavras grandiosas, garoto bonito. Acha que uma bala entre os dentes pode calar a porra da sua boca? — O loiro assobiou alto, o cano da arma pressionado na parte inferior da mandíbula de Chay, frio e duro.

— Você não receberá um centavo. — Chay respondeu de volta, mesmo que estivesse tremendo de medo. — Vá em frente, atire!

Porchay sentiu os lábios do loiro puxarem um sorriso contra sua orelha e por um momento, Chay conseguiu imaginar Porsche chegando para matar qualquer um que tivesse ameaçando-o. De algum lugar do resto do mundo, Chay pensou ter ouvido um murmúrio de voz de Kim. — Oh, querido...

— Se você terminou de flertar com a porra do nosso prisioneiro, siga em frente. — Chay olhou para o homem imponente de chapéu enquanto ele empurrava o loiro para fora da parede, indo para a porta rachada daquele cômodo.

Um, dois, três segundos de silêncio antes que o loiro balançasse a cabeça, olhando para Chay que sequer respondia. — Não, acho que vou ficar de olho no nosso doce cativo. Ajude Jay com a negociação.

O outro homem revirou os olhos antes de bater a porta atrás de si, lançando a sala em um silêncio mortal, além da luz fraca da lâmpada ligada. Chay apertou a mandíbula com força para que ela parasse de tremer tão brutalmente.

— Vamos ver... — O loiro cantarolou, mudando-se para frente apenas para que ele estivesse abraçando o garoto amarrado. Chay engoliu seco, suas bochechas estavam quentes de raiva e pânico.

A arma escorregou facilmente pela bochecha macia de Chay e viajou mais baixo ao longo de sua garganta, jovem e elegante. Era uma promessa, uma ameaça, silenciosa e perigosa.

O dedo no gatilho era o perigo iminente, nas mãos dos descuidados. Chay não achou que seu novo "amigo" estava com vontade de ter cuidado depois de tudo.

Porchay tentou virar o rosto, mas a arma pressionou sua bochecha novamente e o virou de volta, segurando-o enquanto o loiro se inclinava. O cano da arma estava gelado, e a língua do loiro estava quente contra os lábios de Chay. O pânico parecia quente quando escorreu no estômago de Chay e o fez revirar de novo.

— Não parece tão interessado em abrir esses lábios agora, está? — Seu sequestrador murmurou contra a boca de seu prisioneiro, olhando para os olhos marejados de Chay.

Ele estava tão perto, o suficiente para sentir os batimentos cardíacos gritantes de Chay. — Vamos, garoto bonito, me divirta um pouquinho enquanto esperamos. Eu quero ver sua boca fazer algo além de falar um monte de besteira.

Com suspeita, Chay abriu os lábios para soltar os dentes cerrados firmemente em um rosnado grave. Seu peito se levantou e caiu rapidamente, desesperado para prender a respiração, mas ele estava muito mais desesperado para não deixar o loiro tomá-lo. Para não deixá-lo ganhar.

Como se o seu orgulho tivesse algum valor ali, mas parecia importante revidar. Não era divertido entregar a eles a vitória.

O loiro riu, fechando os olhos por um momento. Chay pensou que poderia ter irritado o bastardo o suficiente para fazê-lo sair, mas ele tinha uma coisa ou duas para aprender.

Primeiro: não brincar com seu inimigo;
Segundo: o loiro era um trapaceiro.

Uma mão rude deslizou abruptamente entre as coxas de Chay, colocando-o através de seu jeans onde foi apertado.

O toque súbito causou uma sacudida no sistema nervoso de Chay, talvez pelas razões erradas. Um suspiro saiu dos lábios abertos em um pequeno lapso de descontrole, mas o loiro só se aproveitou para agir.

O metal da arma era amargo sobre a língua macia de Chay quando o sequestrador a forçou a entrar em sua boca aberta.

A arma fria raspou contra seus dentes desconfortavelmente, forçando Chay a abrir a boca ainda mais. Ele prendeu sua língua para baixo, o cano frio deslizando contra a carne macia, mas onde seu sangue deveria estar congelado, Chay queimou.

Chay resmungou ao redor da intrusão, em protesto, seus lábios enrolados ao redor do metal enquanto o loiro deslizava um pouco mais. A peça brilhando molhadamente enquanto lentamente o pressionava de volta para o calor convidativo da boca de Chay.

Os olhos do loiro estavam presos naquela visão, saboreando o prazer que era vê-lo chupar a arma. Foi bem obsceno, seu rosto corou de vermelho intenso e aqueles outros caras só ficavam ali parados observando.

Porchay tentava se livrar da peça, mas era difícil e machucava sua boca.

— Muito melhor. — O loiro sorriu com uma falsa suavidade enquanto puxava a arma para trás novamente.

Pelo menos Chay aprendeu a manter seus dentes malditos fora do caminho, porque eles doíam e pareciam querer quebrar a qualquer descuido. Sem aviso prévio, o cara empurrou a arma na boca de Chay, renunciando ao seu resmungo anterior.

Chay fechou os olhos fortemente, lágrimas jorrando por seus cantos enquanto acomodava o metal nos lábios doloridos. O loiro não parou, mesmo vendo-o chorar. Ele o manteve parado até que Chay recuperasse o controle sobre sua própria boca, só então ele o empurrou novamente. Agora que ele sabia que Chay poderia ir mais fundo, o sequestrador não se preocupou em se segurar.

Suas bochechas brilhavam avermelhadas enquanto ele tosssia, levantando fôlego assim que a arma finalmente escorregou de sua boca, fazendo-o respirar sem fôlego. Chay lambeu seus lábios inchados e machucados.

— Tom?! — O loiro piscou satisfeito. — Acho que ele gosta.

Abaixando a arma entre as coxas de Chay, e pressionando o cano entre suas pernas. Chay tentou chutá-lo para longe com o resto se forças que tinha. O que ele não esperava era que o loiro olhasse para baixo tão descaradamente.

Era como se ele o devorasse, como se ele o despisse com os olhos.

Ser ameaçado com uma arma tendia a levar uma pessoa até o fundo do poço. Seus quadris rolaram para trás, longe daquela peça que insistia em lhe provocar um atrito.

— Ah, ah, ah. O que Kim pensaria de seu príncipe, amarrado sendo excitado pela minha arma? — Ele debochou.

Constrangido, devastado e completamente vulnerável... era assim que Porchay estava. Maldita situação, maldita hora que....

Porra, Kim!

[/Volume1 - ep27]

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Red Lights [KimChay Vol2]Where stories live. Discover now