Capítulo 7

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Não é fanfic de Halloween, mas sei que é bem vinda de qualquer jeito!!!

Hey pessoal, para todos aqueles que passaram os últimos meses me cobrando uma att, está aqui — como o prometido — o último capítulo de O Ômega Fanfiqueiro 🥹
Eu agradeço de coração a todos vocês por me acompanharem, céus, são 20k de vizualização, nunca imaginei chegar a isso, mas obrigada por isso ❤️
Sem vc's eu já teria parado de escrever a muito tempo ksksks
Espero realmente que gostem do capítulo, eu mesma apaguei e reescrevo várias vezes, mas é sobre isso né ksksks

Ainda vai ter extra viu!!!! UM EXTRA MARAVILHOSO E DESSA VEZ NÃO DEMORO PRA TRAZER.
Enfim, mais uma vez, boa leitura meus amores 🫶🏼🥹

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— Conta tudo!
— Cada detalhe!
— Não deixe nada de fora!
Izuku foi cercado pelas três garotas assim que pisou o pé no seu apartamento. Céus, como elas haviam entrado ali sem que ele nem estivesse? Urgh, foi muito idiota da sua parte achar que depois de dar a elas a chave do seu apartamento elas seriam menos invasivas do que sempre foram! Já pensou se o Katsuki tivesse subido junto a ele? O quão constrangedor poderia ter se tornado essa situação?! Izuku não queria nem pensar nessa hipótese.
Seus dedos magros foram levados de encontro à ponte do nariz, apertando aquele espaço com força moderada. Ele já sentia sua cabeça doer, e nem sequer poderia deitar para deixar seu corpo descansar pois sabia que elas não saíram dali até ter todas as respostas para as suas malditas perguntas.
Oh céus, porque a essa altura do campeonato tem que viver um romance tão clichê quanto este?
— O que vocês estão fazendo aqui? Gente, pelo amor de Jashin, já são uma da manhã, eu estou cansado, com sono e louco pra tomar um copo de leite e ir dormir — O ômega suspirou enquanto se jogava no sofá — O interrogatório pode esperar!
— Izuku, nós quatro sabemos que você ainda vai passar pelo menos duas horas escrevendo antes de ir dormir, então ajude a si mesmo a apressar as coisas, e nos conte exatamente tudo que aconteceu no encontro, e aí a gente some e te deixa em paz.
Ochako — de longe a mais fofoqueira do grupo — se pronunciou animada. A castanha nem fez esforço para esconder a malícia em sua voz. Céus, o que fez para merecer amigas assim?
— Harumi, use o pouco de sensatez que você ainda tem e leve essas duas malucas para longe de mim! Eu quero escrever e dormir.
— Zuku, porque tá fazendo tanto cu doce em?! Conta logo o que aconteceu que a gente vai embora — Céus, morar com a morena estava mesmo mudando a sua prima.
— Falem por vocês duas, eu vou dormir aqui hoje.
— A, mas não vai mesmo, tá louca garota? Tu tem seu próprio apartamento — O ômega disse olhando afiado para a alfa.
Izuku jogou os pés sobre o sofá. Por Jashin, quem ele não mataria agora por uma boa massagem? O ômega fechou os olhos por um instante, seus pensamentos novamente voltando ao encontro maravilhoso que teve com o alfa loiro. Oh céus, estaria mesmo Izuku apaixonado? Ele não queria assumir tão cedo que sim, mas também não poderia continuar negando.
Um suspiro arrastado escapou-lhe por entre os lábios, e quase que imediatamente os três pares de olhos repletos de curiosidade recaíram sobre ele.
— Está apaixonado — Uraraka murmurou quase que num espanto.
— Oh, por Jashin, ele suspirou! Não acredito Midoriya, você está mesmo apaixonado?!
Era inacreditável o fato delas não terem descoberto o óbvio até aquele instante. Como o ômega não poderia estar caidinho pelo alfa? Ele bem que tentou, se esforçou para não cair nos encantos que o loiro exalava a metros de distância, somente ele mesmo sabe o quanto se esforçou para mão de deixar ser enfeitiçado pela voz rouca e o sorriso cafajeste, mas oh céus, era inegável o fato de que todos os seus esforços foram em vão desde o momento em que o ômega pôs os olhos em Katsuki.
— Tá, tá, nossa vocês são insuportáveis, em — o garoto se apoiou no braço do sofá, olhando duramente para as três garotas presentes na sua pequena e aconchegante sala — A gente foi em um restaurante no centro, bem aconchegante e privativo, sabe? Jantamos e nossa, a conversa entre a gente nem parecia ter fim, coisa de filme de romance da Netflix — Ele deu uma pequena pausa, somente para que pudesse aconchegar melhor a almofada atrás do próprio corpo — Eu contei para vocês que ele é mangaká? Porque sim né?! Além de modelo e futuro empresário ele ainda tinha que ter um hobby super legal, enquanto eu fico aqui me perguntando o que esse deus grego viu em mim.
Izuku sorriu, olhando de forma ardilosa para a castanha que suspirou em frustração pelos devaneios do mais novo.
— Zuku, pula logo pra parte interessante — Oh céus, em que tipo de fofoqueira a sua prima estava se tornando?
— Aí, vocês estão me enchendo o saco e me privando de um tempo exclusivo de qualidade só pra ouvir fofoca da minha vida, então ouçam sem reclamar — O ômega bradou agoniado — Então, continuando, a gente teve um jantar bem agradável e diversão sabe, e bem, ele me trouxe em casa e depois disso e-ele, hum, ele me beijou.
— ELE O QUE?
A última frase não passou de um sussurro quase inaudível. Midoriya não havia contado com sua rodinha de amigos o que houve na festa de aniversário da Tsuyu — que diga-se de passagem, quase que foi um desastre total já que a alfa nem sabia da bendita — não porque não queria que eles soubessem, ou porque não achava que foi importante o suficiente para ser mencionado, mas sim porque até então Izuku ainda não sabia o que de fato sentia pelo Bakugou mais velho. Ao menos não até aquela noite.
— Meu paizinho do céu, Izuku, finalmente resolveu parar de enrolar o cara em!
— A-ah, bem, n-não foi a primeira vez.
Se da última vez Izuku não tinha certeza se elas haviam lhe ouvido ou não, nessa foi diferente. Sua voz saiu tão baixa que ele mesmo não tinha certeza se havia se escutado, mas superando mais uma vez toda e qualquer baixa expectativa que o ômega tivesse sobre o grupo que chama de melhores amigas, seus olhos esbugalhados em surpresa comprovaram que quando o assunto é fofoca, elas escutaria até mesmo surdo no meio de um furacão. Oh céus, será que agora Izuku Midoriya estaria mesmo morto?
— Merda Midoriya, quando foi que você deixou de contar coisas importantes da sua vida para a gente?
— Na verdade, quando foi que nosso menino cresceu? Até ontem estava tirando meleca do nariz com o dedo!
Tsuyu completou — horrorizada — a frase da outra alfa. O cheiro doce e almiscarado das três logo tomou conta do seu aconchegante apartamento, se espalhando e se enroscado em todos os cantos, transportando os sentimentos de confusão e agitação junto a eles. O ômega não sabia se elas fariam ou não picadinho de si, mas de uma coisa poderia ter certeza; ele não dormiria tão cedo naquela noite.

O Ômega FanfiqueiroWhere stories live. Discover now