O quarto 13 jjk • pjm

Capítulo Trinta e Seis.

Oi, gente, tudo bem? essa é a atualização de hoje.
Como sempre, espero que gostem e desculpem os erros.Boa leitura<3

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- Jimin?

- Oi mamãe! - Jimin viu sua mãe levantar-se de trás do caixa e com dificuldade ir pra frente do balcão. Jimin largou suas coisas e correu até a mesma se jogando em seus braços, a abraçando forte e enchendo seu rosto de beijos.

- Meu amor, o que faz aqui? - a senhora de cabelos pretos se afastou rindo e afagou seu rosto, vendo seus olhinhos marejados. - Porque não me avisou que vinha?

- Eu ia, mas quis fazer uma surpresa, estava morrendo de saudade. - Sorriu e a abraçou novamente.

- A Helô tá aí? - Jimin negou.

- Mamãe, tenho tanta coisa pra te contar - choramingou. - Mas eu falo depois, agora, me conta o que é isso? Porque não me contou que abriram uma cafeteria?

- Queríamos fazer surpresa. - Riu. - Você não apoiaria seu pai sair do emprego e investir todo o dinheiro nisso aqui. Nós construímos a nossa casa em cima e aqui reformamos para a cafeteria. e sabíamos que você não iria apoiar por minhas condições e por seu pai sozinho arcar com as consequências.

- Sim mamãe, mas se quisessem fazer isso mesmo, eu ajudaria, se não desse certo eu ajudaria do mesmo jeito. - A mulher apafou seus cabelos e beijou sua testa.

- Eu fico feliz filho e outra, isso me deu um ânimo, eu fico no caixa enquanto seu pai faz as coisas, temos um funcionário também é bom, estamos abertos a um mês e temos boas vendas, os adolescentes adoram vir aqui paquerar. - Jimin riu assentindo e a mulher pode notar um homem de óculos próximo a porta segurando as coisas do filho. - Quem é aquele rapaz bonito?

- Kim Min Kyu, meu vizinho, eu paguei pra ele me trazer aqui, ele é um fofo. - Sorriu e olhou para o mesmo que parecia perdido olhando a rua através da porta de vidro e voltou-se para a mãe que olhava desconfiada para o filho. Jimin arqueou a sobrancelha. - O que foi?

- Filho, posso te fazer uma pergunta? - Jimin assentiu. - Você e a Heloísa estão bem? - Jimin ficou em silêncio e suspirou. - Eu achei vocês tão distante quando vieram aqui nas férias, pareciam... estranhos...

- Eu e ela estamos nos divorciando... - Jimin abaixou a cabeça, sentiu os dedos finos de sua mãe tocar seu rosto e o ergueu fazendo olhar em seus olhos.

- Você a ama? - Jimin mordeu o lábio inferior e negou. - Imaginei. - Jimin a olhou confuso. - Meu amor, você tem quase 27 anos, eu te conheço como ninguém, mesmo vocês parecendo estar se dando bem ou só demonstrando, eu percebi que não estavam bem, na verdade, há um tempo eu percebi isso, mas nessa última vez eu tive a certeza... você estava tão indiferente, aéreo, ela parecia sem paciência, mas vocês pareciam fingir algo... eu fiquei preocupada com os dois.

- Não estávamos bem há um tempo mesmo e só pioramos... eu conheci uma pessoa incrível e me apaixonei... - A mulher assentiu. - Quando viemos aqui nas férias estava acontecendo tanta coisa, eu queria tanto te falar, mas eu tinha medo, não sei, minha vida está um inferno mamãe.

- O meu amor. - A mulher o abraçou afagando suas costas. - Aquele é o rapaz por quem está apaixonado?

- Não. - Jimin se afastou. - Eu conheci um rapaz no começo do ano, ele é lindo, a senhora iria amar ele, desde o começo ele mostrou interesse e sempre foi insistente, ele é talentoso, engraçado, carinhoso comigo e cuida de mim como se eu fosse um bebe. - Jimin sorriu com os olhinhos marejados. - Eu me apaixonei por ele e bom... eu e a Heloísa estamos nos divorciando. Ele é mais novo que eu, temos uma diferença considerável, mas o pai dele não aceita, mas eu gosto muito dele... e estamos sem nos ver a umas duas semanas e eu sinto muita falta dele, eu perdi meu emprego também e a Helô engravidou de mim quando ainda estávamos juntos. mamãe... eu queria ser um homem de postura, mas minha vida está uma bagunça, eu não sei nem por onde começar, o que fazer, eu só não quero ficar sozinho, eu penso muita coisa e eu fico louco.