Capítulo 8 Noah Gambino

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Depois de ontem daquela oferta que fiz a eles, eu saí, fui embora, tinha um outro compromisso porém não consegui fechar contrato, tudo pela demora e esse contrato seria muito bom para mim e para empresa.

Não vou mentir que fiquei bem com aquilo, eu fiquei abalado mas são coisas que acontecem. Depois disso fui para empresa e descobri que tem alguém que está desviando dinheiro da empresa, não é uma quantia grande que fará falta, mas mesmo assim é a quantia que daria para comprar um comércio e começar do zero.

Fiquei horas tentando resolver isso, até  que consegui descobrir quem fez isso, era um funcionário do setor de finanças, liguei para meus advogados no mesmo dia, e agora o cara está preso e sabe lá quando vai sair o julgamento dele, na empresa ele nao trabalha mais, vai ser difícil achar um emprego bom com o currículo que ele tem, ele era um bom funcionário mas agora não é mais.

Ontem nem cheguei a ir na boate, estava muito cansado e desanimado para ir, mas não quer dizer que não pensei na mulher mascarada que fode com meu psicológico. Estava ficando obcecado por ela, precisa descobrir quem ela é. Mas dificilmente a dona irá me contar sobre sua mais nova funcionária, então terei que descobrir do meu jeito.

Contratar novamente os serviços dele de novo.

—–———

—Você não pode dançar e ficar me provocando assim, tem coisas que eu aguento muito bem... mas te ver dançar assim me deixa louco e sem razão, desperta o meu pior lado.

—Eu sei, gosto dessa sua versao, elas sempres acabam bem no final, sempre acabamos deitados lada a lado em uma cama apos um sexo louco e selvagem. 

—Você gosta né ? gosta desse meu lado e das coisas que posso te proporcionar não é?

—Sim, eu gosto disso dos prazeres que você me dá, é fantástico.

—Vem cá dançar pra mim, dança no meu colo, me provoque ao extremo e ao final te darei o que mais anseia de mim. 

 —Eu vou adorar

Ver ela rebolando em cima de mim, me deixava ofegante, pois depois sabia que nos iamos fazer um sexo gostoso como sempre.

 —Eu preciso que pare !

—Mas por que ?

 —Porque eu irei te foder até não aguentar mais 

—Mas...

—Mas nada, tire sua roupa, com calma, acima de tudo quero apreciar seu corpo

—Não é como se você já o conhecesse.

-—Eu sei, conheço cada canto, cada pedacinho dele, conheço cada parte sua, e não é por isso que irei parar de apreciar.

—Isso soou como se eu fosse um pedaço de carne...

—Sei que isso pode parecer estranho, mas é assim como eu te vejo.

— Olha, nao me leve a mal, mas eu nao quero mais, isso soou muito estranho e eu nao quero mais, perdi totalmente a vontade de transar

—Ei desculpa, não quis dizer isso, 

—Relaxa, sei perfeitamente como os caras como vocês são.

—Eu realmente não quis dizer aquilo, foi no calor do momento 

 —Como eu disse todos sao como voce, dizem coisas erradas e se arrependem apenas para continuar o sexo, para nao pagarem em vao, mas lamento, voce nao ira conseguir nada.

—Espera, me diz pelo menos seu nome

—Afrodite

—Você dança sozinha ?

—Não me confunda com ela, eu sou bem melhor comparada a uma recém chegada, tenha uma boa noite, pois comigo você não fica mais.

— Afrodite? desculpa

Droga até nisso ela me atrapalha, estou aqui a mais ou menos três horas, e quando estava prestes a ter um final de noite prazeroso, dou uma mancada dessa, é de fuder mesmo.

Sempre fiquei com essa menina, e nunca fui de perguntar seu "nome" aqui dentro, nunca fiz isso na minha vida, nunca fui de comparar ou de sequer confundir elas aqui dentro. Afinal cada uma tinha características diferentes, umas tinham sotaque, outras já nem tinham, umas eram encorpadas e outras nem tanto, mas isso não as impediam de serem lindas. Cada uma tinha um jeito de me satisfazer, elas sabiam do que eu gostava, e elas nunca tinham rivalidade femininas por minha causa, até porque elas dividiam os clientes e o dinheiro.

Mas parece que isso mudou quando a garota nova entrou.

Sai do quarto em que estava e fui para o bar, talvez isso me ajudasse.

Sentei ao lado de uma moça, era linda por sinal, mas ela possuía uma máscara que tampava metade de seu rosto, uma situação um pouco curiosa.

Olá, tudo bem?

—Ah oi, tudo sim e com você ?

— Sua voz é linda, assim como você — tentei soar galanteador

Não exagera, mas obrigada, me diga uma coisa, você vem muito aqui?

— no começo não era muito de frequentar esses lugares, mas com o tempo aprendi a apreciar as moças de belas curvas. não irei mentir para moça, mas minha família e até eu mesmo no começo abominava essa profissão.

— Mas por que ?

Bom , sempre achei que quem entrava nessa vida, nesse tipo de trabalho era porque tinha preguiça de procurar um trabalho digno, ou porque gostavam de se exibir por aí.

— Isso soa machista, sabe disso né?

É claro que sei, mas depois que entendi o porquê disso, já não penso do mesmo modo. É um trabalho digno como qualquer outro.

Exato, mesmo sendo um bordel as mulheres trabalham dignamente pelo seu sustento, afinal se fosse um trabalho fácil elas estariam vendendo drogas, uma coisa que ganha dinheiro rápido e fácil. 

— Pois é, mas com o que você trabalha?

Bom... eu trabalho aqui 

— Sério? Nunca te vi por aqui, é olha que venho sempre 

—Eu sei, eu sempre te vejo, nas poucas iluminações desse lugar 

— Mas como?

Sou nova aqui.

— Você faz o que aqui ?

Eu danço...

Com as outras meninas ?

— Não, sou a garota nova que dança sempre apenas duas músicas por noite 

Então é você que está me fazendo perder o foco nas coisas.

Desculpe, não entendi?

— Não é nada, apenas pensei alto 

—Entendi... Preciso ir, foi bom te conhecer desconhecido 

— Espera, me diga seu nome 

—Sou Escarlate 


Doce libertinoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ